3 pontos críticos da sojicultura

O plantio de soja é um dos pilares do agronegócio brasileiro, sendo uma atividade que, de maneira geral, se adapta bem a diferentes condições climáticas. Ainda assim, como acontece com outros grãos e plantas, podemos identificar alguns pontos críticos da sojicultura. Já falamos que conhecer as pragas e doenças da cultura da soja é uma questão imprescindível, mas a lição não estaria completa sem o entendimento de fatores que acabam por contribuir com a incidência de patologias que ameaçam a plantação. Ao identificar os pontos críticos da sojicultura, o agricultor passa a contar com um trunfo considerável, uma contribuição poderosa para que os esforços empenhados no plantio – da semeadura à colheita – resultem em grãos com alto padrão de qualidade e, consequentemente, bons lucros. Identificando pontos críticos da sojicultura São muitos os fatores que podem afetar a produtividade de uma plantação de soja. Já falamos, das pragas e doenças mais recorrentes neste tipo de lavoura. Dessa vez, vamos tratar de pontos críticos da sojicultura, aspectos cruciais para, antes mesmo do plantio, prevenir problemas e proteger a área de cultivo da ação de patógenos prejudiciais. Tendo isso em mente, relacionamos três pontos de atenção: manejo, ciclo de crescimento e nutrição. Manejo A criação de condições favoráveis ao cultivo da soja – assim como em tantas outras culturas – começa no planejamento do manejo, seguindo nas ações ao longo de cada etapa de crescimento da planta. Aqui, antes de tudo, as particularidades do terreno e da espécie a ser plantada ditam os procedimentos. A ideia é promover uma relação equilibrada, onde o solo e toda a dinâmica em torno dele contribuam com solução de pontos críticos da sojicultura. Naturalmente, a qualidade da terra é condição básica. Já do ponto de vista estrutural, é preciso considerar os riscos que a erosão e a compactação podem trazer à lavoura de soja. Paralelamente, para amenizar os efeitos dos pontos críticos da sojicultura, é indispensável realizar uma verificação atenta a fim de assegurar que a área de plantio está livre de pragas. Lembrando que a soja não responde bem ao excesso de agrotóxicos, por isso, o ideal é optar por bioinsumos sempre que possível. Mais uma ação de manejo que a soja compartilha com outros cultivos é a rotação de culturas, sempre com cuidado para, nos intervalos, ocupar um solo com plantações que mantenham as condições favoráveis para o próximo ciclo do grão. Também é preciso considerar que estamos falando de uma cultura de ciclo duplo, ou seja, que pode ser cultivada em duas safras durante o ano, o que exige precauções extras. Por fim, a alta densidade de plantio pode favorecer a proliferação de patógenos, além de dificultar o acesso dos agentes de controle biológico às plantas afetadas, agravando pontos críticos da sojicultura. Ciclo de crescimento Podendo sofrer alterações de acordo com a região e as condições climáticas, o ciclo de crescimento da soja chega a variar de 100 a 160 dias, o que é considerado longo na agricultura. De fato, existem variedades de ciclos mais curtos, conhecidas como “soja de ciclo precoce”, mas, hoje, vamos nos concentrar nas espécies tradicionais. O que torna o ciclo de crescimento um dos pontos críticos da sojicultura é a suscetibilidade provocada pelo tempo, especialmente considerando que o período de exposição da planta pode superar o de uma estação climática. Da semeadura à colheita, à medida que os dias passam, a soja é submetida a uma considerável variedade de situações. Quanto mais tempo passa no campo, maior é a probabilidade da planta ser afetada por fatores desgastantes e estressantes, como variações climáticas, pragas, doenças, competição entre plantas daninhas e outros problemas que podem afetar a produtividade. Nutrientes e água O cultivo da soja requer alta disponibilidade de nutrientes e água. A mínima deficiência de tais elementos, sobretudo em alguns períodos, pode levar a desequilíbrios, abrindo as portas para diferentes ameaças à lavoura e, até mesmo, potencializando a carga dos pontos críticos da sojicultura. Para o desenvolvimento de grãos de qualidade, o cardápio é vasto e exigente, com destaque para macronutrientes como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). A soja precisa, ainda, de cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S), bem como micronutrientes, incluindo zinco (Zn), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu) e molibdênio (Mo). Tudo isso precisa chegar à planta de forma balanceada, o que exige, entre outras medidas, monitoramento dos níveis de nutrientes no solo, com suplementação sempre que necessário. Assim como outros grãos, a soja é sensível à deficiência de água. O estresse hídrico é ainda mais preocupante quando ocorre em estágios críticos do desenvolvimento, como no crescimento vegetativo e de formação de vagens. Nestes contextos, há riscos reais de redução na produtividade, com queda no número e no tamanho dos grãos – em casos extremos, podem ocorrer perdas significativas na colheita. Aliados do sojicultor A soja é um grão único e multifacetado, cheio de particularidades. Quando olhamos para elas com mais atenção, conseguimos ampliar a assertividade no tratamento dos pontos críticos da sojicultura. Nesse sentido, a multifuncionalidade dos insumos biológicos é uma grande aliada do produtor. Um bom exemplo disso é o Algon, que traz, em sua formulação, nutrientes essenciais para a soja – N e Mg – e oferece segurança para seu desenvolvimento vegetativo. O Profix, por sua vez, é um nematicida microbiológico capaz de atuar no controle da praga em diferentes estágios de vida, mas sua ação na biota do solo vai além, contribuindo com a distribuição de água para a planta. No portfólio da Agrivalle, há vários insumos que podem ajudar a sanar pontos críticos da sojicultura. Entre em contato e vamos te apresentar soluções que impulsionarão a produtividade de sua lavour
Pragas e doenças da cultura da soja

A sojicultura, além de ser uma das principais atividade agrícolas do mundo, tem reflexos em diversos outros setores, por isso, os efeitos das pragas e doenças da cultura da soja podem repercutir de forma surpreendente na economia. Elas afetam a produtividade e a qualidade dos grãos, impactando da indústria de alimentos à de cosméticos. A suscetibilidade a esse tipo de ameaça está relacionada a uma combinação de fatores, incluindo as características biológicas da planta, o manejo inadequado da lavoura, a alta densidade de plantio, as condições climáticas, o uso de agrotóxicos, a poluição ambiental, etc. Portanto, o combate às pragas e doenças da cultura da soja abrange a operação de uma forma bem ampla. Algumas pragas e doenças da cultura da soja Entre as inúmeras pragas e doenças da cultura da soja algumas se destacam: mosca branca como atua: alimenta-se da seiva das plantas, excretando um líquido açucarado que pode favorecer o crescimento de fungos, podendo, ainda, afetar a fotossíntese. Além disso, este pequeno inseto de asas brancas é vetor de vírus que podem causar diversas doenças. alguns sintomas: na fase inicial, pequenas manchas brancas ou amareladas podem aparecer nas folhas, que, com o avanço da infestação, podem apresentar um aspecto amarelado e murcho. Também é comum que elas apresentem uma substância pegajosa e brilhante, conhecida como “melada”, que é excretada pelos insetos durante a alimentação. resultados da ação de moscas-brancas: podem causar sérios prejuízos à produção, especialmente por reduzir a capacidade fotossintética, levando ao prejuízo do desenvolvimento e, consequentemente, da produtividade da lavoura. Como podem favorecer o desenvolvimento de fungos e servir como vetor de vírus prejudiciais à sojicultura, representam riscos multiplicados. controle: por causa da grande capacidade de adaptação e resistência a vários inseticidas químicos, as moscas-brancas estão entre as pragas e doenças da cultura da soja de mais difícil controle. Mesmo assim, a Agrivalle chegou a uma formulação eficiente à base de Beauveria, o Auin CE, um inseticida líquido com excelente adesão ao controle de insetos sugadores, como este. podridão radicular como atua: causada por um fungo, afeta as raízes de tal forma que pode reduzir significativamente a produção de grãos, chegando, em casos mais graves, a levar plantas jovens à morte. alguns sintomas: os iniciais incluem o amarelecimento das folhas e a murcha das plantas. À medida que a doença se desenvolve, as raízes também vão mudando de cor e se tornam marrons. Elas ficam menores e necróticas. resultados da podridão radicular: queda na capacidade de absorção de nutrientes e água, trazendo deficiências ao desenvolvimento e a consequente redução da produção de vagens e grãos, bem como aumento do risco de infecção por outras patologias fúngicas. controle: a ameaça da podridão radicular pode demorar a ser identificada por começar embaixo da terra, onde os olhos do agricultor não chegam. Mas o Shocker, fungicida da Agrivalle, tem alcançado bons resultados, mesmo quando os sintomas já se tornaram visíveis. nematóides como atuam: de tamanho microscópico, estes vermes parasitam as raízes da soja, causando danos que podem comprometer o desenvolvimento da lavoura e reduzir a produtividade. alguns sintomas: crescimento reduzido das plantas, sistema radicular menos desenvolvido que o normal, presença de galhas nas raízes. Contudo, a severidade dos sintomas depende da espécie de nematoide presente, da densidade populacional e das condições ambientais. resultados da ação dos nematóides: redução da capacidade de absorção de nutrientes e água, levando a um desenvolvimento deficiente, bem como à produção reduzida de vagens e grãos e aumento do risco de infecção por outras doenças provocadas por fungos. controle: os nematóides têm sido uma preocupação crescente entre as pragas e doenças da cultura da soja, sendo responsáveis por prejuízo de R$ 26,8 bilhões só na sojicultura, segundo a SBN (Sociedade Brasileira de Nematologia). A fim de lidar com este problema, a Agrivalle desenvolveu o Profix, um Nematicida Microbiológico de ação ampla, que pode ser usado, inclusive, em sementes. antracnose da soja como atuam: causada por um fungo que penetra nas células da planta através de pequenas lesões na superfície da folha ou do caule. Alojado, ele se desenvolve e se multiplica, especialmente se as condições climáticas forem quentes e úmidas. Durante a fase de floração, seus efeitos são agravados. alguns sintomas: geralmente se iniciam nas folhas mais velhas da planta, mas podem podem se espalhar para outras partes, incluindo o caule, vagens e sementes. Manifestam-se através de pequenas manchas – a princípio são circulares e marrons escuras – que podem crescer e se unir. Ou seja, sem o controle adequado, pequenas lesões podem assumir boa parte de uma área da planta. resultados da ação da antracnose da soja: ao afetar as folhas, hastes e vagens, reduz a capacidade da planta realizar fotossíntese e transportar nutrientes, a ponto de provocar queda prematura das folhas, especialmente quando as lesões se expandem rapidamente. A doença pode, ainda, afetar a qualidade dos grãos, reduzindo o teor de óleo e proteína, o que pode afetar o valor comercial da safra. Como se não bastasse, os prejuízos escalam nos casos em que as sementes são infectadas. controle: entre as pragas e doenças da cultura da soja, a antracnose é uma das mais comuns e destrutivas. Para combatê-la, a Agrivalle desenvolveu o Twixx-A, um fungicida microbiológico com duas bactérias na fórmula, uma composição única, inovadora e de alta eficácia. Abordagem de tratamento ampla Apesar das particularidades de cada uma das pragas e doenças da cultura da soja, muitos dos cuidados com o manejo são comuns a todas. São as técnicas mais orgânicas que existem, estão à mão de todos os agricultores e, além de atuarem diretamente na prevenção, contribuem com a produtividade de modo geral. A rotação de culturas e a densidade reduzida no plantio estão entre as boas práticas de manejo na plantação de soja. Também é preciso atenção ao uso de agrotóxicos, pois em excesso, eles podem causar muitos prejuízos a esta cultura. Se precisar de qualquer orientação, a Agrivalle está aqui para te ajudar.