Sugarcane cycle – best productivity tips

ciclo da cana-de-açúcar

Para a economia brasileira, o ciclo da cana-de-açúcar é estratégico, afinal ele tem reflexos em atividades que vão muito além do agronegócio. Açúcar, bioplástico, levedura, biocombustível, bioeletricidade – todos têm origem nas lavouras espalhadas pelo país, de onde saem para fazer a roda girar na indústria alimentícia, na de transporte etc. Com dimensões continentais, o Brasil tem dois períodos de safra. Um deles ocorre no centro-sul do país, começando em abril e terminando em novembro. O outro vai de setembro a março e acontece no norte-nordeste.  Sem dúvida, essa vantagem tem parte considerável em nossa liderança mundial na produção de cana, mas há outros fatores que contribuem com isso. O ciclo da cana-de-açúcar resulta em rendimentos bem elevados, apesar de perdas comumente registradas, especialmente na colheita. Para que elas não gerem grandes prejuízos, planejamento é crucial, bem como acompanhamento para garantir uma operação precisa. Aí está mais um fator que contribui com a liderança brasileira na produção de cana. Os cultivadores que atuam no Brasil têm perfil estratégico. Focados na produtividade, eles abraçam inovações que tragam melhorias para a lavoura e seguem algumas práticas que garantem resultados positivos.  Planejamento Planejamento é a chave de qualquer negócio, inclusive na agroindústria e no ciclo da cana-de-açúcar. Aqui, salientamos dois aspectos fundamentais e que podem repercutir na qualidade da colheita.  O primeiro é mais simples e fácil de controlar. Estamos falando das variedades de cana presentes no canavial. Como cada uma delas tem características particulares, o produtor precisa considerá-las na hora de planejar cada etapa da operação. Afinal, tais particularidades definem questões como demanda por água, tipo de nutrientes ideais, época da colheita etc. O segundo aspecto essencial no planejamento do ciclo de cana-de-açúcar refere-se ao clima. Sem dúvida, trata-se de uma questão cada vez mais imprevisível, embora já possamos encontrar no mercado soluções tecnológicas que auxiliam nesse desafio.  Tecnologia a favor do ciclo da cana-de-açúcar Quando falamos em tecnologia, o desenvolvimento de soluções para a agricultura se destaca. De máquinas a insumos, passando por ferramentas que monitoram a plantação e traduzem eventos em dados, o produtor pode contar com recursos quase ilimitados para dar suporte a decisões. No entanto, é preciso ter foco para buscar aquelas mais significativas para o tipo de cultivo em questão. No caso do ciclo da cana-de-açúcar, o maquinário sempre entra em pauta nas discussões sobre o tema. De fato, as máquinas utilizadas na condução da lavoura, especialmente na colheita, têm papel estratégico na cultura de cana, mas não estão sozinhas.  Os avanços da biotecnologia têm contribuído bastante com o ciclo de cana-de-açúcar. Do combate a pragas ao incremento da biomassa, a ação de bioinsumos vem sendo aliada da produtividade de canaviais em todo o mundo.  Preparando a área de plantio Com o planejamento em ordem e sabendo com quais recursos tecnológicos você conta, é hora de iniciar a parte prática do ciclo da cana-de-açúcar, que começa com a preparação da área de plantio. Nesse sentido, os aspectos nutricionais da terra e da espécie de cana a ser cultivada serão trabalhados, adequando o solo da melhor forma. Aqui, a biotecnologia pode aprimorar alguns processos naturais, restabelecendo relações entre microrganismos que compõem a biota.  Em paralelo, a aração e a gradagem merecem atenção máxima. O mesmo vale para o cultivo da soca, por mais que exija outros tipos de cuidado, principalmente no que tange à adubação em cobertura.  Por fim, todas as precauções precisam ser tomadas com foco na germinação. Ela precisa ocorrer da melhor maneira para que possamos garantir que a touceira seja forte e produtiva. Da mesma forma, na cana instalada, queremos soqueiras com perfeitas condições de restabelecimento, capazes de trazer alta produtividade. Espaçamento Um dos aspectos técnicos mais determinantes do manejo na cultura de cana é o espaçamento entre as plantas no talhão. Ele afeta diretamente a produtividade, já que é responsável pela forma como cada linha do canavial recebe luz, água e nutrientes.  Acontece que a fisiologia do vegetal depende disso para chegar às condições ideais para gerar mais açúcar. Portanto, o rendimento da cana moída varia de acordo com a espécie plantada e com o espaçamento adotado. Em paralelo, a distância entre as plantas nos canavial precisa ser adequada às máquinas que o produtor usa para conduzir a lavoura, em especial no momento da colheita. Respeito ao tempo O tempo é a maior autoridade no ciclo da cana-de-açúcar, só que ele não segue o calendário gregoriano. Por isso, o refratômetro é um aliado indispensável para o produtor de cana. Esse é o tipo de cultura em que há um momento bem específico para a colheita, e ele é definido pelo teor de açúcar da planta. Colher antes ou depois do ponto ideal ser atingido afeta a produtividade da área de cultivo. Por isso, o produtor usa o refratômetro para checar  amostras do colmo e verificar o índice de maturação. Ciclo de vida A colheita de uma safra de cana marca o início da preparação para a próxima. Nessa cultura, o trato do solo é ininterrupto, e o equilíbrio da biota é uma jornada contínua. Nela, o produtor conta com o comprometimento da Agrivalle. Nossa contribuição vem na forma de bioinsumos que, mesmo no controle de uma praga específica, considera o solo e suas necessidades, sempre prezando por uma relação saudável com todas as formas de vida que compõem a biota. Dessa forma, reduzimos o estresse da terra, viabilizando o prolongamento da vida útil da área de cultivo.  Entre nossos bioinsumos, alguns foram pensados especificamente para o ciclo da cana-de-açúcar e a terra que o recebe, de modo que podem colaborar com sua produtividade de maneira quase customizada. Conheça alguns: Profix – nematicida biológico com amplo espectro de ação por contar com três microrganismos diferentes em sua fórmula – Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis (bactérias) e Paecilomyces lilacinus (fungo). Com isso, ele atua de diferentes modos, sendo eficaz em controlar os nematóides em diversas fases de desenvolvimento. Shocker – fungicida biológico à base de duas bactérias e um fungo, resultado de anos de pesquisa

Cotton nematode risk – are you managing your cotton crop correctly?

A cultura algodoeira é o ponto de partida de uma das cadeias produtivas mais importantes da economia mundial, a da moda.  Embora esta indústria movimente milhões e conte com uma força de trabalho gigantesca, tem entre suas principais ameaças um ser microscópico que vive embaixo da terra. Bem no início do ciclo de produção de roupas, lençóis e afins, a presença de nematóides no algodão é um pesadelo!  A cotonicultura tem lugar de destaque no cenário socioeconômico mundial, e o Brasil está entre os responsáveis pelos números do setor. Estamos entre os principais produtores mundiais de algodão, uma liderança dividida com Paquistão, Estados Unidos, Índia e China.   A produção de algodão no Brasil Hoje, temos mais de um milhão de hectares do país ocupados por algodoeiros, sendo a maior concentração nos estados de Goiás, Bahia e Mato Grosso. Vale lembrar que houve um crescimento significativo entre 2014 – quando o algodão brasileiro era cultivado em 564 mil ha – e 2019 – quando chegamos a 1,072 ha. Os bons ventos continuam soprando nessa lavoura, que espera resultados positivos na safra 2021/2022, apesar de dificuldades relacionadas ao clima. Os produtores, aliás, estão redobrando os cuidados para evitar que as incertezas geradas pelas mudanças climáticas afetem a qualidade da pluma. Além das consequências diretas de secas, chuvas e geadas fora do calendário, eles precisam lidar com seu reflexo no solo – ou melhor, precisam se adiantar a isso, garantindo que a biota esteja saudável, preparada para proteger as raízes e lidar com pragas e doenças.  A ameaça dos nematóides no algodão Vários males podem afetar o algodoeiro, entretanto identificar nematóides no algodão é uma das notícias mais desanimadoras nessa cultura. Isso porque eles afetam a área de cultivo de tal forma que deixam a planta mais suscetível a outros problemas. De fato, entre os mais de 250 agentes patogênicos prejudiciais ao algodoeiro, nenhum abala a produtividade de maneira tão significativa quanto os nematóides. Para controlá-los, há, basicamente, dois conjuntos de medidas. O primeiro é preventivo e se resume a evitar que eles entrem na área de cultivo. Para tanto, a receita é fazer rotação com plantas que não sejam suas hospedeiras, acontece que esta não é uma tarefa tão simples quanto parece.  Por mais que a rotação de culturas seja uma das formas mais eficazes no controle de nematóides no algodão, esse tipo de patógeno é tão presente na natureza que pode afetar uma gama de plantas bem grande. Geralmente, quando o produtor encontra uma espécie com as características necessárias, ela não é rentável para o negócio. Além disso, muitas variedades de alto valor agronômico são geneticamente desprovidas de defesas contra o patógeno. É aí que entram os nematicidas e o segundo método para controlar os nematóides no algodão. Nematóides no algodão – um histórico de controle Por muito tempo, os nematicidas eram conhecidos por trazerem prejuízos ao meio-ambiente e à saúde das pessoas. Mais que isso, eram classificados como sendo de alta periculosidade, tanto que muitos foram banidos do mercado. Para substituí-los, a indústria agropecuária desenvolveu opções menos tóxicas, inclusive produtos biológicos.  O êxito dos bionematicidas é bastante significativo no combate a nematóides no algodão, inclusive nas espécies mais comuns nessa cultura, como Pratylenchus brachyurus e Meloidogyne incognita. É o caso do Profix, desenvolvido pela Agrivalle. Contando com um mix de três microrganismos, ele acaba atuando de diferentes formas. Com isso, cobre um amplo espectro, conseguindo atuar em diversas fases dos nematóides. Assim, ele atua na biota de forma contínua, como em um tratamento. O Profix é um produto inovador, foi o primeiro nematicida a trazer 3 microrganismo em sua formulação –, as bactérias Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis e o fungo Paecilomyces lilacinus (Purpureocilium lilacinum). Este trio atua em associação, oferecendo, portanto, tripla proteção à área de cultivo. Uma andorinha só não faz verão Apesar de todos os avanços no desenvolvimento de nematicidas e na redução da toxicidade do produto, a eficácia no trato de nematóides no algodão ainda depende de outras práticas associadas. Portanto, garanta que os seguintes passos sejam seguidos em seu algodoeiro: Identifique o problema – quando confirmar que há nematóides no algodão, você precisa saber com qual espécie está lidando, afinal isso interfere nas medidas de combate. Como estamos falando de seres microscópicos, você vai precisar contratar um laboratório para esta avaliação. Adote rotação de culturas – alterne as espécies plantadas na área onde cultiva algodão, evitando aquelas que servem como hospedeiras do mesmo tipo de nematóides, pois isso aumentaria o risco de incidência do parasita. Mantenha equipamentos e máquinas limpos – nematóides podem ser levados de um lugar para outro, tendo os equipamentos utilizados no manejo como meio de transporte. Tanto numa pá como numa máquina, uma porção de terra contendo o parasita pode ser levada para uma parte do solo até então saudável.    Monitoramento contínuo – fique atento ao solo e às raízes, retirando amostras periodicamente e enviando-as para análises em laboratório. Essa medida deve ser tomada mesmo depois da identificação positiva do patógeno, pois acompanhar o problema, assim como sua evolução e combate, permitirá que você faça intervenções sempre que necessário e se assegure de que as medidas de controle estão funcionando.

The power of the combination of microorganisms

O impacto positivo do uso de bioinsumos na agricultura é uma realidade no agronegócio brasileiro. De fato, o setor já se beneficia do poder da combinação de microrganismos nos cuidados com a lavoura há tempo o bastante para ter um cálculo seguro das vantagens de tal prática. Nessa equação, cientistas e produtores de alimentos trilham um ciclo ininterrupto de inovação e conquistas que se apoiam no aprendizado a respeito das relações orgânicas que se desenvolvem na natureza.   Enquanto os pesquisadores seguem incansáveis no estudo das interações entre as inúmeras formas de vida no solo, a atenção de agricultores se volta para os bons resultados de quem já associa mais de um agente biológico no manejo da plantação – é a isso, afinal, que nos referimos ao falar do poder da combinação de microrganismos. Operários da agricultura sustentável Graças às relações que desenvolvem entre si, os microrganismos assumem diferentes funções no solo. Quando compreendemos essa dinâmica e passamos a adotar esses pequenos seres como ferramentas ativas no manejo da lavoura, os benefícios criam um sistema de retroalimentação entre a capacidade produtiva e o meio ambiente. Nesse sentido, é fácil entender o que coloca a microbiologia do solo entre os temas de maior interesse daqueles que desenvolvem tecnologias para o campo. Enquanto o planeta procura entender a intrincada relação entre a produção de alimentos e as mudanças climáticas, todos os elementos capazes de promover a agricultura sustentável crescem na escala de importância. No caso da combinação de microrganismos, temos a vantagem de benefícios que podem ser facilmente identificados pelos produtores. Com efeito, o agronegócio já tem dados suficientes para reconhecer e exaltar o potencial de tal prática. Quando introduzimos nossos micro-operários no sistema, reduzimos o potencial de doenças, proporcionamos mais raízes sadias, disponibilizamos mais nutrientes. Dessa forma, as plantas ficam mais preparadas para as adversidades, têm mais chances de expressar todo seu potencial e podem alcançar maior longevidade, além de melhores rendimentos.  O poder da combinação de microrganismos na prática O poder da combinação de microrganismos se materializa nos bioinsumos, produtos cuja formulação parte de um olhar sistêmico. Com efeito, encarar uma área de plantio como um sistema – composto por planta e biota do solo – muda o jogo.  A Agrivalle segue essa linha de pensamento no desenvolvimento de produtos que reúnem diferentes formas de vida de modo a aproveitar as relações entre elas para cuidar da área de cultivo.  O bio-nematicida Profix, por exemplo, conta com três organismos em sua fórmula, sendo duas as bactérias (Bacillus subtilis e Bacillus licheniformis) e um fungo (Paecilomyces lilacinus).  Juntos, eles permitem múltiplos modos de ação para o produto, além de versatilidade na hora de aplicá-lo.É assim também com o Shocker, primeiro fungicida microbiológico registrado com três microrganismos na formulação. Além dos modos de aplicação e de ação versáteis, a composição desses produtos permite que eles sejam eficazes em diferentes fases do patógeno, sempre com menor risco de resistência e alcançando maior amplitude. Eles podem, ainda, se estabelecer em diversos ambientes. A Agrivalle também inovou na combinação de microrganismos do Twixx-A, que traz uma dupla de bactérias (Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus amyloliquefaciens) em sua fórmula, sendo o primeiro fungicida foliar microbiológico com dois microrganismos, entre os registrados no Brasil. A combinação resultou num produto que se destaca no combate à antracnose. Mas não paramos por aí. Nesse momento, os pesquisadores da Agrivalle estão trabalhando em extensões para o tratamento de patologias como ascochyta, cercospora, mancha branca, entre outras. A caminho do futuro Apostar na combinação de microrganismos é dar alguns passos em direção à agricultura do futuro, além de representar um avanço nas metas estabelecidas para o meio-ambiente no Brasil.  Sintonizada com este pensamento, a Agrivalle segue investindo na pesquisa e no desenvolvimento de insumos biológicos que exploram a combinação de microrganismos em prol da produtividade no campo. Nossa linha de produtos gira em torno de quatro pilares: ativação, proteção, potencialização e revitalização do solo. Com base neles, podemos criar uma composição ideal, combinando os insumos a partir dos microrganismos que contêm e da necessidade da área agrícola a ser tratada.

Agrivalle Markets 10: September 2022

Chegamos ao nosso 10° resumo mensal em parceria com a Agrivalle, destacando aqui os fatos que  marcaram agosto e setembro de 2022 no setor, bem como os pontos para ficarmos de olho em outubro.  Agosto marcou o segundo mês consecutivo de “deflação” na economia, criando uma tendência positiva  para recuperação do país. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice  Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) recuou 0,36% no mês, sendo que em julho o indicador já havia apresentado baixa de 0,68%; assim, setembro de 2022 é o segundo mês de deflação.  Entre as categorias avaliadas, transportes  foi a que apresentou o maior impacto, com redução de 3,37%, graças às quedas nos preços dos combustíveis,  principalmente gasolina (-11,64%), etanol (-8,67%) e diesel (-3,76%); comunicações também evidenciou queda de 1,10%, com redução nos preços de planos de telefonia.  Já em alimentos e bebidas tivemos incremento de 0,24% devido aos aumentos no frango (+2,87%), queijo (+2,58%) e frutas (+1,35%), mas as  quedas no tomate (-11,25%), batata (-10,07%) e óleo de soja (-5,56%) ajudaram no equilíbrio do indicador.  Temos observado uma contínua melhoria nos indicadores econômicos dos últimos meses. Segundo o  boletim Focus do Banco Central, divulgado em 19 de setembro de 2022, a inflação, medida IPCA, deve fechar 2022 em 6,00% e em 5,01% no ano seguinte; enquanto que para a taxa Selic a expectativa do mercado se mantém em 13,75% e 11,25% para os respectivos anos.  O crescimento econômico está em tendência favorável de  alta, com Produto Interno Bruto (PIB) devendo alcançar 2,65% neste ano e 0,50% em 2023. Por sua vez, a projeção do câmbio é estável para fechamento de ambos os anos, avaliado em R$ 5,20.  O agro entre agosto e setembro de 2022 No agro mundial e brasileiro, o índice de preços dos alimentos da Agência das Nações Unidas para  Agricultura e Alimentação (FAO) caiu pelo quinto mês consecutivo, segundo dados divulgados para o mês de  agosto. O indicador apresentou queda de 2,7 pontos (1,9%) em comparação a julho, chegando a 138,0  pontos, mas ainda é 10,1 pontos (ou 7,9%) superior ao valor constatado no mesmo período de 2021.  Todos  os subíndices apresentaram queda durante o mês: cereais (-1,4%), principalmente com a redução no preço  no trigo com boas perspectivas para safra de Canadá, EUA e Rússia, além da retomada das exportações nos  portos do Mar Negro; óleo vegetais (-3,3%), carnes (-1,5%), laticínios (-2,0%) e açúcar (-2,1%).  Em nível nacional, no mês de setembro de 2022, a 12ª e última estimativa da Companha Nacional de Abastecimento (Conab), relativa à safra brasileira de grãos em 2021/22, indicou que a produção fica em 271,2 milhões de t; 200 mil t a menos  na comparação com a projeção de agosto.  Ainda assim, fechamos a safra atual com oferta 5,6% maior do  que o ciclo 2020/21. Entre as principais cadeias, no milho, a produção foi de 113,3 milhões de t (1,4 milhão  de t a menos na comparação com agosto), crescimento de 30,1%, sendo que 86,1 milhões de t (ou 76%),  corresponde a 2ª safra; 42% maior que 20/21.  Já a produção de soja ficou em 125,5 milhões de t, 9,9% inferior à passada, em virtude dos problemas com o clima durante o cultivo de verão, especialmente nos estados da  região sul. Por fim, no algodão, a oferta de pluma cresceu 8,3%, com 2,6 milhões de t registradas; era de 2,7 milhões de t em agosto e foi de 2,36 na última safra.  Já a análise do progresso de safra, divulgada também pela Conab, mostra que, até o dia 10 de setembro  de 2022, a colheita do milho 2ª safra alcançou 98,7% das áreas totais do país (era de 97,0% há um ano), ou  seja, está praticamente concluída.  As operações no algodão também foram finalizadas com 99,1% de  progresso, avanço relevante frente aos 94,0% registrados na mesma data de 2021. O relatório ainda indica  que a colheita do trigo foi iniciada no Brasil: até 10/09, 11,8% das áreas haviam sido colhidas, contra 4,7% no mesmo período do ciclo passado. Em geral, o ritmo operacional segue superior ao da última safra, o que traz  boas janelas para planejamento e semeadura do ciclo seguinte. Projeções para 2022/23 A Conab também divulgou as “Perspectivas para a Agropecuária em 2022/23”, com números tanto para  grãos como para as cadeias da pecuária de corte. Nos grãos, a produção total deve alcançar 308,3 milhões  de t, 37 milhões de t a mais na comparação com 2021/22 ou crescimento de 14%.  Já a área total deve ficar em 75,6 milhões de ha, aumento de 2,5% ou 1,8 milhão de ha adicionais. O crescimento percentual superior  na produção é resultado da alta na produtividade média nacional que passa de 3,68 para 4,08 t por ha, 11%  maior.  Em relação a área das principais culturas em 2022/23, temos: a soja terá 42,4 milhões de ha (+ 3,5%); no  milho serão semeados 22,1 milhões de ha (+ 2,5%), sendo que 16,9 milhões de ha serão cultivados em 2ª  safra (+ 3,5%); e no algodão, a projeção é de que sejam plantados 1,6 milhão de ha (+ 1,6%).  Já em termos  de produção, o cenário é o seguinte: a soja deve entregar 150,4 milhões de t (+ 21,2%); o milho, outros 125,5  milhões de t (+ 9,4%), dos quais 94,5 milhões de t serão produzidos na safrinha (+ 8,2%); e o algodão deverá  ofertar 2,9 milhões de t de pluma (+ 6,8%).  Nas cadeias da pecuária de corte, a Conab estima que em 2023 a produção de carne de frango será de  15,55 milhões de t (+ 2,5%), com exportações em 4,48 milhões de t (- 1,7%) e disponibilidade interna de 11,07  milhões de t (+ 4,2%). Como resultado da maior oferta interna, a disponibilidade deve passar de 49,4 (2022)  para 51,2 kg por habitante no ano (2023).   Na carne bovina, a produção deve alcançar 8,67 milhões de t (+ 2,9%) em 2023, com exportações  estimadas em 3,13 milhões de t de carcaça equivalente (+ 5,0%),

Understand how FBN works and why it is so important

A Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) tem participação significativa nos resultados do agronegócio. De fato, o nitrogênio (N) é considerado um dos elementos mais importantes para os sistemas biológicos porque faz parte da composição de ácidos nucleicos e proteínas que são essenciais para o desenvolvimento e crescimento das plantas. Além disso, também atua na síntese da clorofila possuindo, portanto, papel crucial na fotossíntese. E mais, é um dos nutrientes exigidos em maior quantidade pelas culturas, constituindo de 2 a 5% da matéria  seca da planta.  O nitrogênio está presente em 78% do ar que respiramos, porém os vegetais não  conseguem aproveitá-lo dessa forma. A principal via de entrada do N nesses organismos é  através da FBN. Esse processo é feito por meio de alguns tipos de bactérias – principalmente as dos gêneros Rhizobium e Bradyrhizobium – que convertem o nitrogênio atmosférico (N2) em amônia (NH3) para ser absorvível pelas plantas.   Nas raízes, essas bactérias fixadoras de nitrogênio (rizóbios) estabelecem uma  relação de simbiose com plantas leguminosas, como por exemplo a soja e o feijão,  induzindo a formação de nódulos. São nessas estruturas que esses microrganismos  utilizam uma enzima chamada nitrogenase para catalisar a redução das formas de  nitrogênio e torná-lo disponível para a cultura. Contudo, para garantir uma alta eficiência da FBN nódulos suficientes, é preciso realizar a prática de inoculação, que nada mais é do que  adicionar as bactérias benéficas na superfície das sementes que serão plantadas.   A partir da adoção dessa técnica podemos elencar diversos benefícios:  o produtor  tem economia devido ao menor uso de adubos nitrogenados;  a planta utiliza-se do nitrogênio que já está presente no ambiente, minimizando os impactos ambientais da adição de produtos sintéticos que são perdidos mais facilmente por lixiviação e  volatilização;  o uso de leguminosas como adubação verde fornece um maior teor de nitrogênio para o solo que resulta em melhoria de suas propriedades físicas, químicas e biológicas;  as bactérias são promotoras de crescimento por estimularem o desenvolvimento radicular, aumentando o potencial de produção e o suporte em situações de estresses ambientais em função dos diversos papéis que os nutrientes possuem no metabolismo das plantas.    A importância da FBN no agronegócio nacional A Embrapa estima que a FBN tenha uma contribuição global de 258 milhões de  toneladas de nitrogênio por ano, sendo o impacto na agricultura avaliado em cerca de 60  milhões de toneladas. Tendo em vista o preço dos fertilizantes neste ano, em torno de 17  bilhões de dólares anuais deixam de ser gastos com nitrogenados, além de serem  mitigados mais de 200 milhões de toneladas de CO2 equivalente olhando apenas para a  cultura da soja com o uso de inoculantes.  Outrora, esse processo biológico possuía um importante papel diante os desafios da  recuperação de áreas degradadas, especialmente onde o uso intensivo do solo resultou na perda de matéria orgânica e produtividade.  Atualmente, o Brasil ocupa a liderança no aproveitamento dos benefícios da FBN na soja e a tendência é que a aplicação desses insumos seja cada vez maior por serem produtos naturais, altamente eficientes e com  relação custo-benefício bastante favorável. No contexto dos sistemas regenerativos, melhorar o ambiente solo para otimizar os resultados da FBN é uma boa prática que traz  múltiplos ganhos e propicia um desenvolvimento sustentável da produção.    O texto Entenda como funciona a FBN e porque ela é tão importante foi escrito por: Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio.   Vinícius Cambaúva é associado na Markestrat Group, formado em Engenharia Agronômica pela FCAV/UNESP e aluno de mestrado na FEA/USP em Ribeirão Preto – SP.  Beatriz Papa Casagrande é consultora na Markestrat Group, graduada em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP e aluna de mestrado na FEA/USP em Ribeirão Preto – SP. 

Have you ever imagined what comes beyond sustainable? Discover Regenerative Systems

As transformações do macroambiente, seja por questões sanitárias, fatores  geopolíticos ou a evolução constante do pensamento sustentável e consumo consciente,  impactam diretamente na produção e condução das atividades agrícolas.  Quando falamos em sustentabilidade, podemos pensar em um longo processo  histórico que demandou e vem exigindo cada vez mais um amadurecimento da consciência humana para lidar com a grande velocidade do desenvolvimento econômico e tecnológico, que se não for bem gerido e utilizado de maneira consciente, pode tornar os desastres  ambientais cada vez mais frequentes.  De uma maneira geral, um dos principais paradigmas do agronegócio está na  utilização de recursos naturais e a relação que este uso tem com a preservação da  biodiversidade e dos ecossistemas. Nesse sentido, esse novo olhar para a forma de  produzir consolida novos modelos de negócios por meio de oportunidades com inovações disruptivas para a agricultura mundial, onde o manejo sustentável se alia à capacidade produtiva. Assim, é pautado em uma visão integrada do meio ambiente e da produção, impactando diretamente na competitividade do agro brasileiro de modo que se torna estratégico para agricultores interessados em manter ou melhorar sua rentabilidade.    Rumo a uma agricultura cada vez mais sustentável  Novos modelos de produção baseados em ações que protejam a natureza e a saúde animal e humana estão se tornando cada vez mais relevantes. Dessa forma, a  implementação de sistemas regenerativos tem potencial para liderar a transformação produtiva para além de uma atitude sustentável. Baseados na restauração da natureza, podem tornar a agricultura uma solução para os problemas ambientais, agregando vida ao ecossistema para que o ambiente possa expressar sua capacidade de regeneração e estruturação, impulsionando a construção de uma melhor qualidade de vida no planeta.  O uso racional dos recursos da natureza, a redução de agroquímicos e a  incorporação de produtos biológicos que realizam a manutenção de microrganismos  benéficos ao desenvolvimento e proteção das culturas são alguns dos pilares da  regeneração, o que aumenta a biodiversidade do sistema produtivo como um todo, por meio da vida como fonte geradora de vida. Como consequência, ultrapassa o manejo  sustentável, trazendo não só resiliência ambiental como, também econômica.  O amplo alcance dos sistemas regenerativos Incorporar uma consciência sustentável ao manejo das lavouras é estratégico para o agronegócio brasileiro.  A partir de uma visão ampla sobre como os sistemas regenerativos podem gerar impactos positivos para as mais diversas esferas da sociedade e do planeta, entendemos  que esse novo modelo de produzir possibilita uma relação mais harmônica entre os  indivíduos, a natureza e as diferentes áreas da atuação humana, uma vez que enxerga o  ecossistema com uma conexão mais profunda entre as diferentes formas de vida e o  patrimônio natural que será deixado para as gerações futuras. Além disso, é preciso ter em mente que parte fundamental da regeneração dos  modelos de produção é o solo, responsável pelos serviços ecossistêmicos imprescindíveis  para a continuidade da vida. Manter a fertilidade e a saúde do solo requer um esforço de  gestão consciente que traz ganhos desde o produtor até o consumidor final. Chegou a hora e a vez de uma nova visão produtiva sustentável e você não deveria ficar de fora!    O texto Você já imaginou o que vem além do sustentável? Conheça os Sistemas  Regenerativos foi escrito por: Marcos Fava Neves é Professor Titular (em tempo parcial) das Faculdades de Administração da USP em Ribeirão Preto e da EAESP/FGV em São Paulo, especialista em planejamento estratégico do agronegócio.   Vinícius Cambaúva é associado na Markestrat Group, formado em Engenharia Agronômica pela FCAV/UNESP e aluno de mestrado na FEA/USP em Ribeirão Preto – SP.  Beatriz Papa Casagrande é consultora na Markestrat Group, graduada em Engenharia Agronômica pela ESALQ/USP e aluna de mestrado na FEA/USP em Ribeirão Preto – SP. 

Bioinputs in cotton cultivation – allies of high Brazilian productivity

Capaz de promover o desenvolvimento da cultura e a interação entre ambiente e organismos vivos, a aplicação de bioinsumos no cultivo de algodão ajuda a garantir o sucesso do setor de cotonicultura no Brasil Quinto maior produtor de algodão no mundo, o Brasil tem potencial para se tornar líder do mercado global nos próximos anos. Para a safra 2022/23, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima que o país colherá 2,92 milhões de toneladas de pluma, 14,5 % acima dos 2,55 milhões colhidos em 2021/22. Diante de números tão positivos, existe a necessidade de redobrar os cuidados com as pragas que ameaçam as lavouras.  A boa notícia é que o mercado de biológicos também está em ascensão e tem se destacado como um forte aliado no combate a fungos, insetos e, em especial, aos nematóides, como explica Luiz Cláudio Micelli, agrônomo e gerente de produtos para cereais da Agrivalle. Os nematóides são capazes de afetar uma variedade de plantas considerável e, para controlá-los, é preciso uma série de intervenções associadas, como a rotação de culturas e o uso de biodefensivos.  “O Profix, defensivo biológico desenvolvido pela Agrivalle, desempenha um papel importante por dispor de um mix de três microrganismos capazes de atuar nas diferentes fases de desenvolvimento das pragas e, ainda, melhorar a biota do solo”, explica.  Os benefícios de apostar nos bioinsumos no cultivo de algodão, contudo, vai além da defesa contra nematóides. Por que usar bioinsumos no cultivo de algodão? O uso de bioinsumos no cultivo de algodão contribui fortemente com o controle de problemas que prejudicam o plantio, por isso vem ganhando adeptos. Os bons resultados já podem ser vistos nas plantações de Minas Gerais, estado considerado referência em controle biológico no cultivo da fibra. Manejando insumos biológicos de forma estratégica, os agricultores mineiros desenvolveram um sistema de produção bastante sustentável. Com isso, reduziram o uso de agroquímicos e desfrutaram de outras vantagens, como o aumento da produtividade, da saúde do solo, resultando em uma pluma de qualidade superior. O especialista acrescenta que os benefícios do uso bioinsumos no cultivo de algodão vão além da lavoura e impactam o ecossistema como um todo. “Nota-se o aumento no número de polinizadores, em especial das abelhas, bem como da população de inimigos naturais de pragas prejudiciais à safra de algodão”, pontua. É exatamente este o raciocínio por trás dos insumos biológicos: por serem desenvolvidos a partir da combinação de microrganismos e da interação entre as inúmeras formas de vida, essas relações se desencadeiam entre si e se tornam ferramentas ativas no manejo. É o caso do Algon e do Raizer, bioestimulantes com extrato de algas e aminoácidos com propriedades que auxiliam no desenvolvimento vegetativo da cultura, permitindo que a planta suporte adversidades climáticas.     O portfólio da Agrivalle inclui ainda o Shocker, primeiro fungicida microbiológico registrado com três microrganismos na formulação. É assim também com Twixx-A, uma opção diferenciada pela combinação de duas cepas de Bacillus amyloliquefacien. “Outra inovação está no biológico à base de Beauveria, o Auin CE, que tem como diferencial a sua formulação líquida em um concentrado emulsionável, promovendo melhor adesão ao controle de insetos sugadores”, explica.   Em síntese, a aplicação de bioinsumos no cultivo de algodão contribui com a boa posição do Brasil entre os produtores da fibra, afinal, utilizados de maneira estratégica repercutem tanto na produtividade como na qualidade da fibra. Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração. Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Ingrid Ribeiro – ingrid@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99785-7001 Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99766-2825

Multifunctionality of bioinputs – a path to efficiency in grain culture

Capazes de atuar contra doenças e pragas que afetam as lavouras, os insumos biológicos agem em conjunto com a natureza, potencializam qualidades e protegem a plantação de agentes causadores de prejuízos. A Agrivalle oferece um extenso portfólio de produtos, onde a multifuncionalidade dos bioinsumos se transforma em aliada do produtor. Tornando os sistemas agropecuários brasileiros mais eficientes do ponto de vista econômico e ambiental, os insumos biológicos estão em ascensão no Brasil. Atuando como biodefensivos, biofertilizantes e bioestimulantes, os produtos permitem ampla atuação em todo o ciclo de produção de uma cultura, desde a preparação do solo até o combate de pragas e doenças. Nos campos de soja, por exemplo, a adoção de biológicos cresceu 40% na área plantada entre as safras de 2015 a 2021, e as vantagens da multifuncionalidade dos bioinsumos estão relacionados a este dado.  Como o próprio nome diz, esses insumos são produzidos a partir de materiais vegetais, animais ou microbianos e podem ser utilizados de maneira mais harmônica com a plantação. São usados para melhorar a microbiota do solo, atuando também na sua fertilidade e no controle de pragas e doenças em diferentes tipos de lavouras.  Refletindo a multifuncionalidade dos bioinsumos, Luiz Cláudio Micelli, agrônomo e gerente de produtos para cereais da Agrivalle, explica que o uso destes insumos possibilita aos produtores ganhos indiretos. “Às vezes, ao trabalhar com biológicos para sanar um problema, identifica-se um reflexo positivo em outro. Um produto para biocontrole de um patógeno, como os nematóides ou as pragas aéreas, pode atuar como fungicida de solo”. O especialista acrescenta ainda que muitas dessas bactérias conseguem produzir hormônios e substâncias que acabam por estimular o aumento da densidade de pelos radiculares, da taxa de aparecimento de raízes secundárias e da superfície radicular, melhorando, assim, a absorção de nutrientes e de água. “Diante dessa reação em cadeia, a planta é beneficiada com maior capacidade produtiva, além de se tornar mais resistente aos desafios ambientais”, pontua. O meio ambiente na multifuncionalidade dos bioinsumos Os produtores também estão conectados às novas tecnologias e buscando práticas mais sustentáveis. E esses são, definitivamente, diferenciais que os biológicos são capazes de entregar. O avanço em suas formulações, praticidade e segurança no uso contribui com a multifuncionalidade dos bioinsumos e tem atraído mais profissionais que já enxergam vantagens sistêmicas e aumento de produtividade ao incluir este tipo de tecnologia em seu manejo. Para Micelli, os insumos biológicos são meios importantes de garantir a produtividade e afastar as doenças e pragas das lavouras, com o diferencial de não causar contaminação ao meio ambiente. “Com o início da safra de grãos, esse é o momento de proteger a lavoura e os bioinsumos são importantes aliados”. Resumidamente, a multifuncionalidade dos bioinsumos deixa uma marca positiva tanto na plantação como no meio ambiente. Indicações  Em seus produtos, a Agrivalle trabalha para potencializar os benefícios da multifuncionalidade dos bioinsumos. Dentre as soluções biológicas disponíveis em nosso portfólio para a cultura de soja, milho e cereais, está o Profix, nematicida com combinação de três microrganismos. Ele é capaz de garantir maior consistência e segurança contra os nematóides mais nocivos ao cultivo de grãos, pois atua em todo o ciclo de desenvolvimento, desde o parasitismo dos ovos, competição e antibiose. Também se destaca o Shocker, fungicida com combinação de três microrganismos, que promove maior espectro de ação, capaz de combater o Rhizoctonia solani (podridão de raiz), o Fusarium spp (raiz murcha ou fusariose), o Macrophomina sp (podridão cinzenta de caule) e o Sclerotinia sclerotiorum (mofo branco). É de fácil manejo e sua aplicação pode ser realizada tanto em sulco, no tratamento de sementes, quanto em pulverização.  Luiz Cláudio Micelli explica que a utilização de Profix e Shocker resulta em seis distintas cepas de microrganismos, uma das mais completas soluções biológicas de fungicidas de solo para soja e milho.  Ainda no segmento de fungicidas, o Twixx-A é uma opção diferenciada pela combinação de duas cepas de Bacillus amyloliquefaciens, garantindo melhor proteção e espectro de controle das doenças da soja. “Não é fitotóxico, além de ter poderosa ação fitotônica, o que reflete em maior produtividade da cultura”, orienta o especialista.  Já para o combate de insetos, o inseticida biológico à base de Beauveria, Auin CE tem como diferencial a sua formulação líquida em um concentrado emulsionável que promove melhor adesão ao controle de insetos sugadores, como a mosca branca, na soja, e a cigarrinha do milho. Além desses, o Algon e o Raizer, que são biofertilizantes ou fertilizantes organomineral com extrato de algas e aminoácidos, possuem propriedades que auxiliam no desenvolvimento vegetativo da cultura, permitindo que a planta suporte adversidades climáticas.   Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração.   Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Ingrid Ribeiro – ingrid@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99785-7001 Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99766-2825

Multifuncionalidade dos bioinsumos – um caminho para a eficiência na cultura de grãos

Capazes de atuar contra doenças e pragas que afetam as lavouras, os insumos biológicos agem em conjunto com a natureza, potencializam qualidades e protegem a plantação de agentes causadores de prejuízos. A Agrivalle oferece um extenso portfólio de produtos, onde a multifuncionalidade dos bioinsumos se transforma em aliada do produtor. Tornando os sistemas agropecuários brasileiros mais eficientes do ponto de vista econômico e ambiental, os insumos biológicos estão em ascensão no Brasil. Atuando como biodefensivos, biofertilizantes e bioestimulantes, os produtos permitem ampla atuação em todo o ciclo de produção de uma cultura, desde a preparação do solo até o combate de pragas e doenças. Nos campos de soja, por exemplo, a adoção de biológicos cresceu 40% na área plantada entre as safras de 2015 a 2021, e as vantagens da multifuncionalidade dos bioinsumos estão relacionados a este dado.  Como o próprio nome diz, esses insumos são produzidos a partir de materiais vegetais, animais ou microbianos e podem ser utilizados de maneira mais harmônica com a plantação. São usados para melhorar a microbiota do solo, atuando também na sua fertilidade e no controle de pragas e doenças em diferentes tipos de lavouras.  Refletindo a multifuncionalidade dos bioinsumos, Luiz Cláudio Micelli, agrônomo e gerente de produtos para cereais da Agrivalle, explica que o uso destes insumos possibilita aos produtores ganhos indiretos. “Às vezes, ao trabalhar com biológicos para sanar um problema, identifica-se um reflexo positivo em outro. Um produto para biocontrole de um patógeno, como os nematóides ou as pragas aéreas, pode atuar como fungicida de solo”. O especialista acrescenta ainda que muitas dessas bactérias conseguem produzir hormônios e substâncias que acabam por estimular o aumento da densidade de pelos radiculares, da taxa de aparecimento de raízes secundárias e da superfície radicular, melhorando, assim, a absorção de nutrientes e de água. “Diante dessa reação em cadeia, a planta é beneficiada com maior capacidade produtiva, além de se tornar mais resistente aos desafios ambientais”, pontua. O meio ambiente na multifuncionalidade dos bioinsumos Os produtores também estão conectados às novas tecnologias e buscando práticas mais sustentáveis. E esses são, definitivamente, diferenciais que os biológicos são capazes de entregar. O avanço em suas formulações, praticidade e segurança no uso contribui com a multifuncionalidade dos bioinsumos e tem atraído mais profissionais que já enxergam vantagens sistêmicas e aumento de produtividade ao incluir este tipo de tecnologia em seu manejo. Para Micelli, os insumos biológicos são meios importantes de garantir a produtividade e afastar as doenças e pragas das lavouras, com o diferencial de não causar contaminação ao meio ambiente. “Com o início da safra de grãos, esse é o momento de proteger a lavoura e os bioinsumos são importantes aliados”. Resumidamente, a multifuncionalidade dos bioinsumos deixa uma marca positiva tanto na plantação como no meio ambiente. Indicações  Em seus produtos, a Agrivalle trabalha para potencializar os benefícios da multifuncionalidade dos bioinsumos. Dentre as soluções biológicas disponíveis em nosso portfólio para a cultura de soja, milho e cereais, está o Profix, nematicida com combinação de três microrganismos. Ele é capaz de garantir maior consistência e segurança contra os nematóides mais nocivos ao cultivo de grãos, pois atua em todo o ciclo de desenvolvimento, desde o parasitismo dos ovos, competição e antibiose. Também se destaca o Shocker, fungicida com combinação de três microrganismos, que promove maior espectro de ação, capaz de combater o Rhizoctonia solani (podridão de raiz), o Fusarium spp (raiz murcha ou fusariose), o Macrophomina sp (podridão cinzenta de caule) e o Sclerotinia sclerotiorum (mofo branco). É de fácil manejo e sua aplicação pode ser realizada tanto em sulco, no tratamento de sementes, quanto em pulverização.  Luiz Cláudio Micelli explica que a utilização de Profix e Shocker resulta em seis distintas cepas de microrganismos, uma das mais completas soluções biológicas de fungicidas de solo para soja e milho.  Ainda no segmento de fungicidas, o Twixx-A é uma opção diferenciada pela combinação de duas cepas de Bacillus amyloliquefaciens, garantindo melhor proteção e espectro de controle das doenças da soja. “Não é fitotóxico, além de ter poderosa ação fitotônica, o que reflete em maior produtividade da cultura”, orienta o especialista.  Já para o combate de insetos, o inseticida biológico à base de Beauveria, Auin CE tem como diferencial a sua formulação líquida em um concentrado emulsionável que promove melhor adesão ao controle de insetos sugadores, como a mosca branca, na soja, e a cigarrinha do milho. Além desses, o Algon e o Raizer, que são biofertilizantes ou fertilizantes organomineral com extrato de algas e aminoácidos, possuem propriedades que auxiliam no desenvolvimento vegetativo da cultura, permitindo que a planta suporte adversidades climáticas.   Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração.   Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Ingrid Ribeiro – ingrid@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99785-7001 Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99766-2825

Bioinsumos no cultivo de algodão – aliados da alta produtividade brasileira

Capaz de promover o desenvolvimento da cultura e a interação entre ambiente e organismos vivos, a aplicação de bioinsumos no cultivo de algodão ajuda a garantir o sucesso do setor de cotonicultura no Brasil Quinto maior produtor de algodão no mundo, o Brasil tem potencial para se tornar líder do mercado global nos próximos anos. Para a safra 2022/23, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) estima que o país colherá 2,92 milhões de toneladas de pluma, 14,5 % acima dos 2,55 milhões colhidos em 2021/22. Diante de números tão positivos, existe a necessidade de redobrar os cuidados com as pragas que ameaçam as lavouras.  A boa notícia é que o mercado de biológicos também está em ascensão e tem se destacado como um forte aliado no combate a fungos, insetos e, em especial, aos nematóides, como explica Luiz Cláudio Micelli, agrônomo e gerente de produtos para cereais da Agrivalle. Os nematóides são capazes de afetar uma variedade de plantas considerável e, para controlá-los, é preciso uma série de intervenções associadas, como a rotação de culturas e o uso de biodefensivos.  “O Profix, defensivo biológico desenvolvido pela Agrivalle, desempenha um papel importante por dispor de um mix de três microrganismos capazes de atuar nas diferentes fases de desenvolvimento das pragas e, ainda, melhorar a biota do solo”, explica.  Os benefícios de apostar nos bioinsumos no cultivo de algodão, contudo, vai além da defesa contra nematóides. Por que usar bioinsumos no cultivo de algodão? O uso de bioinsumos no cultivo de algodão contribui fortemente com o controle de problemas que prejudicam o plantio, por isso vem ganhando adeptos. Os bons resultados já podem ser vistos nas plantações de Minas Gerais, estado considerado referência em controle biológico no cultivo da fibra. Manejando insumos biológicos de forma estratégica, os agricultores mineiros desenvolveram um sistema de produção bastante sustentável. Com isso, reduziram o uso de agroquímicos e desfrutaram de outras vantagens, como o aumento da produtividade, da saúde do solo, resultando em uma pluma de qualidade superior. O especialista acrescenta que os benefícios do uso bioinsumos no cultivo de algodão vão além da lavoura e impactam o ecossistema como um todo. “Nota-se o aumento no número de polinizadores, em especial das abelhas, bem como da população de inimigos naturais de pragas prejudiciais à safra de algodão”, pontua. É exatamente este o raciocínio por trás dos insumos biológicos: por serem desenvolvidos a partir da combinação de microrganismos e da interação entre as inúmeras formas de vida, essas relações se desencadeiam entre si e se tornam ferramentas ativas no manejo. É o caso do Algon e do Raizer, bioestimulantes com extrato de algas e aminoácidos com propriedades que auxiliam no desenvolvimento vegetativo da cultura, permitindo que a planta suporte adversidades climáticas.     O portfólio da Agrivalle inclui ainda o Shocker, primeiro fungicida microbiológico registrado com três microrganismos na formulação. É assim também com Twixx-A, uma opção diferenciada pela combinação de duas cepas de Bacillus amyloliquefacien. “Outra inovação está no biológico à base de Beauveria, o Auin CE, que tem como diferencial a sua formulação líquida em um concentrado emulsionável, promovendo melhor adesão ao controle de insetos sugadores”, explica.   Em síntese, a aplicação de bioinsumos no cultivo de algodão contribui com a boa posição do Brasil entre os produtores da fibra, afinal, utilizados de maneira estratégica repercutem tanto na produtividade como na qualidade da fibra. Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração. Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Ingrid Ribeiro – ingrid@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99785-7001 Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99766-2825