A importância da biodiversidade na agricultura

Já faz algum tempo que o vocabulário agrícola incorporou termos como sustentabilidade, reflorestamento e economia verde. Podemos dizer, sem receio, que isto é uma evidência da conscientização sobre o papel do meio ambiente no setor. Embora ainda exista alguma resistência, ela vem se reduzindo a olhos vistos e, dia a dia, empresários do agronegócio reconhecem o papel da biodiversidade na agricultura.                 Hoje, estamos bem mais cientes de como a dinâmica da natureza é repleta de intercâmbios entre os diversos tipos de agentes que compõem a vida no planeta. Cada um deles, assim como as relações que desenvolvem entre si, cumpre um papel, e sempre que nossas ações afetam o processo, o equilíbrio entra em risco.                   No campo, quando observamos com atenção o que acontece no ecossistema ao nosso redor e fazemos conexões com o que ocorre numa plantação, tal dinâmica fica bem evidente. Assim, compreender a ação da biodiversidade na agricultura é tão estratégico quanto escolher uma espécie para plantar ou definir como o manejo será realizado. De fato, este entendimento ajuda a otimizar o planejamento e a operação na lavoura.                                        Benefícios da biodiversidade na agricultura O solo é um grande viveiro, habitat de onde brotam plantas e onde microrganismos convivem. Quando falamos da biodiversidade na agricultura, ele abriga apenas uma parcela dos benefícios que o meio-ambiente traz para o setor, numa colaboração que se reflete na operação e nos resultados práticos dos negócios. Se você pensa que tal colaboração é acessória ou indireta, depois desta leitura, vai compreender que a questão ambiental e os interesses financeiros imediatos do agro estão fortemente relacionados. Os movimentos da natureza, afinal, podem ditar a produtividade, especialmente em tempos de imprevisibilidades climáticas. Além disso, em sintonia com eles, o agricultor consegue usá-los a favor da plantação e, assim, reduzir custos.         O berço da polinização Um dos papéis da biodiversidade na agricultura diz respeito à polinização.  Embora os produtores selecionem e plantem sementes específicas, à sua escolha, animais como as abelhas e os pássaros, entre outros, prestam um apoio essencial à lavoura. Ao levar o pólen de uma planta para a outra, eles contribuem com o  aumento da produtividade e com melhorias na qualidade dos alimentos. Além disso, num ciclo virtuoso, acabam por promover a diversidade genética e a sustentabilidade no agronegócio.       Controle de pragas harmônico Equilíbrio é palavra de ordem nas dinâmicas da natureza. Nesse sentido, o maniqueísmo não tem lugar. Todas as espécies podem contribuir de maneira positiva a depender do contexto, e é assim que a ação da biodiversidade na agricultura é colocada em prática no controle de pragas. Este, aliás, é o raciocínio por trás dos bioinsumos. Produzidos a partir de organismos vivos, eles potencializam as relações entre as plantas, as formas de vida presentes no solo e aquelas que compõem sua formulação. Em síntese, usar a biodiversidade a favor da lavoura é usar os inimigos naturais de um patógeno para combatê-lo e, da mesma forma, aproveitar as relações harmônicas entre organismos da área de cultivo para estimular o crescimento, a nutrição e outras necessidades das plantas.       União de forças pela fertilidade do solo Por este mesmo caminho, a contribuição da biodiversidade na agricultura se estende ao potencial de produção do solo. Ele está repleto de microrganismos que ajudam na ciclagem e na disponibilidade de nutrientes. Em paralelo, a diversidade de plantas e a cobertura vegetal contribuem para a formação de matéria orgânica, melhorando a estrutura do solo e sua capacidade de reter água e nutrientes. Esse conjunto determina o nível de fertilidade e de produção da área.                Lições de Darwin Quando falamos do papel da biodiversidade na agricultura em termos de resiliência e adaptação, é impossível não lembrar de Darwin e suas pesquisas. A variedade genética que alcançamos ao somar as plantas cultivadas com aquelas que crescem da natureza independente da intervenção humana é uma das chaves da agricultura do futuro. Juntas, elas formam uma importante fonte de genes para, ao longo do tempo, oferecer a capacidade de adaptação necessária à sobrevivência diante das mudanças ambientais. A partir daí, é possível desenvolver espécies agrícolas mais resistentes a doenças, pragas e condições climáticas adversas.      Diversidade de serviços Em suma, os animais e a vegetação natural nos arredores das áreas de cultivo servem como garantia de vida, mas não se trata apenas de evolução genética, polinizadores e microrganismos combatendo pragas ou nutrindo solos e plantas. A biodiversidade fornece estabilidade e resiliência não só às plantações, mas ao agronegócio como um todo. Os ecossistemas naturais fornecem serviços fundamentais para a agricultura. As florestas e as áreas úmidas, por exemplo, atuam como filtros naturais, purificando a água utilizada na irrigação. As áreas naturais também ajudam a regular o clima local, fornecendo sombra, reduzindo a evaporação e criando microclimas favoráveis para uma espécie ou outra. Entendeu porque o vocabulário agrícola absorveu os termos relacionados ao meio ambiente? A questão vai além de uma moda ou de um ideal, trata-se da sobrevivência do setor a longo prazo e do aprimoramento de alimentos safra a safra. A Agrivalle faz parte do círculo virtuoso da biodiversidade na agricultura, e estamos prontos para conversar com você sobre isso.

Nematoides na plantação de soja

Os nematoides  na plantação de soja representam um dos maiores desafios para os produtores brasileiros. Estes vermes microscópicos se alimentam das raízes das plantas, que acessam a partir do solo e da água, dois de seus habitats preferidos. É assim que eles roubam nutrientes fundamentais para o desenvolvimento de grãos saudáveis. Como se não bastasse, enquanto se alimentam das substâncias nutritivas do vegetal, esta praga solta toxinas que vão diretamente para dentro das células da planta e favorece a ação de fungos. Ao atacar a lavoura de uma forma tão agressiva em sua origem e principal fonte de nutrição, os nematoides  na plantação de soja provocam uma gama de danos bastante ampla, atingindo em cheio a produtividade. Para proteger a área de cultivo é imprescindível monitorar pontos críticos da sojicultura – água e nutrientes, manejo, ciclo de crescimento – e os sintomas da atividade desses pequenos vermes. Prejuízos da ação dos nematoides  na plantação de soja A Sociedade Brasileira de Nematologia acompanha de perto os efeitos dos nematoides  no agronegócio nacional. Suas análises indicam que os prejuízos do sojicultor giram em torno de R$ 26,8 bilhões, cifra condizente com a amplitude da ação da praga e de seus reflexos, que vão da redução da produtividade à perda de área cultivável. Os danos causados pelos nematoides  podem incluir: Redução de produtividade: quando há uma infestação de nematoides  na plantação de soja, os vegetais perdem substâncias nutritivas para a praga, por isso tendem a apresentar uma estatura menor, número reduzido de vagens e de grãos, levando a quedas na produtividade. Má qualidade dos grãos: além da redução na quantidade de grãos produzidos, as plantas de soja infestadas por nematoides  também costumam ter grãos de menor tamanho e qualidade inferior, o que afeta diretamente o valor comercial do produto. Custos de controle: a presença de nematoides  na plantação de soja requer cuidados especiais com o manejo, muitas vezes exigindo mudanças nas práticas culturais e a implementação de técnicas que colaborem com o combate à praga. Em paralelo, o produtor precisa adotar medidas de controle específicas, a exemplo da compra e da aplicação de nematicidas Estas ações, naturalmente, podem aumentar os custos de produção. Despesas com tratamentos: além dos custos com o controle imediato da infestação de nematoides  na plantação de soja, muitas vezes há danos residuais que ameaçam a produtividade futura. De fato, é comum que estes parasitas persistam no solo por longos períodos. Para mitigar tal risco, os agricultores precisam investir em cuidados perenes, adotando medidas que evitem a reincidência, incluindo aquisição de sementes tratadas, entre outras iniciativas de controle. perda de área cultivável: quando uma área de cultivo é tomada por nematoides , suas características são alteradas de tal forma que ela pode ser inutilizada. Trata-se de um patógeno de eliminação difícil, cuja presença pode limitar as opções de rotação de culturas, uma prática comum para manter a saúde da lavoura e reduzir a pressão de pragas e doenças. Além disso, algumas espécies deste parasita podem formar cistos no solo, onde depositam ovos resistentes que chegam a ficar ali por anos. São tantas as dificuldades que alguns agricultores chegam a optar por abandonar a área em função dos custos e obstáculos para torná-la produtiva de novo. A ameaça que os nematoides  na plantação de soja representam para o agronegócio é inquestionável. Segundo o Canal Rural, a cada 10 safras de soja produzidas no Brasil, uma é perdida por causa de nematoides . Em termos financeiros, isso significa R$ 374 bilhões de prejuízo para a sojicultura nacional. Sem dúvida, um cenário alarmante, mas que pode ser revertido com monitoramento aliado ao combate e a prevenção. Toda a cadeia produtiva da indústria agrícola está empenhada em buscar soluções para a alta incidência de nematoides  na plantação de soja, bem como em outras culturas. O controle deste patógeno, afinal, depende de um mix de ações, que envolve técnicas de plantio a limpeza de equipamentos. Nesse contexto, graças a sua multifuncionalidade, os bioinsumos assumem um papel importante no controle da praga e no tratamento de áreas de cultivo afetadas. Um bom exemplo é o nematicida microbiológico Profix, que age em diferentes estágios de vida do nematoide. Em outras palavras, ao ser aplicado numa área infestada, ele atua no controle do parasita da fase de ovo à sua forma adulta.  Sua ação pode ser reforçada com o uso do Algon, que potencializa o desenvolvimento dos vegetais ao associar bioestimulantes indispensáveis para a fotossíntese e a translocação de fotoassimilados. Assim, enquanto e nematoides  na plantação de soja agem no sequestro de nutrientes, ele reforça e dá suporte a processos essenciais para a saúde da planta.Essas soluções fazem parte do portfólio da Agrivalle, que conta com vários bioinsumos qualificados para compor um mix de combate aos nematoides . Nossa equipe está pronta para montar uma seleção personalizada para a sua área de cultivo, é só entrar em contato.

4 doenças do solo para manter distância

O solo é a principal ferramenta da agricultura, representando um grande celeiro de vida.  Na agricultura, a vida do solo tem uma influência direta nas características físicas, químicas e biológicas do solo, influenciando a produtividade e qualidade das colheitas. O solo é o habitat de uma grande diversidade de microrganismos que atuam na transformação e decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e fluxo de energia do solo.  Um ambiente ambíguo Por mais paradoxal que seja, a cura e a causa das doenças do solo habitam o mesmo lugar. Na parte oculta da lavoura, microrganismos prejudiciais e benéficos às plantas se relacionam com elas e entre si. Neste convívio, portanto, alguns assumem o papel patógenos, enquanto outros ajudam a combatê-los. A ambiguidade do habitat de plantio exige atenção do agricultor, afinal, ele precisa se proteger das ameaças sem eliminar os microrganismos com potencial de colaborar com a plantação. Assim, é mandatório que conheça sua área de cultivo. Tal conhecimento é o ponto de partida para a prevenção, o monitoramento e o manejo adequado das doenças do solo, bem como para a consequente minimização de seus impactos nas culturas agrícolas. Doenças do solo em contexto A variedade de microrganismos vivendo sob a terra reúne inúmeras espécies. São fungos, bactérias, vírus, nematóides e até mesmo protozoários – cada um deles pode causar diferentes patologias ou provocar vulnerabilidades que colocam a plantação em risco. A prevalência e os impactos das doenças do solos variam de uma região para outra, dependendo das condições climáticas, tipos de culturas cultivadas e práticas agrícolas adotadas. O manejo e o controle dependem da identificação precisa do patógeno envolvido e da implementação de estratégias específicas. Muitas vezes, isso envolve a adoção de práticas de cultivo, seleção de variedades resistentes e o uso de medidas de controle adequadas. 4 doenças, uma solução No pacote de ações para o manejo das doenças do solo, os bioinsumos são aliados importantes. Nesse sentido, a Agrivalle desenvolveu um poderoso fungicida microbiológico altamente eficaz com amplo espectro de controle para o complexo de doenças de solo que atua no controle de 4 doenças que acomentem as plantações e causam prejuízos aos ocasionando agricultores brasileiros: Tombamento (Rhizoctonia solani)  –  considerado um problema que atinge os primeiros estádios de desenvolvimento das plantas e ocorre em diversas culturas de importância econômica. Responsável por causar a podridão nas raízes e redução da germinação, pode ser causada por diferentes tipos de patógenos. O tombamento pode causar perda da produtividade, afetar a qualidade dos grãos, promover a morte das plantas e falhas na plantação.  qu A Podridão-radicular (Rhizoctonia solani) – A podridão radicular é uma doença que afeta as raízes das plantas comprometendo seu desenvolvimento e podendo levar a planta à morte. A doença é causada por diversos agentes patogênicos, como fungos do gênero Fusarium, Phytophthora, Rhizoctonia, entre outros.  Semente infectadas germinam lentamente e, quase sempre, as plântulas morrem durante a emergência. Seus sintomas incluem a deterioração das raízes e total perda de função radicular, de modo que, em casos graves, pode provocar a morte da planta.  Mofo-branco – é uma doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, que ataca as hastes e ramos das plantas, gerando amarelecimento, murcha, secamento das folhas, podendo, inclusive levar à morte da planta. Possui uma grande variedade de hospedeiros, o que torna um grande desafio o controle. Pode causar grandes prejuízos em culturas de grande importância econômica como soja, algodão, tomate, batata, entre outras.  Fusariose – patologia cujos impactos alcançam tanto o terreno quanto a plantação. Ela afeta o sistema radicular e os caules dos vegetais, prejudicando a absorção de nutrientes e água. Os sintomas incluem murcha, amarelecimento das folhas, descoloração dos caules e podridão das raízes e em infecções severas o quadro pode se agravar causando a  morte da planta. Em alguns casos, os agentes responsáveis pela doença podem formar estruturas semelhantes a esporos chamadas clamidósporos, que ajudam na disseminação da doença. Em comum, essas quatro ameaças têm a causa fúngica e a indicação do Shocker para compor a estratégia de manejo. O biofungicida da Agrivalle é um produto inovador, sendo o primeiro registrado com três microrganismos – duas bactérias e um fungo – com amplo espectro de ação. Sua eficácia no biocontrole de doenças do solo é consequência de estudos aprofundados e focados no objetivo de combater estas patologias, garantindo a produtividade da lavoura e a harmonia com o meio-ambiente. Converse com nossa equipe para receber a melhor orientação.

Sustentabilidade do planeta e da agricultura – uma via de mão dupla

Nos últimos anos, a sustentabilidade do planeta se transformou em uma das principais pautas no agronegócio em todo o mundo. O tema passou a ser estratégico no setor em função dos impactos da atividade agrícola no meio ambiente, e vice-versa. De um lado temos a forte dependência dos mais variados recursos naturais por parte da agricultura, do outro, os reflexos que a gestão inadequada da atividade gera no entorno da lavoura e, às vezes, além.  Ainda existe uma divisão no setor, com empresários que se esforçam para que suas lavouras sejam amigáveis com o meio ambiente e outros que ignoram a importância de promover a agricultura sustentável. Vale ressaltar que, na maioria das vezes, esta posição mais conservadora está relacionada ao desconhecimento. No entanto, uma parcela significativa do agro já abraçou as vantagens que o meio ambiente saudável traz para a operação e os resultados, bem como a responsabilidade sobre os prejuízos que seu negócio pode trazer para a sustentabilidade do planeta. O ponto onde a agricultura e a consciência ambiental se encontram representa uma espécie de proporção áurea para a produção de alimentos a longo prazo, afinal, para que a atividade agrícola seja viável no futuro, precisamos de água e solos saudáveis, além de condições climáticas favoráveis. Sustentabilidade do planeta em parceria com a agricultura Na relação entre agricultura e meio ambiente, há uma troca rica, uma contribuição mútua que nem sempre é destacada nas discussões sobre o tema. Quando praticada de forma tradicional, a atividade agrícola, de fato, coloca em risco a sustentabilidade do planeta. Mas, quando a agricultura sustentável entra em cena, vemos que as vantagens correm em mão dupla, beneficiando a produção de alimentos e o meio ambiente. A questão da biodiversidade é um bom exemplo para ilustrar esta dinâmica. A preservação ambiental pressupõe proteger as formas de vida presentes na natureza. A agricultura tradicional, entretanto, busca eliminar tudo o que coloca a plantação em risco, lançando mão de recursos que, muitas vezes, atacam mais do que a ameaça em foco. Já a agricultura sustentável, busca fazer o controle de pragas e doenças com bioinsumos. Eles são menos agressivos e focam mais em equilibrar as condições de vida no solo que em, simplesmente, eliminar patógenos sem considerar os efeitos colaterais. Quando uma área de cultivo adota o biocontrole, além de uma série de benefícios práticos para a produção de alimentos, ela contribui com a sustentabilidade do planeta ao preservar as diferentes formas de vida presentes em seu solo. Em paralelo, o mantém em equilíbrio, deixando aberta a possibilidade de cultivo para outras culturas, ou seja, mais uma contribuição para a biodiversidade.  Construção do futuro  Cada passo que damos para trás na preservação ambiental é um retrocesso na construção do futuro da agricultura. O paradoxo é que, entre todos os setores produtivos, o agronegócio é um dos que mais se beneficia da sustentabilidade do planeta. Enquanto a indústria da moda e a automobilística precisam fazer altíssimos investimentos e enfrentar mudanças de paradigmas, o caminho é bem mais conhecido e seguro para quem atua na produção agrícola. Veja como a revenda e a reforma de roupas usadas, por exemplo, já repercute no setor de vestuário. A economia circular já é tão consistente neste mercado que grandes marcas estão criando novos processos para integrar este movimento. Na agricultura, a história é outra. Como falamos antes, a sustentabilidade do planeta alimenta o agro, mais que isso, as práticas amigáveis com o meio ambiente contribuem com a produtividade de hoje e com as boas condições de plantio do futuro. Portanto, o que falta para a sua lavoura aproveitar todas estas vantagens?Nós, da Agrivalle, estamos à sua disposição para ajudar com os primeiros passos. Nossa equipe vai te orientar a transformar o manejo de sua lavoura, garantindo a produtividade e a saúde do solo a longo prazo. Entre em contato com a gente.

Os bioinsumos no futuro da agricultura

Os insumos biológicos desempenham um papel determinante no futuro da agricultura, pois oferecem uma alternativa sustentável aos fertilizantes químicos e pesticidas convencionais. Este diferencial pode ser identificado ao longo de todo desenvolvimento dos produtos, que tem como ponto de partida a análise das dinâmicas que se dão na natureza. Para trabalhar em sintonia com o meio-ambiente, os bioinsumos contam com formulações baseadas em substâncias de origem biológica com propriedades que contribuem com o crescimento das plantas, com o aumento da produtividade e com a proteção das culturas contra doenças e pragas. É observando a natureza que os pesquisadores identificam microrganismos, extratos de plantas, enzimas e outras substâncias orgânicas capazes de cumprir tal função.       Estudos de consumo apontam perfis cada vez mais exigentes quanto à alimentação e à preservação ambiental, ao passo que a ciência revela os riscos que as mudanças climáticas trazem para a produção agrícola. De fato, estamos falando de uma das atividades mais dependente dos recursos naturais.           Norte no cultivo sustentável Uma das principais vantagens dos bioinsumos é sua ação harmônica com o meio ambiente. Ao unir eficácia e equilíbrio, eles promovem produtividade sem os riscos presentes na administração de produtos químicos sintéticos. Além do impacto negativo bastante reduzido sobre a qualidade do solo, a biodiversidade e a contaminação da água, os biológicos podem ajudar a melhorar a saúde das plantas a longo prazo, fortalecendo seu sistema imunológico e aumentando sua resistência a doenças. Assim, os bioinsumos desempenham um papel importante no desenvolvimento de sistemas agrícolas sustentáveis, um dos pilares do futuro da agricultura. Como têm modo de ação baseado nas dinâmicas da natureza, eles potencializam as relações entre os organismos presentes na biota do solo, otimizando-as. Dessa forma, em vez de interferir de maneira agressiva causando perdas para resolver problemas, acabam por contribuir com a promoção da diversidade biológica enquanto protegem e defendem as plantas de pragas e doenças. Além disso, têm o potencial de aumentar a eficiência no uso de recursos, já que podem melhorar a absorção de água e nutrientes pelas plantas.   Em função de tudo isso, os bioinsumos se transformaram em peça essencial em qualquer tipo de sistema de produção orgânica. Seu potencial para compor conjuntos de práticas de cultivos amigáveis com o meio ambiente, aliás, é indispensável a qualquer projeto de agricultura sustentável.       O futuro da agricultura tem que ser sustentável! No cenário que se desenha para o futuro da agricultura, espera-se que os bioinsumos desempenhem um papel cada vez mais importante. As projeções realizadas no setor, indicam crescente demanda de alimentos sustentáveis, saudáveis e seguros. Vale observar que, ao se referir a saúde e segurança, as tendências de consumo apontam para uma preocupação de mão dupla. Os consumidores, cada vez mais, buscam se alimentar daquilo que contribua com sua saúde e que, ao mesmo tempo, não coloque em risco as pessoas que trabalham na produção nem o meio-ambiente.  É nesse sentido – e em alta velocidade – que a pesquisa e o desenvolvimento nessa área avançam, sempre buscando novas soluções biológicas e tecnológicas para melhorar a eficácia dos produtos tanto na contribuição que trazem para as plantas como nos processos de aplicação.  Em síntese, os bioinsumos representam um dos recursos fundamentais do futuro da agricultura, mas eles não estão sozinhos. Combinados com outras tecnologias, como agricultura de precisão e manejo integrado de pragas, eles estão ajudando a criar um panorama completamente novo para o agronegócio. À medida que nossos conhecimentos avançam, as lavouras estão se tornando mais sustentáveis, resilientes e produtivas. A Agrivalle faz parte disso e contribui com uma série de produtos desenvolvidos com base no propósito “vida que gera vida”. São biofertilizantes  (Algon, Implanta e Raizer), biofungicidas (Twixx-a e Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE e Gr-inn) e vários outros. Entre em contato com nossa equipe, vamos te ajudar a levar o futuro da agricultura para sua plantação.

Mercado de insumos biológicos – ascensão e otimismo

O mercado de insumos biológicos segue acelerado, dando sinais de que não há exagero no otimismo dos estudos que projetam o futuro do segmento. A Frente Parlamentar da Câmara Mista de Bioeconomia da Câmara dos Deputados, por exemplo, ventilou que, em 2025, o setor chegaria a um faturamento mundial na casa dos US$ 11 bilhões, pelo menos.  A Research and Markets foi mais ousada, prevendo um crescimento anual na faixa dos 10% a 12%, ou US$ 18.5 bilhões no mesmo ano. Projetando um pouco mais à frente, a CropLife Brasil, aponta que a receita do segmento deve ser três vezes maior até 2030. Fazendo um retrospecto em cima de dados realizados, a Spark Inteligência Estratégica, por sua vez, apurou que, na safra 2020/2021, o Brasil viu o mercado de bioinsumos alcançar a surpreendente de receita de R$ 1,7 bilhão – em contraposição com o ciclo anterior, isso significa um aumento de 37%. Ao mesmo tempo, o mercado de defensivos agroquímicos vem mostrando certa estagnação. Em 2018, foi registrada uma queda de 6% na produção deste tipo de insumo, o equivalente a US$ 64 bilhões. No mesmo ano, o mercado de insumos biológicos apresentou um saldo de US$ 3,8 bilhões, 17% maior que o registrado no período anterior.  O que alimenta a escalada do mercado de insumos biológicos? Em suma, ao passo que a procura por agroquímicos está em queda, a ascensão do mercado de insumos biológicos não para de crescer. Este movimento em mão dupla, aliás, é mundial e está relacionado a uma série de fatores.  Antes de mais nada, a conscientização a respeito do valor nutricional de alimentos naturais transformou o comportamento em mercados, feiras e restaurantes. Assim, a preocupação em consumir opções saudáveis tomou a dianteira como critério fundamental na decisão de compras. Paralelamente, o compromisso das pessoas com a sustentabilidade também se reflete numa crescente rejeição a produtos resultantes de processos que trazem prejuízos ao meio-ambiente. Em contrapartida, para o produtor, o reconhecimento das vantagens do biocontrole para a lavoura é um grande impulsionador na escalada do mercado de insumos biológicos. Produtividade, otimização no uso de recursos hídricos, saúde do solo são apenas alguns dos benefícios citados pelos agricultores que aderiram aos bioinsumos. Se, em algum momento, optar pelo biocontrole pareceu ser um movimento de nicho na agroindústria, especialmente centrado em produtores de alimentos orgânicos, isso é passado. Os bioinsumos já mostraram sua eficiência nos mais diversos cultivos – grãos, verduras, frutas, café, milho, cana-de-açúcar etc., só para ilustrar. O que impulsiona o mercado de insumos biológicos?   Em 2021, o mercado de insumos biológicos brasileiro fechou em torno de R$ 3,0 bilhões. Com efeito, analisando de forma segmentada, sabemos que a movimentação se deu da seguinte forma:  bionematicidas – R$ 1,2 bilhão (40%); bioinseticidas – R$ 750 milhões (25%); inoculantes – R$ 660 milhões (22%); biofungicidas – R$ 390 milhões (13%). Ocupando o terceiro lugar, os inoculantes estão transformando o cenário na cadeia comercial da fixação de nitrogênio dia a dia. No final de 2022, a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes anunciou mudanças que visam intensificar a aproximação do mercado de insumos biológicos. Como resultado, o grupo pretende facilitar a criação de oportunidades e iniciativas de contribuição em pesquisas, bem como apoiar esforços por regulamentações fundamentais para o desenvolvimento do setor. Já no caso da primeira posição, várias as razões colocam os nematicidas no topo do pódio. Entre outros fatores, o custo-benefício e os excelentes resultados que eles conseguem alcançar no combate a nematoides, especialmente em culturas como a da soja. Neste caso específico, eles são responsáveis por cerca de 90% dos investimentos dos agricultores que estão combatendo a praga. A ação dos nematicidas biológicos também é muito eficaz em outros cultivos de destaque no Brasil, sobretudo milho, algodão e café  – portanto, é bem possível que mantenham a 1a posição no ranking brasileiro por algum tempo. Como parte do mercado de insumos biológicos, a Agrivalle se motiva em promover a pesquisa e o desenvolvimento de produtos que unifiquem a qualidade dos alimentos, a produtividade das lavouras e a preservação do meio ambiente. Nossos pesquisadores chegaram a excelentes resultados, desenvolvendo biofertilizantes  (Algon, Implanta, Raizer), biofungicidas (Twixx-a, Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE, Gr-inn) e outros produtos que já ajudam muitos produtores no Brasil. Para ser um deles, entre em contato com a gente.

3 pontos críticos da sojicultura

O plantio de soja é um dos pilares do agronegócio brasileiro, sendo uma atividade que, de maneira geral, se adapta bem a diferentes condições climáticas. Ainda assim, como acontece com outros grãos e plantas, podemos identificar alguns pontos críticos da sojicultura.  Já falamos que conhecer as pragas e doenças da cultura da soja é uma questão imprescindível, mas a lição não estaria completa sem o entendimento de fatores que acabam por contribuir com a incidência de patologias que ameaçam a plantação.  Ao identificar os pontos críticos da sojicultura, o agricultor passa a contar com um trunfo considerável, uma contribuição poderosa para que os esforços empenhados no plantio – da semeadura à colheita – resultem em grãos com alto padrão de qualidade e, consequentemente, bons lucros.                  Identificando pontos críticos da sojicultura São muitos os fatores que podem afetar a produtividade de uma plantação de soja. Já falamos, das pragas e doenças mais recorrentes neste tipo de lavoura. Dessa vez, vamos tratar de pontos críticos da sojicultura, aspectos cruciais para, antes mesmo do plantio, prevenir problemas e proteger a área de cultivo da ação de patógenos prejudiciais.                                         Tendo isso em mente, relacionamos três pontos de atenção: manejo, ciclo de crescimento e nutrição.                                             Manejo A criação de condições favoráveis ao cultivo da soja – assim como em tantas outras culturas – começa no planejamento do manejo, seguindo nas ações ao longo de cada etapa de crescimento da planta.  Aqui, antes de tudo,  as particularidades do terreno e da espécie a ser plantada ditam os procedimentos. A ideia é promover uma relação equilibrada, onde o solo e toda a dinâmica em torno dele contribuam com solução de pontos críticos da sojicultura. Naturalmente, a qualidade da terra é condição básica. Já do ponto de vista estrutural, é preciso considerar os riscos que a erosão e a compactação podem trazer à lavoura de soja.  Paralelamente, para amenizar os efeitos dos pontos críticos da sojicultura, é indispensável realizar uma verificação atenta a fim de assegurar que a área de plantio está livre de pragas. Lembrando que a soja não responde bem ao excesso de agrotóxicos, por isso, o ideal é optar por bioinsumos sempre que possível. Mais uma ação de manejo que a soja compartilha com outros cultivos é a rotação de culturas, sempre com cuidado para, nos intervalos, ocupar um solo com plantações que mantenham as condições favoráveis para o próximo ciclo do grão. Também é preciso considerar que estamos falando de uma cultura de ciclo duplo, ou seja, que pode ser cultivada em duas safras durante o ano, o que exige precauções extras.     Por fim, a alta densidade de plantio pode favorecer a proliferação de patógenos, além de dificultar o acesso dos agentes de controle biológico às plantas afetadas, agravando pontos críticos da sojicultura.        Ciclo de crescimento Podendo sofrer alterações de acordo com a região e as condições climáticas, o ciclo de crescimento da soja chega a variar de 100 a 160 dias, o que é considerado longo na agricultura. De fato, existem variedades de ciclos mais curtos, conhecidas como “soja de ciclo precoce”, mas, hoje, vamos nos concentrar nas espécies tradicionais. O que torna o ciclo de crescimento um dos pontos críticos da sojicultura é a suscetibilidade provocada pelo tempo, especialmente considerando que o período de exposição da planta pode superar o de uma  estação climática. Da semeadura à colheita, à medida que os dias passam, a soja é submetida a uma considerável variedade de situações. Quanto mais tempo passa no campo, maior é a probabilidade da planta ser afetada por fatores desgastantes e estressantes, como variações climáticas, pragas, doenças, competição entre plantas daninhas e outros problemas que podem afetar a produtividade.           Nutrientes e água  O cultivo da soja requer alta disponibilidade de nutrientes e água. A mínima deficiência de tais elementos, sobretudo em alguns períodos, pode levar a desequilíbrios, abrindo as portas para diferentes ameaças à lavoura e, até mesmo, potencializando a carga dos pontos críticos da sojicultura. Para o desenvolvimento de grãos de qualidade, o cardápio é vasto e exigente, com destaque para macronutrientes como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). A soja precisa, ainda, de cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S), bem como micronutrientes, incluindo zinco (Zn), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu) e molibdênio (Mo). Tudo isso precisa chegar à planta de forma balanceada, o que exige, entre outras medidas, monitoramento dos níveis de nutrientes no solo, com suplementação sempre que necessário. Assim como outros grãos, a soja é sensível à deficiência de água. O estresse hídrico é ainda mais preocupante quando ocorre em estágios críticos do desenvolvimento, como no crescimento vegetativo e de formação de vagens. Nestes contextos, há riscos reais de redução na produtividade, com queda no número e no tamanho dos grãos –  em casos extremos, podem ocorrer perdas significativas na colheita.     Aliados do sojicultor A soja é um grão único e multifacetado, cheio de particularidades. Quando olhamos para elas com mais atenção, conseguimos ampliar a assertividade no tratamento dos pontos críticos da sojicultura. Nesse sentido, a multifuncionalidade dos insumos biológicos é uma grande aliada do produtor. Um bom exemplo disso é o Algon, que traz, em sua formulação, nutrientes essenciais para a soja – N e Mg – e oferece segurança para seu desenvolvimento vegetativo. O Profix, por sua vez, é um nematicida microbiológico capaz de atuar no controle da praga em diferentes estágios de vida, mas sua ação na biota do solo vai além, contribuindo com a distribuição de água para a planta. No portfólio da Agrivalle, há vários insumos que podem ajudar a sanar pontos críticos da sojicultura. Entre em contato e vamos te apresentar soluções que impulsionarão a produtividade de sua lavour

12 biorreatores impulsionam a produção de bioinsumos na Agrivalle

Agrivalle investe R$ 33 milhões em biorreatores para atender a demanda crescente do mercado de bioinsumos. A nova operação representa um marco na história da empresa e aumentará a produção em 5 vezes.   A busca por soluções tecnológicas e sustentáveis para o controle de pragas no campo fez com que a Agrivalle investisse mais de 33 milhões de reais na aquisição de 12 biorreatores. Com isso, a empresa vai ampliar e modernizar a produção de insumos biológicos. A aquisição é considerada um marco na história da empresa porque vai permitir um grande salto na produção de bioinsumos.  Os novos equipamentos foram instalados na sede da indústria, em Indaiatuba/SP, ocupando uma área de 400 m². Atualmente, a Agrivalle fabrica produtos biológicos que agem no combate de pragas que ameaçam diversas culturas. “A expectativa é que o novo biorreator nos permita quintuplicar a capacidade de produção de bactérias, ampliando significativamente nossa contribuição para uma agricultura regenerativa”, explica Marcelo Mainieri, diretor de operações da empresa.  Os biorreatores têm como função, em condições controladas e adequadas, possibilitar a multiplicação de microrganismos (como fungos e bactérias), para transformar em organismos vivos que vão atuar no controle de pragas.  Ao completar 19 anos, a Agrivalle, com essa aquisição, se mantém na vanguarda tecnológica e oferece aos seus clientes grande parte de seus produtos em forma líquida, um importante diferencial, pois facilita o manejo e a utilização. “O agricultor ganha tempo na aplicação, não deixa resíduos, e oferece mais eficiência no trato das culturas”, explica Mainieri.  Essa tecnologia já é utilizada pela Agrivalle na fabricação do Twixx-A, um biofungicida multisitio, com base líquida, indicado para controlar doenças foliares, como antracnoses, mancha alvo e mancha branca, e que proporciona controle com múltiplos modos de ação, potencializando a produtividade das culturas. Avanços com biorreatores  A Agrivalle, atualmente, trabalha com biorreatores de bancadas, usados para a pesquisa e o desenvolvimento de produtos. A experiência e a busca pela sustentabilidade com mais segurança dos seus bioprodutos levaram a equipe a buscar soluções modernas, lançando os produtos inovadores como Twixx-A, Profix e Shocker, que são combinações de microrganismos como bactérias e fungos.  O plano é aumentar a produção dos insumos biológicos e lançar outros que, juntos, devem revolucionar o mercado nacional e internacional de bioinsumos agrícolas.  “Nossa missão é fazer com que todo agricultor possa consumir um produto seguro para a saúde humana e ao meio ambiente. Por isso, mantemos nossos investimentos, pois nos ajudam a encontrar novas respostas positivas e rentáveis para o campo, desde a qualidade do solo até o alimento na mesa do consumidor”, finaliza Mainieri.   Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada na cidade de Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração.   Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Paula Cardoso – paula@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99785-7001 Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99766-2825

Show Safra 2023 – as vantagens da adoção de bioinsumos e seus diferenciais

O portfólio de sucesso da Agrivalle estará em evidência Show Safra 2023, reforçando a eficácia e sustentabilidade dos bioinsumos no combate às mais diversas pragas que afligem o produtor rural.  Durante a próxima edição deste importante evento, que acontece entre  entre os dias 21 a 24 de março, em Lucas do Rio Verde (MT), a empresa vai compartilhar com os visitantes seu propósito de fomentar a agricultura regenerativa e a multifuncionalidade dos insumos biológicos. A Agrivalle participará do Show Safra 2023 com seu time de especialistas, que vai incentivar o público presente a olhar mais atentamente para o solo.  Com objetivo de conscientizar e impulsionar a discussão sobre a importância da adoção de bioinsumos e seus diferenciais produtivos nas lavouras, o estande da Agrivalle aposta em tecnologia a fim incentivar os visitantes a conhecerem mais sobre a origem e composição da terra. Para isso, haverá um grande microscópio mostrando uma plantação com auxílio da realidade virtual, uma ferramenta poderosa quando se trata de aprendizado.  Assim, com esse recurso lúdico e educativo a empresa espera que, durante a experiência, o visitante do Show Safra 2023 tenha a oportunidade de não só observar a análise metagenômica dos microorganismos presentes no solo, como de se conscientizar da importância desse tipo de estudo para identificar e quantificar a variedade de vida presente na terra que ele próprio cultiva. Um ponto de vista único na Show Safra 2023 Danilo Brigatti, diretor Comercial da Agrivalle, conta que no estande os visitantes poderão mergulhar em uma área de cultivo. “A ideia é mostrar um novo tratamento da terra, apresentando um ponto de vista ímpar, único e imersivo, proporcionando ao visitante conhecer mais sobre a origem e composição do solo de uma lavoura”, explica.  Além da experiência em realidade virtual, durante todos os dias da Show Safra 2023, a equipe de consultores da Agrivalle estará à disposição para orientar sobre as inúmeras funcionalidades dos insumos biológicos, sua contribuição para a agricultura regenerativa e eficácia para diferentes culturas. “Será uma excelente oportunidade para conhecer mais de perto o potencial dos bioinsumos, suas variedades e adequações. Afinal, somos uma empresa que utiliza as ferramentas da natureza para criar soluções customizadas, regenerativas e em escala para atender as necessidades dos produtores e do meio ambiente”, comenta Brigatti.  Durante o Show Safra 2023, os consultores da Agrivalle estarão no estande da companhia, prontos para receber os visitantes e apresentar o amplo portfólio de produtos biológicos da empresa, repleto de soluções capazes de proporcionar proteção, ativação, potencialização e revitalização do solo. São biofertilizantes (Algon, Implanta e Raizer), biofungicidas (Twixx-a e Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE e Gr-inn) entre outros produtos que podem potencializar a produtividade em sua área de cultivo e transformar sua relação com o meio ambiente. Esperamos você em nosso estande!!       Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração. Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel: (16) 99766-2825 Paula Cardoso – paula@ctexto.com.br Tel: (16) 99785-7001  

Cigarrinha-do-milho – uma praga, diversas ações

A cigarrinha-do-milho, também conhecida como cigarrinha-verde, é uma das principais pragas que pode acometer o milharal. Seu cardápio de prejuízos varia de acordo com a fase de vida do inseto, mas sempre leva ao mesmo desfecho: queda na produção e na qualidade dos grãos. Para controlar o problema, há várias técnicas, como rotação de culturas, limpeza do solo, eliminação de plantas infestadas, aplicação de bioinsumos, entre outras. O ideal, no entanto, é adotar uma estratégia que combine várias destas opções e considere a fase de desenvolvimento do inseto.     Cada fases, um dano  Durante seu ciclo de vida, a cigarrinha-do-milho passa por três fases – ovo, ninfa e adulto – e pode causar danos significativos em todas elas. Tudo começa quando a fêmea deposita seus ovos nas folhas, geralmente na região próxima às nervuras. Durante seu período de vida, cada fêmea pode depositar de 100 a 300 ovos, sendo eles brancos, alongados e com cerca de 1 mm de comprimento. Dessa forma, quando ocorre uma infestação elevada, eles ocupam uma área grande o bastante para prejudicar a fotossíntese, o que resulta no enfraquecimento da planta.   Assim que o ovo eclode, a cigarrinha-do-milho se desloca para o solo, já que é aí que encontra seu alimento preferido nesta fase, quando é chamada de ninfa e se alimenta sugando a seiva das raízes. Estas, por sua vez, pouco a pouco, perdem a capacidade de absorver nutrientes, afetando a produtividade do milharal.  Isto porque a sucção da seiva das raízes prejudica a absorção de nutrientes e água, inibindo o desenvolvimento da planta, podendo, inclusive, levá-la à morte, tamanho o impacto que a cigarrinha causa. Enquanto isso, as ninfas se fortalecem e alcançam vários estágios de desenvolvimento (os ínstares), em que mudam de tamanho e de cor, até ganharem asas, marco da entrada na fase adulta.     A fase adulta é o quinto estágio de vida da cigarrinha-do-milho. A esta altura, ela tem cerca de 6 mm de comprimento, é verde amarelada, com asas transparentes e manchas pretas. Logo que ganham asas, elas voltam para seu lugar de origem, a parte aérea da planta, onde chegam a viver em torno de 20 a 30 dias, se alimentando das folhas e colmos do milho.  Enquanto se nutre, a cigarrinha adulta causa diversas lesões nos tecidos da planta, muitas vezes reduzindo a área de foliar disponível para a fotossíntese. Além disso, esta praga é fator de risco para outras patologias , já que é um é comum que transmita doenças virais para a vegetação.     Controle da cigarrinha-do-milho É importante destacar que os danos provocados por este inseto podem ser agravados em condições climáticas favoráveis a seu desenvolvimento – tais quais altas temperaturas e baixa umidade – assim como em áreas onde o milharal já está enfraquecido devido a outras causas, como deficiências nutricionais ou estresse hídrico. Isso reforça a indicação de medidas de manejo integrado a fim de reduzir a incidência da cigarrinha-do-milho e minimizar seus danos.  Dentro de um mix de técnicas de manejo, a rotação de culturas contribui com o controle da incidência do inseto, desde que a escolha das espécies na rotação se restrinja a plantas que não sejam hospedeiras da cigarrinha. Lembrando que esta é uma praga polífaga, ou seja, ela se alimenta de outras culturas além do milho, como sorgo, cana-de-açúcar, arroz, trigo, centeio, cevada e algumas espécies de capim. Estas são, portanto, culturas que não devem ser rotacionadas com um milharal. Além disso, o produtor pode buscar cultivares de milho que sejam resistentes ou tolerantes à cigarrinha, em outras palavras, que cultivares que têm capacidade para suportar o modo de alimentação da praga sem sofrer danos significativos.  Agregar o uso de inimigos naturais da cigarrinha-do-milho em seu combate é uma medida indispensável no mix de técnicas para controle da praga, sendo especialmente eficaz em reduzir a população do inseto.     Neste sentido, os pesquisadores da Agrivalle chegaram à formulação do Auin CE, um bioinseticida líquido à base de Beauveria, fungo muito comum em solos de todo o mundo e que, por isso, consegue atuar sem causar grandes abalos à biota local. Se sua lavoura vem sofrendo com a cigarrinha-do-milho, peça orientações a nossa equipe.