A importância da biodiversidade na agricultura

Já faz algum tempo que o vocabulário agrícola incorporou termos como sustentabilidade, reflorestamento e economia verde. Podemos dizer, sem receio, que isto é uma evidência da conscientização sobre o papel do meio ambiente no setor. Embora ainda exista alguma resistência, ela vem se reduzindo a olhos vistos e, dia a dia, empresários do agronegócio reconhecem o papel da biodiversidade na agricultura.                 Hoje, estamos bem mais cientes de como a dinâmica da natureza é repleta de intercâmbios entre os diversos tipos de agentes que compõem a vida no planeta. Cada um deles, assim como as relações que desenvolvem entre si, cumpre um papel, e sempre que nossas ações afetam o processo, o equilíbrio entra em risco.                   No campo, quando observamos com atenção o que acontece no ecossistema ao nosso redor e fazemos conexões com o que ocorre numa plantação, tal dinâmica fica bem evidente. Assim, compreender a ação da biodiversidade na agricultura é tão estratégico quanto escolher uma espécie para plantar ou definir como o manejo será realizado. De fato, este entendimento ajuda a otimizar o planejamento e a operação na lavoura.                                        Benefícios da biodiversidade na agricultura O solo é um grande viveiro, habitat de onde brotam plantas e onde microrganismos convivem. Quando falamos da biodiversidade na agricultura, ele abriga apenas uma parcela dos benefícios que o meio-ambiente traz para o setor, numa colaboração que se reflete na operação e nos resultados práticos dos negócios. Se você pensa que tal colaboração é acessória ou indireta, depois desta leitura, vai compreender que a questão ambiental e os interesses financeiros imediatos do agro estão fortemente relacionados. Os movimentos da natureza, afinal, podem ditar a produtividade, especialmente em tempos de imprevisibilidades climáticas. Além disso, em sintonia com eles, o agricultor consegue usá-los a favor da plantação e, assim, reduzir custos.         O berço da polinização Um dos papéis da biodiversidade na agricultura diz respeito à polinização.  Embora os produtores selecionem e plantem sementes específicas, à sua escolha, animais como as abelhas e os pássaros, entre outros, prestam um apoio essencial à lavoura. Ao levar o pólen de uma planta para a outra, eles contribuem com o  aumento da produtividade e com melhorias na qualidade dos alimentos. Além disso, num ciclo virtuoso, acabam por promover a diversidade genética e a sustentabilidade no agronegócio.       Controle de pragas harmônico Equilíbrio é palavra de ordem nas dinâmicas da natureza. Nesse sentido, o maniqueísmo não tem lugar. Todas as espécies podem contribuir de maneira positiva a depender do contexto, e é assim que a ação da biodiversidade na agricultura é colocada em prática no controle de pragas. Este, aliás, é o raciocínio por trás dos bioinsumos. Produzidos a partir de organismos vivos, eles potencializam as relações entre as plantas, as formas de vida presentes no solo e aquelas que compõem sua formulação. Em síntese, usar a biodiversidade a favor da lavoura é usar os inimigos naturais de um patógeno para combatê-lo e, da mesma forma, aproveitar as relações harmônicas entre organismos da área de cultivo para estimular o crescimento, a nutrição e outras necessidades das plantas.       União de forças pela fertilidade do solo Por este mesmo caminho, a contribuição da biodiversidade na agricultura se estende ao potencial de produção do solo. Ele está repleto de microrganismos que ajudam na ciclagem e na disponibilidade de nutrientes. Em paralelo, a diversidade de plantas e a cobertura vegetal contribuem para a formação de matéria orgânica, melhorando a estrutura do solo e sua capacidade de reter água e nutrientes. Esse conjunto determina o nível de fertilidade e de produção da área.                Lições de Darwin Quando falamos do papel da biodiversidade na agricultura em termos de resiliência e adaptação, é impossível não lembrar de Darwin e suas pesquisas. A variedade genética que alcançamos ao somar as plantas cultivadas com aquelas que crescem da natureza independente da intervenção humana é uma das chaves da agricultura do futuro. Juntas, elas formam uma importante fonte de genes para, ao longo do tempo, oferecer a capacidade de adaptação necessária à sobrevivência diante das mudanças ambientais. A partir daí, é possível desenvolver espécies agrícolas mais resistentes a doenças, pragas e condições climáticas adversas.      Diversidade de serviços Em suma, os animais e a vegetação natural nos arredores das áreas de cultivo servem como garantia de vida, mas não se trata apenas de evolução genética, polinizadores e microrganismos combatendo pragas ou nutrindo solos e plantas. A biodiversidade fornece estabilidade e resiliência não só às plantações, mas ao agronegócio como um todo. Os ecossistemas naturais fornecem serviços fundamentais para a agricultura. As florestas e as áreas úmidas, por exemplo, atuam como filtros naturais, purificando a água utilizada na irrigação. As áreas naturais também ajudam a regular o clima local, fornecendo sombra, reduzindo a evaporação e criando microclimas favoráveis para uma espécie ou outra. Entendeu porque o vocabulário agrícola absorveu os termos relacionados ao meio ambiente? A questão vai além de uma moda ou de um ideal, trata-se da sobrevivência do setor a longo prazo e do aprimoramento de alimentos safra a safra. A Agrivalle faz parte do círculo virtuoso da biodiversidade na agricultura, e estamos prontos para conversar com você sobre isso.

ESG no agronegócio – um divisor de águas

A sustentabilidade se impõe a cada dia no ambiente agrícola. De um lado a consciência de muitos produtores, do outro, a pressão do mercado, e, assim, a agricultura tradicional vai dando lugar a práticas amigáveis com o meio ambiente. Nesse contexto, os produtores brasileiros estão se acostumando com a sigla ESG no agronegócio. Essas letras identificam três palavras – Environmental, Social and Governance – que apontam a direção de questões essenciais para a sustentabilidade de um negócio, independente da indústria em que atue. Aqui, quando falamos em sustentabilidade, não nos referimos apenas ao meio ambiente, mas ao próprio negócio, que, para ir adiante, depende de um planeta, de pessoas e de conduta saudáveis. Assim, o ESG no agronegócio surge como um caminho para tornar as práticas agrícolas amigáveis e alinhadas com os princípios de responsabilidade ambiental, social e de governança.              Os benefícios do ESG no agronegócio Ao motivar a preocupação com a saúde e segurança dos trabalhadores, o respeito aos direitos humanos, o cumprimento de leis e as práticas agrícolas que mantêm o equilíbrio com a natureza, o impacto do ESG no agronegócio pode ser um divisor de águas. Em primeiro lugar, a adoção de práticas ecologicamente responsáveis contribui tanto para a conservação do meio ambiente como para a mitigação das mudanças climáticas. A gestão eficiente dos recursos naturais, como a água e a energia, reduz os custos de produção e aumenta a resiliência das lavouras. Além disso, o ESG promove a saúde do solo, a biodiversidade e a preservação dos ecossistemas, criando bases sólidas para uma produção agrícola sustentável a longo prazo. As práticas ESG no agronegócio representam, ainda, uma oportunidade para corrigir problemas relacionados à imagem do setor no que tange a mão de obra. O S da sigla, afinal, visa garantir condições de trabalho adequadas e respeito aos direitos dos funcionários, além de engajamento com as comunidades locais. Também pode envolver a promoção de práticas comerciais justas, como a cooperação com pequenos produtores. A governança corporativa refere-se às estruturas e processos que garantem a gestão eficaz e responsável de uma empresa, podendo envolver a transparência nas operações, a adoção de políticas anticorrupção, a gestão adequada dos riscos e a prestação de contas aos stakeholders. Isso contribui para a confiança dos investidores, a redução de riscos financeiros e a longevidade dos negócios no setor. Em termos comerciais, a adoção do ESG no agronegócio vem mostrando resultados semelhantes ao que ocorre em outros setores da economia, abrindo acesso a novos mercados e facilitando a negociação de financiamentos. É evidente que a crescente importância das práticas de ESG tem levado muitos investidores e instituições financeiras a considerarem critérios ambientais e sociais na hora de decidir sobre investimentos. O mesmo vale para mercados internacionais – que costumam exigir altos padrões de sustentabilidade e onde se destacam fontes de financiamento que priorizam projetos alinhados com critérios ESG.          Benefícios em cadeia De fato, o ESG conquistou o status de fator-chave para decisões no universo corporativo. É fácil entender quando analisamos as motivações que levaram ao desenvolvimento de um conjunto de práticas ecológica, social e administrativamente responsável. Em síntese, tais práticas alinham as empresas às demandas cada vez mais conscientes dos consumidores. Eles querem produtos sustentáveis, que contribuam com sua saúde e que sejam produzidos por empresas tão conscientes quanto eles próprios, ou seja, que respeitem o meio-ambiente, que valorizem as pessoas envolvidas em seu negócio (colaboradores, fornecedores, clientes etc.) e que cumpram as regras, sempre com muita transparência. O ESG no agronegócio, portanto, ajuda o produtor a atender aos critérios que orientam a compra do consumidor final. Além disso, permite que ele colabore com empresas parceiras, sejam aquelas que usam seus produtos como matéria prima ou revendedores. Da mesma forma, para cumprir sua parte nesta corrente, ele precisa de fornecedores e produtos alinhados às práticas ESG. Nesse sentido, a Agrivalle abastece o setor com um produto indispensável para o ESG no agronegócio: os bioinsumos, cujo uso repercute nas três letras da sigla. Seu uso, além de ser um dos pilares da agricultura sustentável, oferece maior segurança para as pessoas envolvidas na plantação e atende às regulamentações internacionais relacionadas ao controle no uso de agroquímicos. Entre em contato com nossa equipe para saber mais sobre os insumos biológicos.                            

Nematoides na plantação de soja

Os nematoides  na plantação de soja representam um dos maiores desafios para os produtores brasileiros. Estes vermes microscópicos se alimentam das raízes das plantas, que acessam a partir do solo e da água, dois de seus habitats preferidos. É assim que eles roubam nutrientes fundamentais para o desenvolvimento de grãos saudáveis. Como se não bastasse, enquanto se alimentam das substâncias nutritivas do vegetal, esta praga solta toxinas que vão diretamente para dentro das células da planta e favorece a ação de fungos. Ao atacar a lavoura de uma forma tão agressiva em sua origem e principal fonte de nutrição, os nematoides  na plantação de soja provocam uma gama de danos bastante ampla, atingindo em cheio a produtividade. Para proteger a área de cultivo é imprescindível monitorar pontos críticos da sojicultura – água e nutrientes, manejo, ciclo de crescimento – e os sintomas da atividade desses pequenos vermes. Prejuízos da ação dos nematoides  na plantação de soja A Sociedade Brasileira de Nematologia acompanha de perto os efeitos dos nematoides  no agronegócio nacional. Suas análises indicam que os prejuízos do sojicultor giram em torno de R$ 26,8 bilhões, cifra condizente com a amplitude da ação da praga e de seus reflexos, que vão da redução da produtividade à perda de área cultivável. Os danos causados pelos nematoides  podem incluir: Redução de produtividade: quando há uma infestação de nematoides  na plantação de soja, os vegetais perdem substâncias nutritivas para a praga, por isso tendem a apresentar uma estatura menor, número reduzido de vagens e de grãos, levando a quedas na produtividade. Má qualidade dos grãos: além da redução na quantidade de grãos produzidos, as plantas de soja infestadas por nematoides  também costumam ter grãos de menor tamanho e qualidade inferior, o que afeta diretamente o valor comercial do produto. Custos de controle: a presença de nematoides  na plantação de soja requer cuidados especiais com o manejo, muitas vezes exigindo mudanças nas práticas culturais e a implementação de técnicas que colaborem com o combate à praga. Em paralelo, o produtor precisa adotar medidas de controle específicas, a exemplo da compra e da aplicação de nematicidas Estas ações, naturalmente, podem aumentar os custos de produção. Despesas com tratamentos: além dos custos com o controle imediato da infestação de nematoides  na plantação de soja, muitas vezes há danos residuais que ameaçam a produtividade futura. De fato, é comum que estes parasitas persistam no solo por longos períodos. Para mitigar tal risco, os agricultores precisam investir em cuidados perenes, adotando medidas que evitem a reincidência, incluindo aquisição de sementes tratadas, entre outras iniciativas de controle. perda de área cultivável: quando uma área de cultivo é tomada por nematoides , suas características são alteradas de tal forma que ela pode ser inutilizada. Trata-se de um patógeno de eliminação difícil, cuja presença pode limitar as opções de rotação de culturas, uma prática comum para manter a saúde da lavoura e reduzir a pressão de pragas e doenças. Além disso, algumas espécies deste parasita podem formar cistos no solo, onde depositam ovos resistentes que chegam a ficar ali por anos. São tantas as dificuldades que alguns agricultores chegam a optar por abandonar a área em função dos custos e obstáculos para torná-la produtiva de novo. A ameaça que os nematoides  na plantação de soja representam para o agronegócio é inquestionável. Segundo o Canal Rural, a cada 10 safras de soja produzidas no Brasil, uma é perdida por causa de nematoides . Em termos financeiros, isso significa R$ 374 bilhões de prejuízo para a sojicultura nacional. Sem dúvida, um cenário alarmante, mas que pode ser revertido com monitoramento aliado ao combate e a prevenção. Toda a cadeia produtiva da indústria agrícola está empenhada em buscar soluções para a alta incidência de nematoides  na plantação de soja, bem como em outras culturas. O controle deste patógeno, afinal, depende de um mix de ações, que envolve técnicas de plantio a limpeza de equipamentos. Nesse contexto, graças a sua multifuncionalidade, os bioinsumos assumem um papel importante no controle da praga e no tratamento de áreas de cultivo afetadas. Um bom exemplo é o nematicida microbiológico Profix, que age em diferentes estágios de vida do nematoide. Em outras palavras, ao ser aplicado numa área infestada, ele atua no controle do parasita da fase de ovo à sua forma adulta.  Sua ação pode ser reforçada com o uso do Algon, que potencializa o desenvolvimento dos vegetais ao associar bioestimulantes indispensáveis para a fotossíntese e a translocação de fotoassimilados. Assim, enquanto e nematoides  na plantação de soja agem no sequestro de nutrientes, ele reforça e dá suporte a processos essenciais para a saúde da planta.Essas soluções fazem parte do portfólio da Agrivalle, que conta com vários bioinsumos qualificados para compor um mix de combate aos nematoides . Nossa equipe está pronta para montar uma seleção personalizada para a sua área de cultivo, é só entrar em contato.

4 doenças do solo para manter distância

O solo é a principal ferramenta da agricultura, representando um grande celeiro de vida.  Na agricultura, a vida do solo tem uma influência direta nas características físicas, químicas e biológicas do solo, influenciando a produtividade e qualidade das colheitas. O solo é o habitat de uma grande diversidade de microrganismos que atuam na transformação e decomposição da matéria orgânica, ciclagem de nutrientes e fluxo de energia do solo.  Um ambiente ambíguo Por mais paradoxal que seja, a cura e a causa das doenças do solo habitam o mesmo lugar. Na parte oculta da lavoura, microrganismos prejudiciais e benéficos às plantas se relacionam com elas e entre si. Neste convívio, portanto, alguns assumem o papel patógenos, enquanto outros ajudam a combatê-los. A ambiguidade do habitat de plantio exige atenção do agricultor, afinal, ele precisa se proteger das ameaças sem eliminar os microrganismos com potencial de colaborar com a plantação. Assim, é mandatório que conheça sua área de cultivo. Tal conhecimento é o ponto de partida para a prevenção, o monitoramento e o manejo adequado das doenças do solo, bem como para a consequente minimização de seus impactos nas culturas agrícolas. Doenças do solo em contexto A variedade de microrganismos vivendo sob a terra reúne inúmeras espécies. São fungos, bactérias, vírus, nematóides e até mesmo protozoários – cada um deles pode causar diferentes patologias ou provocar vulnerabilidades que colocam a plantação em risco. A prevalência e os impactos das doenças do solos variam de uma região para outra, dependendo das condições climáticas, tipos de culturas cultivadas e práticas agrícolas adotadas. O manejo e o controle dependem da identificação precisa do patógeno envolvido e da implementação de estratégias específicas. Muitas vezes, isso envolve a adoção de práticas de cultivo, seleção de variedades resistentes e o uso de medidas de controle adequadas. 4 doenças, uma solução No pacote de ações para o manejo das doenças do solo, os bioinsumos são aliados importantes. Nesse sentido, a Agrivalle desenvolveu um poderoso fungicida microbiológico altamente eficaz com amplo espectro de controle para o complexo de doenças de solo que atua no controle de 4 doenças que acomentem as plantações e causam prejuízos aos ocasionando agricultores brasileiros: Tombamento (Rhizoctonia solani)  –  considerado um problema que atinge os primeiros estádios de desenvolvimento das plantas e ocorre em diversas culturas de importância econômica. Responsável por causar a podridão nas raízes e redução da germinação, pode ser causada por diferentes tipos de patógenos. O tombamento pode causar perda da produtividade, afetar a qualidade dos grãos, promover a morte das plantas e falhas na plantação.  qu A Podridão-radicular (Rhizoctonia solani) – A podridão radicular é uma doença que afeta as raízes das plantas comprometendo seu desenvolvimento e podendo levar a planta à morte. A doença é causada por diversos agentes patogênicos, como fungos do gênero Fusarium, Phytophthora, Rhizoctonia, entre outros.  Semente infectadas germinam lentamente e, quase sempre, as plântulas morrem durante a emergência. Seus sintomas incluem a deterioração das raízes e total perda de função radicular, de modo que, em casos graves, pode provocar a morte da planta.  Mofo-branco – é uma doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, que ataca as hastes e ramos das plantas, gerando amarelecimento, murcha, secamento das folhas, podendo, inclusive levar à morte da planta. Possui uma grande variedade de hospedeiros, o que torna um grande desafio o controle. Pode causar grandes prejuízos em culturas de grande importância econômica como soja, algodão, tomate, batata, entre outras.  Fusariose – patologia cujos impactos alcançam tanto o terreno quanto a plantação. Ela afeta o sistema radicular e os caules dos vegetais, prejudicando a absorção de nutrientes e água. Os sintomas incluem murcha, amarelecimento das folhas, descoloração dos caules e podridão das raízes e em infecções severas o quadro pode se agravar causando a  morte da planta. Em alguns casos, os agentes responsáveis pela doença podem formar estruturas semelhantes a esporos chamadas clamidósporos, que ajudam na disseminação da doença. Em comum, essas quatro ameaças têm a causa fúngica e a indicação do Shocker para compor a estratégia de manejo. O biofungicida da Agrivalle é um produto inovador, sendo o primeiro registrado com três microrganismos – duas bactérias e um fungo – com amplo espectro de ação. Sua eficácia no biocontrole de doenças do solo é consequência de estudos aprofundados e focados no objetivo de combater estas patologias, garantindo a produtividade da lavoura e a harmonia com o meio-ambiente. Converse com nossa equipe para receber a melhor orientação.

Mercado de insumos biológicos – ascensão e otimismo

O mercado de insumos biológicos segue acelerado, dando sinais de que não há exagero no otimismo dos estudos que projetam o futuro do segmento. A Frente Parlamentar da Câmara Mista de Bioeconomia da Câmara dos Deputados, por exemplo, ventilou que, em 2025, o setor chegaria a um faturamento mundial na casa dos US$ 11 bilhões, pelo menos.  A Research and Markets foi mais ousada, prevendo um crescimento anual na faixa dos 10% a 12%, ou US$ 18.5 bilhões no mesmo ano. Projetando um pouco mais à frente, a CropLife Brasil, aponta que a receita do segmento deve ser três vezes maior até 2030. Fazendo um retrospecto em cima de dados realizados, a Spark Inteligência Estratégica, por sua vez, apurou que, na safra 2020/2021, o Brasil viu o mercado de bioinsumos alcançar a surpreendente de receita de R$ 1,7 bilhão – em contraposição com o ciclo anterior, isso significa um aumento de 37%. Ao mesmo tempo, o mercado de defensivos agroquímicos vem mostrando certa estagnação. Em 2018, foi registrada uma queda de 6% na produção deste tipo de insumo, o equivalente a US$ 64 bilhões. No mesmo ano, o mercado de insumos biológicos apresentou um saldo de US$ 3,8 bilhões, 17% maior que o registrado no período anterior.  O que alimenta a escalada do mercado de insumos biológicos? Em suma, ao passo que a procura por agroquímicos está em queda, a ascensão do mercado de insumos biológicos não para de crescer. Este movimento em mão dupla, aliás, é mundial e está relacionado a uma série de fatores.  Antes de mais nada, a conscientização a respeito do valor nutricional de alimentos naturais transformou o comportamento em mercados, feiras e restaurantes. Assim, a preocupação em consumir opções saudáveis tomou a dianteira como critério fundamental na decisão de compras. Paralelamente, o compromisso das pessoas com a sustentabilidade também se reflete numa crescente rejeição a produtos resultantes de processos que trazem prejuízos ao meio-ambiente. Em contrapartida, para o produtor, o reconhecimento das vantagens do biocontrole para a lavoura é um grande impulsionador na escalada do mercado de insumos biológicos. Produtividade, otimização no uso de recursos hídricos, saúde do solo são apenas alguns dos benefícios citados pelos agricultores que aderiram aos bioinsumos. Se, em algum momento, optar pelo biocontrole pareceu ser um movimento de nicho na agroindústria, especialmente centrado em produtores de alimentos orgânicos, isso é passado. Os bioinsumos já mostraram sua eficiência nos mais diversos cultivos – grãos, verduras, frutas, café, milho, cana-de-açúcar etc., só para ilustrar. O que impulsiona o mercado de insumos biológicos?   Em 2021, o mercado de insumos biológicos brasileiro fechou em torno de R$ 3,0 bilhões. Com efeito, analisando de forma segmentada, sabemos que a movimentação se deu da seguinte forma:  bionematicidas – R$ 1,2 bilhão (40%); bioinseticidas – R$ 750 milhões (25%); inoculantes – R$ 660 milhões (22%); biofungicidas – R$ 390 milhões (13%). Ocupando o terceiro lugar, os inoculantes estão transformando o cenário na cadeia comercial da fixação de nitrogênio dia a dia. No final de 2022, a Associação Nacional dos Produtores e Importadores de Inoculantes anunciou mudanças que visam intensificar a aproximação do mercado de insumos biológicos. Como resultado, o grupo pretende facilitar a criação de oportunidades e iniciativas de contribuição em pesquisas, bem como apoiar esforços por regulamentações fundamentais para o desenvolvimento do setor. Já no caso da primeira posição, várias as razões colocam os nematicidas no topo do pódio. Entre outros fatores, o custo-benefício e os excelentes resultados que eles conseguem alcançar no combate a nematoides, especialmente em culturas como a da soja. Neste caso específico, eles são responsáveis por cerca de 90% dos investimentos dos agricultores que estão combatendo a praga. A ação dos nematicidas biológicos também é muito eficaz em outros cultivos de destaque no Brasil, sobretudo milho, algodão e café  – portanto, é bem possível que mantenham a 1a posição no ranking brasileiro por algum tempo. Como parte do mercado de insumos biológicos, a Agrivalle se motiva em promover a pesquisa e o desenvolvimento de produtos que unifiquem a qualidade dos alimentos, a produtividade das lavouras e a preservação do meio ambiente. Nossos pesquisadores chegaram a excelentes resultados, desenvolvendo biofertilizantes  (Algon, Implanta, Raizer), biofungicidas (Twixx-a, Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE, Gr-inn) e outros produtos que já ajudam muitos produtores no Brasil. Para ser um deles, entre em contato com a gente.

12 biorreatores impulsionam a produção de bioinsumos na Agrivalle

Agrivalle investe R$ 33 milhões em biorreatores para atender a demanda crescente do mercado de bioinsumos. A nova operação representa um marco na história da empresa e aumentará a produção em 5 vezes.   A busca por soluções tecnológicas e sustentáveis para o controle de pragas no campo fez com que a Agrivalle investisse mais de 33 milhões de reais na aquisição de 12 biorreatores. Com isso, a empresa vai ampliar e modernizar a produção de insumos biológicos. A aquisição é considerada um marco na história da empresa porque vai permitir um grande salto na produção de bioinsumos.  Os novos equipamentos foram instalados na sede da indústria, em Indaiatuba/SP, ocupando uma área de 400 m². Atualmente, a Agrivalle fabrica produtos biológicos que agem no combate de pragas que ameaçam diversas culturas. “A expectativa é que o novo biorreator nos permita quintuplicar a capacidade de produção de bactérias, ampliando significativamente nossa contribuição para uma agricultura regenerativa”, explica Marcelo Mainieri, diretor de operações da empresa.  Os biorreatores têm como função, em condições controladas e adequadas, possibilitar a multiplicação de microrganismos (como fungos e bactérias), para transformar em organismos vivos que vão atuar no controle de pragas.  Ao completar 19 anos, a Agrivalle, com essa aquisição, se mantém na vanguarda tecnológica e oferece aos seus clientes grande parte de seus produtos em forma líquida, um importante diferencial, pois facilita o manejo e a utilização. “O agricultor ganha tempo na aplicação, não deixa resíduos, e oferece mais eficiência no trato das culturas”, explica Mainieri.  Essa tecnologia já é utilizada pela Agrivalle na fabricação do Twixx-A, um biofungicida multisitio, com base líquida, indicado para controlar doenças foliares, como antracnoses, mancha alvo e mancha branca, e que proporciona controle com múltiplos modos de ação, potencializando a produtividade das culturas. Avanços com biorreatores  A Agrivalle, atualmente, trabalha com biorreatores de bancadas, usados para a pesquisa e o desenvolvimento de produtos. A experiência e a busca pela sustentabilidade com mais segurança dos seus bioprodutos levaram a equipe a buscar soluções modernas, lançando os produtos inovadores como Twixx-A, Profix e Shocker, que são combinações de microrganismos como bactérias e fungos.  O plano é aumentar a produção dos insumos biológicos e lançar outros que, juntos, devem revolucionar o mercado nacional e internacional de bioinsumos agrícolas.  “Nossa missão é fazer com que todo agricultor possa consumir um produto seguro para a saúde humana e ao meio ambiente. Por isso, mantemos nossos investimentos, pois nos ajudam a encontrar novas respostas positivas e rentáveis para o campo, desde a qualidade do solo até o alimento na mesa do consumidor”, finaliza Mainieri.   Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada na cidade de Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração.   Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Paula Cardoso – paula@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99785-7001 Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel.: (16) 99766-2825

Show Safra 2023 – as vantagens da adoção de bioinsumos e seus diferenciais

O portfólio de sucesso da Agrivalle estará em evidência Show Safra 2023, reforçando a eficácia e sustentabilidade dos bioinsumos no combate às mais diversas pragas que afligem o produtor rural.  Durante a próxima edição deste importante evento, que acontece entre  entre os dias 21 a 24 de março, em Lucas do Rio Verde (MT), a empresa vai compartilhar com os visitantes seu propósito de fomentar a agricultura regenerativa e a multifuncionalidade dos insumos biológicos. A Agrivalle participará do Show Safra 2023 com seu time de especialistas, que vai incentivar o público presente a olhar mais atentamente para o solo.  Com objetivo de conscientizar e impulsionar a discussão sobre a importância da adoção de bioinsumos e seus diferenciais produtivos nas lavouras, o estande da Agrivalle aposta em tecnologia a fim incentivar os visitantes a conhecerem mais sobre a origem e composição da terra. Para isso, haverá um grande microscópio mostrando uma plantação com auxílio da realidade virtual, uma ferramenta poderosa quando se trata de aprendizado.  Assim, com esse recurso lúdico e educativo a empresa espera que, durante a experiência, o visitante do Show Safra 2023 tenha a oportunidade de não só observar a análise metagenômica dos microorganismos presentes no solo, como de se conscientizar da importância desse tipo de estudo para identificar e quantificar a variedade de vida presente na terra que ele próprio cultiva. Um ponto de vista único na Show Safra 2023 Danilo Brigatti, diretor Comercial da Agrivalle, conta que no estande os visitantes poderão mergulhar em uma área de cultivo. “A ideia é mostrar um novo tratamento da terra, apresentando um ponto de vista ímpar, único e imersivo, proporcionando ao visitante conhecer mais sobre a origem e composição do solo de uma lavoura”, explica.  Além da experiência em realidade virtual, durante todos os dias da Show Safra 2023, a equipe de consultores da Agrivalle estará à disposição para orientar sobre as inúmeras funcionalidades dos insumos biológicos, sua contribuição para a agricultura regenerativa e eficácia para diferentes culturas. “Será uma excelente oportunidade para conhecer mais de perto o potencial dos bioinsumos, suas variedades e adequações. Afinal, somos uma empresa que utiliza as ferramentas da natureza para criar soluções customizadas, regenerativas e em escala para atender as necessidades dos produtores e do meio ambiente”, comenta Brigatti.  Durante o Show Safra 2023, os consultores da Agrivalle estarão no estande da companhia, prontos para receber os visitantes e apresentar o amplo portfólio de produtos biológicos da empresa, repleto de soluções capazes de proporcionar proteção, ativação, potencialização e revitalização do solo. São biofertilizantes (Algon, Implanta e Raizer), biofungicidas (Twixx-a e Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE e Gr-inn) entre outros produtos que podem potencializar a produtividade em sua área de cultivo e transformar sua relação com o meio ambiente. Esperamos você em nosso estande!!       Sobre a Agrivalle Há 19 anos no mercado, a Agrivalle, indústria de bioinsumos agrícolas, é referência em sistemas regenerativos e propõe soluções inovadoras, transformadoras e sustentáveis baseadas em um amplo portfólio multicultura e multifuncional. Localizada em Indaiatuba (SP), tem 80 mil m² de área total e capacidade produtiva superior a 35 milhões de quilo/litros por mês.  Um dos maiores investimentos da Agrivalle é na área de pesquisa e desenvolvimento. A empresa conta com um dos maiores bancos genéticos de microrganismos do país, com mais de 800 cepas próprias e potencial biotecnológico ilimitado. Os mais de 300 funcionários trabalham com o objetivo de impulsionar a produtividade no campo, promover uma agricultura mais lucrativa para o agricultor e de forma sustentável. O portfólio contempla defensivos biológicos e bioestimulantes. A Agrivalle acredita na vida como fonte geradora de vida e quer colaborar com o aperfeiçoamento da qualidade dos solos, da planta, do ecossistema e sua regeneração. Informações para a imprensa: ComTexto Comunicação Integrada Maricy Celebroni – maricy@ctexto.com.br  Tel: (16) 99766-2825 Paula Cardoso – paula@ctexto.com.br Tel: (16) 99785-7001  

Produção de alimentos saudáveis com a ajuda de bioinsumos

Produção de alimentos saudáveis com a ajuda de bioinsumos

Na agricultura moderna, produzir alimentos já não é o bastante, precisamos de produção de alimentos saudáveis. Muito se fala das mudanças no perfil do consumidor, que, dia a dia, se torna mais atento à sua saúde e à qualidade do que consome, especialmente do que ingere. O interessante é observar como esta tomada de consciência vem gerando um movimento positivo para o agronegócio. Por muito tempo, os agroquímicos foram os grandes aliados do agricultor para produzir alimentos próprios para o consumo em escala. Com o tempo, transformações na sociedade – de inovações logísticas a ampliação do acesso a energia elétrica – levaram a um cenário bem diferente do que vivíamos no século XX. Tais mudanças viabilizaram e serviram para impulsionar o consumo consciente.  Assim, um novo cenário começou a se desenhar para todos os setores da economia, de modo que a produção de alimentos saudáveis é apenas um dos tijolos dessa construção super consistente que é a economia verde. Para assumir sua parte nesse movimento, o agronegócio tem grandes aliados nos bioinsumos. Bioinsumos e produção de alimentos saudáveis Os insumos biológicos (ou bioinsumos) são produzidos a partir de organismos vivos, como fungos e bactérias, por exemplo. Quando aplicados ao manejo da lavoura, eles conseguem melhorar a qualidade e a produtividade de forma mais sustentável e natural. É por isso que são reconhecidos como aliados estratégicos na produção de alimentos saudáveis. De fato, nesse sentido, eles trazem uma contribuição global, com cada benefício isolado se conectando com os demais a fim de formar uma corrente de proteção em torno da saúde do alimento. Para tanto, biofertilizantes e bioestimulantes seguem um modo de ação que se concentra em potencializar as relações entre os microorganismos que os compõem e as plantas. É assim que conseguem abastecê-las com nutrientes e compostos benéficos de acordo com as demandas que elas apresentam. Com a necessidade nutricional assegurada, a planta está pronta para garantir a qualidade de seus frutos. Seguindo a mesma dinâmica, os bioestimulantes impulsionam o crescimento e desenvolvimento dos vegetais que, metabolicamente ajustados (e bem nutridos) são capazes de sustentar uma maior produção de alimentos saudáveis. Nutridas e ágeis em seu metabolismo, elas se tornam mais resistentes a pragas e doenças, garantindo a integridade dos alimentos que produzem. Se, ainda assim, um suporte de proteção for necessário, os biopesticidas ajudam a combater os patógenos. Nesta equação, enquanto os bioinsumos se somam, os agroquímicos são subtraídos. Na agricultura moderna, eles ainda têm seu papel, ajudando a compor o manejo de áreas de cultivo quando necessário, mas sem dominá-las. Com isso, o depósito de resíduos químicos nos alimentos tende a cair safra a safra.   Benefícios cumulativos Se a produção de alimentos saudáveis, por si só, já é um avanço considerável, o caminho para chegar a tal objetivo deixa um legado digno de nota: o tratamento do solo a longo prazo.  Por serem produzidos a partir de fontes naturais, como plantas, microrganismos e resíduos orgânicos, os bioinsumos conseguem desenvolver uma relação simbiótica com a biota do solo. Assim, são capazes de promover a saúde e a qualidade na área de cultivo de forma gradual e progressiva, em contraste com outros tipos de insumos, que são eficazes em oferecer uma solução rápida e imediata, mas podem comprometer a qualidade do solo a longo prazo. Os microrganismos benéficos presentes nos insumos biológicos contribuem com a estrutura e a fertilidade do solo ao longo do tempo. Tal benefício está relacionado a sua capacidade de ajudar na decomposição da matéria orgânica presente na terra, liberando nutrientes e tornando-os disponíveis para as plantas. Com efeito, eles contribuem para o aumento da atividade biológica do solo, o que ajuda a manter sua saúde e qualidade a longo prazo. Em paralelo, a resistência e a imunidade da lavoura também são beneficiadas cada vez mais à medida que bioinsumos são aplicados. Com isso, cai a ocorrência de doenças e pragas e, consequentemente, temos redução no uso de produtos químicos e sintéticos para o controle. Em síntese, os bioinsumos ajudam a promover um ambiente mais salutar e equilibrado no solo, o que resulta em uma produção de alimentos saudáveis, de melhor qualidade a longo prazo – e tudo isso de forma mais sustentável. Todos estes benefícios são potencializados quando o manejo se dá com bioinsumos definidos em um mix de produtos que tenham ações complementares. Por isso, a Agrivalle tem uma equipe à sua disposição para ajudar, afinal, nosso portfólio foi desenvolvido tendo esta dinâmica em mente. Contamos com biofertilizantes  (Algon, Implanta e Raizer), biofungicidas (Twixx-a e Shocker), inseticidas microbiológicos (Auin CE e Gr-inn) e muito mais. Entre em contato com a gente.

Podridão Radicular – o mal da raiz

No raio de visão de um produtor agrícola, há um tópico que não pode entrar num ponto cego: o risco da podridão radicular. Ao atacar a raiz, esta doença é uma ameaça séria a qualquer planta, podendo ser devastadora para toda uma área de plantio. Os principais detonadores para sua ocorrência são a umidade excessiva e a falta de ventilação no solo, mas ela pode ser causada por diversos agentes patogênicos, como fungos e bactérias, que são favorecidos por tais condições. Os indícios da podridão radicular podem ser bem visíveis, só que apenas quando a doença já está avançada – o monitoramento, portanto, precisa ser contínuo. Considerando o papel das raízes na vida de uma planta, é importante sempre ter essa patologia em mente ao notar eventos fora do padrão – do ritmo de crescimento à formação de fungos. Ameaça comum Por mais que a podridão radicular seja uma ameaça comum a qualquer lavoura, podemos identificar algumas espécies em que sua ocorrência tem maior registro: plantas da família Brassicaceae, como couve, repolho e mostarda; plantas da família Solanaceae, como tomate, pimentão e berinjela; plantas da família Cucurbitaceae, como abóbora, melão e pepino; plantas da família Leguminosae, como feijão, ervilha e soja. Em contrapartida, as espécies mais resistentes são: plantas da família Alliaceae, como cebola, alho e chalota; plantas da família Liliaceae, como alho-poró e cebolinha; plantas da família Apiaceae, como salsinha, cebolinha e endro; plantas da família Convolvulaceae, como batata-doce e abóbora-menina. Mas, aqui, vale uma ressalva: essas são apenas tendências gerais; a resistência a doenças pode variar entre espécies diversas. Além disso, é preciso considerar as condições climáticas e o nível de cuidado com a área de plantio. Em outras palavras, você pode até se guiar por essas tendências na hora de escolher o que plantar, embora nem por isso deva baixar a guarda. Sintomas da podridão radicular Um dos grandes problemas da podridão radicular é o fato de ser uma ameaça invisível nos estágios iniciais. Além disso, se sua ocorrência não estiver no check list do agricultor, ele corre o risco de confundir os sintomas com os de outras patologias ou tratar problemas secundários.  Como estamos falando de uma doença que ataca a raiz das plantas, um de seus primeiros sintomas – a mudança de coloração nas raízes – fica incógnito, escondido por camadas de terra. Quando indícios um pouco mais evidentes aparecem, o estrago pode ser irreversível ou (pior) pode ter se espalhado para outras plantas da lavoura. Uma das primeiras consequências da podridão radicular é a redução na absorção de água e de nutrientes, o que, por sua vez, afeta o ritmo de crescimento das plantas por privá-las dos recursos necessários para o desenvolvimento. Mais fracas, elas passam a ter dificuldade na produção de folhas, que podem surgir menores ou amareladas. À medida que a doença avança, temos a murcha e queda das folhas. Em alguns casos, pode-se observar a formação de fungos brancos no solo e na base da planta. Causas da podridão radicular Uma série de condições pode criar um ambiente favorável para o desenvolvimento de agentes – entre eles, fungos, bactérias e vírus – que infectam as raízes das plantas, causando a podridão radicular. O ponto positivo é que, apesar da inegável influência de aspectos climáticos, boa parte do controle da situação está no manejo do solo, ou seja, nas mãos do produtor. Num solo muito compactado, por exemplo, tanto o ar como a água encontram dificuldade para circular, o que favorece o crescimento de patógenos e, consequentemente, o aumento da vulnerabilidade das plantas. Da mesma forma, os agentes causadores da podridão radicular encontram excelentes condições de sobrevivência em solos onde a umidade é excessiva. Já quando a temperatura do solo entra em pauta, é com os extremos que devemos nos preocupar. Tanto o solo muito frio como o muito quente podem favorecer os patógenos em detrimento das plantas. Paralelamente, assim como as pragas e doenças já instaladas na lavoura, a falta de nutrientes colabora com a instalação da doença. Mas é preciso cuidado com os fertilizantes, pois, quando usados em excesso, os nitrogenados representam mais uma condição favorável à podridão radicular. Em síntese, para prevenir o problema, o produtor precisa se manter vigilante quanto à umidade do solo, garantir uma boa drenagem e ventilação, além de, naturalmente, evitar o excesso de adubação nitrogenada. Práticas agrícolas sustentáveis também podem ser de grande ajuda, como adubação orgânica e controle biológico. Um bom exemplo é o Shocker, bioinsumo desenvolvido pela Agrivalle que vem alcançando excelentes resultados no combate à podridão radicular. Mesmo no manejo diário, o uso de insumos biológicos em geral podem ser aliados na prevenção pela dinâmica que eles criam na biota. Desenvolvidos a partir de microrganismos e conhecidos pela multifuncionalidade, quando somados à composição de um solo, eles tendem a harmonizar as relações de diversas formas de vida ali presentes. Tendo em mente que os sinais da podridão radicular demoram a ser visíveis, tratar a lavoura com bioinsumos é uma escolha coringa.

Algon – sem clima ruim

Algon é uma das inovações da Agrivalle para o mercado agrícola, mais uma peça num conjunto de produtos e práticas desenvolvidos segundo a mentalidade da agricultura sustentável. Nossa visão de sustentabilidade, vale ressaltar, abrange o campo e a gôndola do supermercado, afinal, os perfis de consumo que mais crescem hoje são aqueles preocupados com saúde, com meio-ambiente ou com ambos. Conscientizar os agricultores das vantagens de tratar a terra mantendo a harmonia com o ecossistema que a rodeia é um compromisso identitário em nossa empresa. É por ele que nos guiamos no desenvolvimento de soluções para o campo.  Formulação para qualquer clima Assim como em outros produtos do nosso portfólio, no desenvolvimento do Algon, a vida foi o ponto de partida para ajudar o produtor a lidar com os desafios que colocam a produtividade da lavoura em risco. Estamos falando, portanto, de um bioinsumo. Sua formulação contém aminoácidos com propriedades orgânicas que auxiliam no desenvolvimento vegetativo. Para reforçar os efeitos da ação bioestimulante destes elementos, o Algon conta, ainda, com magnésio, que colabora com a fotossíntese e com a translocação de fotoassimilados. Tal composição permite que este biofertilizante assuma múltiplos modos de atuação, agindo na área de cultivo de acordo com o contexto e o estágio de desenvolvimento das plantas. Além disso, as lavouras tratadas com ele têm mostrado muita capacidade no enfrentamento de adversidades climáticas.     Por que trabalhar com o Algon? Várias espécies podem se beneficiar do uso do Algon, como soja e algodão, por exemplo. Nas áreas de cultivo onde é aplicado, os agricultores destacam melhorias que se refletem na produtividade. Entre elas, podemos destacar a germinação, que é acelerada com o uso do bioestimulante. Com isso, naturalmente, a formação da lavoura é aprimorada como um todo. Comparando o antes e depois, fica evidente o aumento no volume de plantas por hectare, com redução de falhas e perfilamentos. Um dos motivos para isso é que o Algon estimula a microbiota e, ao mesmo tempo, fortalece o enraizamento.  No entanto, um de seus efeitos mais importantes é o aumento da resiliência da área de cultivo às adversidades climáticas. De maneira geral, o uso de insumos biológicos reduz a vulnerabilidade da lavoura ao clima incerto, mas, no caso específico do Algon, a contribuição que ele traz para a translocação de fotoassimilados é um diferencial. Com estes compostos bem distribuídos por toda sua extensão, a planta ganha força de modo consistente, melhorando sua eficácia em se manter diante de secas, ventos, chuvas etc. Como o Algon faz o que faz? Os benefícios que os produtores colhem do uso do Algon resultam das ações que provoca na planta e no solo ao ativar e estimular processos fisiológicos – absorção de água e nutrientes, fotossíntese, translocação de fotoassimilados e estabilizantes estruturais dos tecidos etc.  O magnésio presente no Algon, por exemplo, potencializa a fotossíntese. Essa única ação aciona uma reação em cadeia. A fotossíntese mais eficiente leva a uma maior produção de nutrientes; com mais nutrientes, a planta produz mais, gera frutos melhor qualidade, tem menor necessidade de outros insumos agrícolas, consome menos água e reduz o impacto ambiental da área de plantio. No fim dessa equação, o esforço operacional – assim como o custo – é reduzido, enquanto a produtividade cresce. Bioinsumos e o futuro da agricultura O Algon e seus benefícios são uma pequena parcela no grande pacote de bioinsumos que ganha cada vez mais reconhecimento e espaço no agronegócio. Em 2021, Markestrat apurou, a partir de dados da ABCBio que, apenas no Brasil, os produtores movimentaram cerca de R$ 3 bilhões em compras de biológico. Em contrapartida, segundo a Spark Inteligência, a receita gerada pelo mercado de bioinsumos na safra 2020/2021 alcançou R$ 1,7 bilhão (37% mais que no ciclo anterior).  Esses números não surpreendem quem conhece o resultado prático da adoção de biológicos no manejo de lavouras. Da mesma forma, quem acompanha as mudanças recentes no mercado de consumo, reconhece neles o reflexo dos anseios de consumidores cada vez mais preocupados com saúde e meio-ambiente. Mas o papel dos insumos biológicos no futuro da agricultura vai além dos bons resultados no campo e da satisfação dos consumidores. De fato, as práticas convencionais de tratar a terra são incapazes de manter a produção agrícola. Precisamos recuperar o solo e a capacidade de reconhecer os movimentos da natureza, a fim de aproveitá-los harmonicamente. É assim que os bioinsumos atuam, é isso que garante seu potencial de melhorar a qualidade e a eficiência da agricultura, ajudando a garantir a produção de alimentos suficientes para atender à demanda crescente da população mundial.