Pragas e doenças da cultura da soja

pragas e doenças da cultura da soja

A sojicultura, além de ser uma das principais atividade agrícolas do mundo, tem reflexos em diversos outros setores, por isso, os efeitos das pragas e doenças da cultura da soja podem repercutir de forma surpreendente na economia. Elas afetam a produtividade e a qualidade dos grãos, impactando da indústria de alimentos à de cosméticos. A suscetibilidade a esse tipo de ameaça está relacionada a uma combinação de fatores, incluindo as características biológicas da planta, o manejo inadequado da lavoura, a alta densidade de plantio, as condições climáticas, o uso de agrotóxicos, a poluição ambiental, etc. Portanto, o combate às pragas e doenças da cultura da soja abrange a operação de uma forma bem ampla. Algumas pragas e doenças da cultura da soja  Entre as inúmeras pragas e doenças da cultura da soja algumas se destacam: mosca branca como atua: alimenta-se da seiva das plantas, excretando um líquido açucarado que pode favorecer o crescimento de fungos, podendo, ainda, afetar a fotossíntese. Além disso, este pequeno inseto de asas brancas é vetor de vírus que podem causar diversas doenças. alguns sintomas: na fase inicial, pequenas manchas brancas ou amareladas podem aparecer nas folhas, que, com o avanço da infestação, podem apresentar um aspecto amarelado e murcho. Também é comum que elas apresentem uma substância pegajosa e brilhante, conhecida como “melada”, que é excretada pelos insetos durante a alimentação.  resultados da ação de moscas-brancas: podem causar sérios prejuízos à produção, especialmente por reduzir a  capacidade fotossintética, levando ao prejuízo do desenvolvimento e, consequentemente, da produtividade da lavoura. Como podem favorecer o desenvolvimento de fungos e servir como vetor de vírus prejudiciais à sojicultura, representam riscos multiplicados. controle: por causa da grande capacidade de adaptação e resistência a vários inseticidas químicos, as moscas-brancas estão entre as  pragas e doenças da cultura da soja de mais difícil controle. Mesmo assim, a Agrivalle chegou a uma formulação eficiente à base de Beauveria, o Auin CE, um inseticida líquido com excelente adesão ao controle de insetos sugadores, como este. podridão radicular  como atua: causada por um fungo, afeta as raízes de tal forma que pode reduzir significativamente a produção de grãos, chegando, em casos mais graves, a levar plantas jovens à morte.  alguns sintomas: os iniciais incluem o amarelecimento das folhas e a murcha das plantas. À medida que a doença se desenvolve, as raízes também vão mudando de cor e se tornam marrons. Elas ficam menores e necróticas.  resultados da podridão radicular: queda na capacidade de absorção de nutrientes e água, trazendo deficiências ao desenvolvimento e a consequente redução da produção de vagens e grãos, bem como aumento do risco de infecção por outras patologias fúngicas. controle: a ameaça da podridão radicular pode demorar a ser identificada por começar embaixo da terra, onde os olhos do agricultor não chegam. Mas o Shocker, fungicida da Agrivalle, tem alcançado bons resultados, mesmo quando os sintomas já se tornaram visíveis. nematóides  como atuam: de tamanho microscópico, estes vermes parasitam as raízes da soja, causando danos que podem comprometer o desenvolvimento da lavoura e reduzir a produtividade. alguns sintomas: crescimento reduzido das plantas, sistema radicular menos desenvolvido que o normal, presença de galhas nas raízes. Contudo, a severidade dos sintomas depende da espécie de nematoide presente, da densidade populacional e das condições ambientais. resultados da ação dos nematóides: redução da capacidade de absorção de nutrientes e água, levando a um desenvolvimento deficiente, bem como à produção reduzida de vagens e grãos e aumento do risco de infecção por outras doenças provocadas por fungos. controle: os nematóides têm sido uma preocupação crescente entre as pragas e doenças da cultura da soja, sendo responsáveis por prejuízo de R$ 26,8 bilhões só na sojicultura, segundo a SBN (Sociedade Brasileira de Nematologia). A fim de lidar com este problema, a Agrivalle desenvolveu o Profix, um Nematicida Microbiológico de ação ampla, que pode ser usado, inclusive, em sementes. antracnose da soja  como atuam: causada por um fungo que penetra nas células da planta através de pequenas lesões na superfície da folha ou do caule. Alojado, ele se desenvolve e se multiplica, especialmente se as condições climáticas forem quentes e úmidas. Durante a fase de floração, seus efeitos são agravados.  alguns sintomas: geralmente se iniciam nas folhas mais velhas da planta, mas podem podem se espalhar para outras partes, incluindo o caule, vagens e sementes. Manifestam-se através de pequenas manchas – a princípio são circulares e marrons escuras – que podem crescer e se unir. Ou seja, sem o controle adequado, pequenas lesões podem assumir boa parte de uma área da planta. resultados da ação da antracnose da soja: ao afetar as folhas, hastes e vagens, reduz a capacidade da planta realizar fotossíntese e transportar nutrientes, a ponto de provocar  queda prematura das folhas, especialmente quando as lesões se expandem rapidamente. A doença pode, ainda, afetar a qualidade dos grãos, reduzindo o teor de óleo e proteína, o que pode afetar o valor comercial da safra. Como se não bastasse, os prejuízos escalam nos casos em que as sementes são infectadas. controle: entre as pragas e doenças da cultura da soja, a antracnose é uma das mais comuns e destrutivas. Para combatê-la, a Agrivalle desenvolveu o Twixx-A, um fungicida microbiológico com duas bactérias na fórmula, uma composição única, inovadora e de alta eficácia.    Abordagem de tratamento ampla Apesar das particularidades de cada uma das pragas e doenças da cultura da soja, muitos dos cuidados com o manejo são comuns a todas. São as técnicas mais orgânicas que existem, estão à mão de todos os agricultores e, além de atuarem diretamente na prevenção, contribuem com a produtividade de modo geral. A rotação de culturas e a densidade reduzida no plantio estão entre as boas práticas de manejo na plantação de soja. Também é preciso atenção ao uso de agrotóxicos, pois em excesso, eles podem causar muitos prejuízos a esta cultura. Se precisar de qualquer orientação, a Agrivalle está aqui para te ajudar.

Podridão Radicular – o mal da raiz

No raio de visão de um produtor agrícola, há um tópico que não pode entrar num ponto cego: o risco da podridão radicular. Ao atacar a raiz, esta doença é uma ameaça séria a qualquer planta, podendo ser devastadora para toda uma área de plantio. Os principais detonadores para sua ocorrência são a umidade excessiva e a falta de ventilação no solo, mas ela pode ser causada por diversos agentes patogênicos, como fungos e bactérias, que são favorecidos por tais condições. Os indícios da podridão radicular podem ser bem visíveis, só que apenas quando a doença já está avançada – o monitoramento, portanto, precisa ser contínuo. Considerando o papel das raízes na vida de uma planta, é importante sempre ter essa patologia em mente ao notar eventos fora do padrão – do ritmo de crescimento à formação de fungos. Ameaça comum Por mais que a podridão radicular seja uma ameaça comum a qualquer lavoura, podemos identificar algumas espécies em que sua ocorrência tem maior registro: plantas da família Brassicaceae, como couve, repolho e mostarda; plantas da família Solanaceae, como tomate, pimentão e berinjela; plantas da família Cucurbitaceae, como abóbora, melão e pepino; plantas da família Leguminosae, como feijão, ervilha e soja. Em contrapartida, as espécies mais resistentes são: plantas da família Alliaceae, como cebola, alho e chalota; plantas da família Liliaceae, como alho-poró e cebolinha; plantas da família Apiaceae, como salsinha, cebolinha e endro; plantas da família Convolvulaceae, como batata-doce e abóbora-menina. Mas, aqui, vale uma ressalva: essas são apenas tendências gerais; a resistência a doenças pode variar entre espécies diversas. Além disso, é preciso considerar as condições climáticas e o nível de cuidado com a área de plantio. Em outras palavras, você pode até se guiar por essas tendências na hora de escolher o que plantar, embora nem por isso deva baixar a guarda. Sintomas da podridão radicular Um dos grandes problemas da podridão radicular é o fato de ser uma ameaça invisível nos estágios iniciais. Além disso, se sua ocorrência não estiver no check list do agricultor, ele corre o risco de confundir os sintomas com os de outras patologias ou tratar problemas secundários.  Como estamos falando de uma doença que ataca a raiz das plantas, um de seus primeiros sintomas – a mudança de coloração nas raízes – fica incógnito, escondido por camadas de terra. Quando indícios um pouco mais evidentes aparecem, o estrago pode ser irreversível ou (pior) pode ter se espalhado para outras plantas da lavoura. Uma das primeiras consequências da podridão radicular é a redução na absorção de água e de nutrientes, o que, por sua vez, afeta o ritmo de crescimento das plantas por privá-las dos recursos necessários para o desenvolvimento. Mais fracas, elas passam a ter dificuldade na produção de folhas, que podem surgir menores ou amareladas. À medida que a doença avança, temos a murcha e queda das folhas. Em alguns casos, pode-se observar a formação de fungos brancos no solo e na base da planta. Causas da podridão radicular Uma série de condições pode criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de agentes – entre eles, fungos, bactérias e vírus – que infectam as raízes das plantas, causando a podridão radicular. O ponto positivo é que, apesar da inegável influência de aspectos climáticos, boa parte do controle da situação está no manejo do solo, ou seja, nas mãos do produtor. Num solo muito compactado, por exemplo, tanto o ar como a água encontram dificuldade para circular, o que favorece o crescimento de patógenos e, consequentemente, o aumento da vulnerabilidade das plantas. Da mesma forma, os agentes causadores da podridão radicular encontram excelentes condições de sobrevivência em solos onde a umidade é excessiva. Já quando a temperatura do solo entra em pauta, é com os extremos que devemos nos preocupar. Tanto o solo muito frio como o muito quente podem favorecer os patógenos em detrimento das plantas. Paralelamente, assim como as pragas e doenças já instaladas na lavoura, a falta de nutrientes colabora com a instalação da doença. Mas é preciso cuidado com os fertilizantes, pois, quando usados em excesso, os nitrogenados representam mais uma condição favorável à podridão radicular. Em síntese, para prevenir o problema, o produtor precisa se manter vigilante quanto à umidade do solo, garantir uma boa drenagem e ventilação, além de, naturalmente, evitar o excesso de adubação nitrogenada. Práticas agrícolas sustentáveis também podem ser de grande ajuda, como adubação orgânica e controle biológico. Um bom exemplo é o Shocker, bioinsumo desenvolvido pela Agrivalle que vem alcançando excelentes resultados no combate à podridão radicular. Mesmo no manejo diário, o uso de insumos biológicos em geral podem ser aliados na prevenção pela dinâmica que eles criam na biota. Desenvolvidos a partir de microrganismos e conhecidos pela multifuncionalidade, quando somados à composição de um solo, eles tendem a harmonizar as relações de diversas formas de vida ali presentes. Tendo em mente que os sinais da podridão radicular demoram a ser visíveis, tratar a lavoura com bioinsumos é uma escolha coringa.