Agrishow 2022 – o futuro da agricultura já chegou

Agrishow 2022 - o futuro do agro em exposição

A Agrishow está de volta! Depois de dois anos, o maior evento do agronegócio da América Latina será realizado presencialmente, entre 25 e 29 de abril, em Ribeirão Preto, São Paulo. Em sua 27ª edição, a feira mantém seu compromisso em atender as demandas dos produtores rurais em termos de produtividade, eficiência, sustentabilidade e rentabilidade. Sem dúvida, para quem atua na indústria agropecuária, a Agrishow é uma das melhores oportunidades para realizar negócios e estreitar relacionamentos. De fato, trata-se de uma das maiores feiras mundiais do setor.  De equipamentos a insumos, todos os setores do agronegócio estão representados na Agrishow 2022. Como nas edições anteriores, encontramos uma grande área reservada à exposição dos mais variados produtos. Há, inclusive, uma pista de test drive de caminhões autônomos. Lá, os visitantes podem conhecer os modelos que estão disponíveis no mercado, entender suas funcionalidades e benefícios no transporte de alimentos pelas rodovias do país até portos, armazéns, centros de distribuição e indústrias de processamento. Contudo, as novidades não param por aí. Antes mesmo do primeiro dia do evento, Francisco Matturro, presidente da Agrishow 2022, chegou a comentar: “Como as indústrias mantiveram sua operação no campo, suas vendas e seu desenvolvimento ao longo desses últimos três anos, nesta edição, haverá muitos lançamentos.” Para ele, a feira representa tudo que há de mais inovador e de moderno para empresas agrícolas, independente do porte do negócio. “Além disso, o evento possibilita uma troca riquíssima de conhecimento entre produtores rurais e a cadeia do agro”, conclui. Palco de inovação e tecnologia O prestígio ao pioneirismo tecnológico já é uma tradição da Agrishow. Os organizadores apostam no potencial da a inovação e da tecnologia para contribuir com o incremento da produtividade no agro nacional e, ao mesmo tempo, promover preservação ambiental, redução de custos operacionais e, consequentemente, aumentar a rentabilidade. Com efeito, isso se reflete em outras atrações da Agrishow 2022. Sem dúvida, desta vez, quatro delas chamam atenção nesse sentido: Agrishow Labs, Prêmio Agrishow de Startups, Pavilhão de Inovação e Agrishow Digital.  O Agrishow Labs é uma jornada de conteúdo estratégico, focada no ecossistema de inovação agrícola. Seu propósito é conectar, difundir ideias, apoiar e acelerar o desenvolvimento de soluções que ajudem o setor a crescer de forma sustentável. A feira tem um espaço dedicado a esse projeto, mas ele também está online. Uma playlist no canal da Agrishow no Youtube traz vídeos com especialistas falando sobre as principais inovações do agronegócio. Já o Prêmio Agrishow, pretende incentivar soluções inovadoras desenvolvidas por startups do agro nacional. Trata-se de uma competição aberta para qualquer startup que tenha alguma solução inovadora para o setor. Mais restrito, o Pavilhão de Inovação é uma área dentro da Agrishow 2022, onde dez startups apresentam suas soluções e inovações tecnológicas para a indústria agro. Por fim, o Agrishow Digital é uma oportunidade aberta para todo público. A proposta é, durante e depois do evento, transmitir uma série de conteúdos importantes para quem atua nos mercados de agricultura ou pecuária. Os vídeos ficarão disponíveis no canal da Agrishow no Youtube.     506 Fôlego inovador no agronegócio Quando vemos a tecnologia ocupar um espaço tão significativo no maior evento da indústria agropecuária, é impossível não refletir. Ainda mais quando vemos o inverso também acontecendo. Mesmo sendo uma das atividades produtivas mais antigas da humanidade, o agronegócio está entre os campeões na corrida tecnológica.   Há um mês, no SXSW, maior evento de tecnologia e inovação do mundo, a Agricultura estava na programação, ao lado da indústria espacial e do metaverso. Uma das palestras, aliás, fez referência ao setor como ponto de partida de muitas aplicações tecnológicas. De fato, o pioneirismo da agricultura no uso de novas tecnologias é histórico. Os veículos autônomos, por exemplo, chegaram ao campo bem antes de serem notícia em qualquer metrópole asfaltada. Paralelamente, IA e robótica fazem parte da rotina de empresas da agroindústria, assim como das de outros tantos setores. Só que, no momento, o destaque, provavelmente, fica por conta das inovações em biotecnologia. As pesquisas nessa área ganham cada vez mais investimentos, motivados, sobretudo, pelos desafios ambientais que não param de se renovar diante de nossos olhos. Some-se a isso o crescimento populacional, que só potencializa a questão. Um banquete para mais de 9 milhões de pessoas Segundo a FAO, em 2050 seremos mais de 9 milhões de pessoas no planeta. Daqui para lá, transformações consideráveis terão acontecido em nossas vidas e comportamentos, mas tudo indica que alimentação ainda fará parte de nossas rotinas. Novidades interessantes estão surgindo para suprir a necessidade de alimentar uma população crescente contando com uma quantidade limitada de recursos e de terra arável. Por mais óbvia que seja a resposta ao desafio – maximizar a produção -, a solução é bem complexa. Mas, a melhor parte é que ela já está em curso.  Um dos caminhos mais promissores é a implementação de práticas agrícolas regenerativas, que têm sido muito beneficiadas pelo avanço nos estudos de biotecnologia. Elas ajudam a combater as mudanças climáticas, restaurar habitats e proteger a biodiversidade. Partindo de um conceito amplo, em seu desenvolvimento, elas levam em conta muito mais que os resultados das colheitas e, assim, seus benefícios repercutem na comunidade.  Esse pensamento integra os pilares da Agrilvalle. Agregar soluções sustentáveis para uma vida melhor faz parte de nossos valores. Para isso, nossos investimentos em biotecnologia têm, entre os principais focos, promover a saúde do solo, a maior riqueza do agricultor.

5 Princípios da Agricultura Regenerativa

Agricultura regenerativa

Aqui, na Agrivalle, acreditamos em vida como fonte geradora de vida. E se há uma coisa que representa muito bem esse mantra é a agricultura regenerativa. Se você nos segue faz tempo, sabe que adoramos falar disso por aqui.  Esse conceito é um tema muito vasto, mas, em resumo, significa adotar práticas direcionadas para restabelecer os recursos naturais em áreas utilizadas para agricultura. Pode envolver várias técnicas agrícolas, como agrofloresta, agrossilvicultura e aquacultura ecológica. E, também, não se limita a salvar ou restaurar florestas e aumentar a fertilidade do solo.  Os impactos ambientais da agricultura regenerativa incluem a redução de emissões de carbono para a atmosfera, favorecendo o seu sequestro no solo e biomassa das raízes, menor poluição da água e solo, com a redução da aplicação de insumos químicos, e o aumento da biodiversidade, entre outros benefícios. Com maior produtividade por área cultivada, mais florestas poupadas e carbono do solo armazenado, contribuímos para mitigar as mudanças climáticas e geramos ganhos em toda a cadeia. Neste post, trouxemos os princípios da agricultura regenerativa, compactados em 5 pontos principais. Solo – raiz da agricultura regenerativa  A construção de solos férteis e saudáveis tem uma importância vital para a agricultura regenerativa. É nele que ficará armazenada grande parte do carbono que precisamos retirar da atmosfera. Para que isso, alguns passos são necessários: cobertura de solo durante o ano todo, para evitar que ele fique nú e, assim, sofra degradação e erosão; manter forragem e material de pastagem; diminuir perturbações, como aração e revolvimento do solo; redução de fertilizantes químicos e pesticidas; preservação das raízes vivas das culturas perenes; utilizar espécies arbóreas; redução de fertilizantes químicos e pesticidas. Biodiversidade – agricultura regenerativa abrindo horizontes Aumentar a preservação da biodiversidade no sistema por meio da utilização de espécies-chave para controle de pragas e doenças: a diversidade de culturas cultivadas assegura uma nutrição mais equilibrada; evitar uso de organismos geneticamente modificados; incorporação de gado na produção de cultura; técnicas de agricultura regenerativa como agrofloresta, silvopastoreio, agrossilvicultura; rotação de culturas ou cultivo sucessivo de mais de uma planta na mesma terra. Água – circularidade líquida Otimizar o uso de recursos renováveis, enquanto minimizamos o uso de recursos não-renováveis. a matéria orgânica mantém a umidade do solo e melhora a retenção e infiltração da água; retenção de água nas plantas criando um microclima local; diminuir o uso de irrigação e escoar água limpa para segurança rural; redução de fertilizantes químicos e pesticidas. Socioeconômico – agricultura regenerativa expandida Agricultura é muito mais que ciclos de plantio e colheita, o universo socioeconômico é fundamental para um equilíbrio sustentável em todas suas esferas. Por isso alguns pontos são fundamentais: habilitar as comunidades locais para proteção e melhoria do meio ambiente e bem-estar; produzir alimentos consorciados que possam garantir segurança alimentar para as famílias dos agricultores; empoderar as mulheres no campo; criar condições favoráveis para apoiar as próximas gerações na permanência no meio rural. Ambiental – solução na agricultura regenerativa  É sempre importante lembrar a situação planetária em que nos encontramos. Sejam problemas ambientais como sociais, há muita coisa a ser feita, e a agricultura é a chave para construir esse futuro e resolver nossos problemas. São eles: reflorestamento de áreas desmatadas; restauração das pastagens (perto de 70% está em processo de infertilização); apoiar as necessidades alimentares globais; eliminar as emissões de gases de efeito estufa; sequestrar e armazenar o carbono; enfrentar as secas, mantendo a matéria orgânica acumulada no solo; estudar o conceito de agricultura indígena; ajuda às economias locais; a agricultura local contribui para o desenvolvimento. Entendemos que a migração para práticas de agricultura regenerativa é um desafio complexo, mas precisa ser encarado como um processo, uma jornada. E a solução para desafios complexos está em começar de forma simples, que nos permita dar os primeiros passos em direção ao novo rumo, considerando as condições que as áreas sob cultivo nos permitem avançar. E pouco a pouco o sistema evolui e nos permite dar novos passos. Ao final, os ganhos serão relevantes, tanto para o agricultor, como para seu entorno imediato e para o meio ambiente como um todo.

Agrivalle foi destaque no Globo Rural

Nesse final de semana a Agrivalle foi destaque no Globo Rural. A matéria contou com algumas tomadas em nossa nova fábrica em Indaiatuba, para ilustrar a demanda crescente por insumos biológicos, especialmente em função da situação Rússia – Ucrânia. Foi mencionada a ampliação da capacidade de produção da Agrivalle em mais de 4 vezes. No conteúdo exibido no domingo, destacou-se que os insumos biológicos são uma ótima fonte de nutrição e defesa das lavouras, são 100% nacionais, mais econômicos e, o melhor, promovem uma agricultura sustentável, além de diminuir a dependência de insumos importados. Todos os direitos do vídeo, são da Rede Globo de Televisão.

Mofo Branco

Mofo branco

As mudanças climáticas são uma realidade que cada vez mais atrapalha o produtor rural na sua produção. Muitos estudiosos vêm alertando sobre a migração de pragas para diferentes regiões do Brasil e a necessidade de compartilhar informações. Um desses casos é o do mofo branco, uma doença causada pelo fungo Sclerotinia sclerotiorum, que chega a se hospedar em mais de 400 espécies de plantas, entre elas o feijão, tomate e a soja. Porém, na ausência de plantas hospedeiras, o fungo, através de estruturas denominadas escleródios, consegue se alojar no solo (imagem 1) por um período de 5 até 10 anos.  Condições favoráveis ao mofo branco No caso da soja, especialistas, entre eles a Embrapa, vêm alertando sobre a vinda do La Niña, um evento que traz mudanças na temperatura e o aumento da umidade. Isso cria um ambiente favorável para o mofo branco, já que a doença manifesta-se sob condições de alta umidade e temperaturas variando entre 10 °C e 21°C, com maior severidade em áreas acima de 600 metros de altitude. Desta forma, a doença encontra ambientes favoráveis em quase todos os estados do Sul e do Centro-Oeste do Brasil (CAMPOS, 2010). No caso da soja, a fase mais vulnerável são os estádios de floração plena, podendo ocasionar prejuízo a esta cultura com perdas de produtividade de 30% até 100%. Fique atento aos Escleródios, eles possuem coloração escura, formados pelo próprio micélio do fungo. Estas estruturas contêm substâncias de reserva que permitem ao fungo sobreviver por muito tempo, até que as condições ambientais sejam favoráveis à sua germinação. Mofo branco, uma doença agressiva A doença é agressiva e, se não for controlada, pode comprometer seriamente a produtividade. Os primeiros sintomas são lesões encharcadas que evoluem para coloração castanho-clara, espalhando-se depois em um lençol de micélios brancos em toda a parte aérea de contato.  Caules com partes podres, galhos atrofiados, folhas amarelas e secas e comprometimento dos grãos são os sintomas.  Medidas de controle Para prevenir o mofo branco, o manejo deve ser realizado através da adoção de várias medidas de controle que visam reduzir a taxa de progresso do inóculo (escleródios no solo), minimizando os riscos de uma epidemia, mantendo, assim, um nível abaixo do dano econômico (Görgen, et al., 2011), (EMBRAPA, 2009). Como parte do manejo integrado da doença, podemos destacar as seguintes medidas de controle: revolvimento do solo a prática de revolvimento do solo leva os escleródios, estrutura de resistência, para camadas mais profundas;  limpeza de implementos e colheitadeiras prática que evita a disseminação por áreas não infestadas. cobertura do solo com palhada a palhada consiste em uma barreira física proveniente de gramíneas como Brachiarias e cereais de inverno, impedindo a luz direta sobre os apotécios e dificultando a sua formação e a liberação dos esporos do fungo no ar. Esta prática pode inibir a formação de apotécios no solo em até 90%; rotação e/ou sucessão é importante efetuar a rotação e/ou sucessão de culturas não hospedeiras do mofo branco, utilizando principalmente gramíneas e/ou plantas mais eretas que permitem maior aeração entre as plantas; utilização de biológicos; já existem mais de 450 produtos de baixo impacto para sua produção registrados nos Brasil. O sojicultor pode fazer o uso de biológicos durante todo o ciclo da cultura com intuito de atingir caule e solo, complementar ao momento da primeira aplicação do fungicida, visando o controle preventivo de doenças. (Consulte seu agrônomo antes de aplicação). Alguns desses produtos Biológicos utilizam microrganismos como o Bacillus thuringiensis, Trichoderma asperellum, Trichoderma harzianum e Bacillus subtilis. Algumas soluções biológicas possuem múltiplos modos de ação. Os lipopeptídeos produzidos por Bacillus subtilis QST713 passam a atuar na membrana celular das estruturas reprodutivas do fungo, provocando sua deformação e produzindo rupturas. O Bacillus subtilis também age por competição de espaço e nutrientes na superfície vegetal da planta e no solo, junto ao sistema radicular. Um dos diferenciais desse fungicida é a formulação inovadora com tecnologia Leafshield, que distribui o produto de forma mais rápida nas folhas, oferecendo maior eficiência e facilidade na pulverização. Se considerarmos o controle através do manejo integrado, percebemos que múltiplas técnicas são necessárias para atingirmos um manejo de controle adequado e eficaz, garantindo maior qualidade e rentabilidade da lavoura.

Agrivalle participará do 8º Fórum Brasileiro do Feijão

  A 8ª edição do Fórum Brasileiro de Feijões, Pulses e Colheitas Especiais chegou e será realizado entre os dias 11 e 14 de abril, em Cuiabá (MT). Além dos debates e palestras sobre Feijões e Pulses, o Fórum trará o 1º Encontro Latino-americano de Amendoim e Gergelim, abordando temas importantes referentes a essas culturas que ganham cada vez mais espaço entre os produtores brasileiros. Desde o início, o foco é compartilhar informações e fomentar o mercado de feijão, pulses e colheitas especiais.     Neste ano, entre os principais temas trazidos ao evento estão palestras sobre a revolução dos insumos biológicos, as oportunidades do mercado plant-based, agricultura regenerativa, perspectivas da tecnologia CRISPR, a importância da gestão da energia na agricultura irrigada, entre outros.   A ampliação na exportação e a diversificação de cultivares também estarão entre os assuntos em debate ao longo dos quatro dias de evento, que reúne os principais players da cadeia, desde produtores, passando por compradores, empacotadores, exportadores, agrônomos, entre outros.   A Agrivalle e nomes de destaque no cenário nacional estão confirmados para o 8º Fórum, como o meteorologista, Luiz Carlos Molion, o jornalista Alexandre Garcia, o representante da APEX, Marcio Rodrigues, o presidente do IBRAFE, Marcelo Eduardo Lüders, além de pesquisadores da Embrapa, do IAC e de outras instituições ligadas à pesquisa. Também estarão presentes parceiros do Ibrafe como a CEPTIS Agro, a R&S Blumos, o The Good Food Institute (GFI) e o Ministério da Agricultura, que participarão de debates.   As inscrições podem ser feitas pelo site https://app.virtualieventos.com.br/forumdofeijao/inscricao . Neste endereço, o participante também acompanha todas as atualizações sobre a programação do evento. O 8º Fórum do Feijão e Pulses é um evento híbrido. Presencial ou on-line você vai acompanhar toda a programação do maior evento de Feijões e Pulses do Brasil.

FERTILIZANTES – RUMO AO PNF EM 2022

fertilizantes

Os fertilizantes que usamos no Brasil são, em grande parte, importados da Rússia e de Belarus. Com isso, a invasão russa à Ucrânia trouxe preocupações a respeito do fornecimento do produto. A situação motivou o Governo Federal a lançar o PNF (Plano Nacional de Fertilizantes), que visa reduzir a dependência brasileira de importações do insumo. Para isso, ele dá atenção especial ao desenvolvimento de tecnologias adequadas ao ambiente tropical.  Como contamos no Boletim Agrivalle Markets 04, o plano traz oportunidades para bioinsumos e biomoléculas, remineralizadores, fertilizantes orgânicos e organominerais, entre outros. Além disso, deve trazer facilidades na política fiscal, linhas de financiamento, logística nacional etc. Com novas possibilidades à vista, é importante saber dos fatos e impactos relacionados ao  fornecimento destes produtos. O histórico da Agrivalle no desenvolvimento de bioinsumos permite que uma visão ampla do tema, que dividimos com você aqui. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO ATUAL NO CENÁRIO DOS FERTILIZANTES: FATOS E IMPACTOS ONDE ESTAMOS? ANÁLISE EXTERNA E INTERNA DADOS DE MERCADO: a produção do agro brasileiro cresce, e a origem interna de produtos não. Do consumo estimado em 42 milhões de t, cerca de 33 milhões são importados (80%).  ANDA: maiores consumidores mundiais são China, Índia e EUA. O Brasil é o quarto colocado, mas o maior importador de nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K), com parcelas de importação de 94% em K, 55% em P e 76% em N das necessidades; Brasil consome 8% do fertilizante mundial. 25% das nossas compras se originam no Leste Europeu. O Brasil tem solos pobres em comparação a seus concorrentes; A Rússia tem cerca de 16% de market-share nas exportações de fertilizantes. É muito forte na produção de nitrogenados (segundo exportador) e fosfatados e potássicos (terceiro maior). PROBLEMAS DE OFERTA: unidades na Ucrânia parando de produzir (Odessa Port Plant, que fazia cerca de 1 milhão de t de amônia parou por falta de insumos) e outras na Europa devido aos preços do gás. Gás subiu mais de 50% na Europa, impactando as produções locais de fertilizantes, principalmente os nitrogenados e fosfatados. Energia subindo, fábricas podem diminuir produção. PROBLEMAS DE TRANSPORTE: dificuldades de operação no Mar Negro e no corredor logístico da Lituânia, que teria fechado com o embargo, dificultando as exportações de Belarus. Risco de greve na ferrovia do Canadá preocupa, o que prejudicaria o abastecimento de K e N. Preços dos fretes internacionais voltam a crescer, com a explosão do petróleo.  PROBLEMAS DOS EMBARGOS E PAGAMENTOS: retirada da Rússia do sistema SWIFT dificulta o processo de trocas, mas existem alternativas (SPFS Russa e sistema da China). ESTOQUES NO BRASIL: seriam suficientes para três meses (níveis acima de anos passados – ANDA). Transporte de fertilizantes e entrada no Brasil, logísticas são complexas e muitas vezes operam no limite.  Nitrato de amônio do Brasil: quase tudo vem da Rússia. Cloreto de Potássio também será problema. Empresas no Brasil sem ofertas e sem listas de preços. Preços explodem: importações em janeiro e fevereiro foram de 5,25 mi t (8,2% a menos) mas o custo foi de US$ 2,8 bilhões (130% acima). Antecipação de compras está menor em 2022 (cerca de 30%); Ficam em xeque as políticas “just in time” e de especialização na produção; IMPACTOS EM GRÃOS: Preços altos estimularão o plantio e o aumento de áreas, mas tem o stress de insumos. Observar plantio nos EUA.  Continuidade da invasão e como serão as operações agrícolas na Ucrânia, afinal abril é início do plantio; Com embargos e dificuldades operacionais na Ucrânia, China pode vir buscar mais do Brasil; Graves impactos para a inflação no mercado interno, com custos de produção das rações explodindo e com isto prejudicando leite, carne, ovos e outros que dependem dos grãos. QUESTÕES DE INTERFERÊNCIA: Qual o tempo de duração da invasão, de sanções comerciais e seus impactos nas trocas globais? Petróleo a mais de USD 100/barril: quanto tempo dura e qual a reação da oferta? ATOS… AÇÕES NECESSÁRIAS NO CENÁRIO DOS FERTILIZANTES ESTRATÉGIAS DE CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO USO DE PRODUTOS ALTERNATIVOS: biológicos, biofertilizantes e outros receberão grande impulso; não só por todas as vantagens que já naturalmente apresentam, mas também agora por conta da escassez e altos custos dos insumos tradicionais. Mercado deve dar um boom! EFICIÊNCIA NO USO E APLICAÇÃO (TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO): Embrapa lança caravana técnica (FertBrasil) para ajudar a economizar US$ 1 bilhão em fertilizantes, com objetivo de aumentar de 60% para 70% a eficiência na forma de usá-los. Fortalecer a prática de análise de solo, incentivar agricultura regenerativa, treinamento para produtores, cooperativas e associações. Outra frente é na busca de alternativas para reduzir em 25% as importações até 2030. São cinco dimensões: biofertilizantes (bactérias, fungos e outras alternativas), organominerais (combinação de fertilizante mineral com fontes orgânicas/esterco), fertilizantes nano estruturados (liberação mais lenta e controlada dos nutrientes), agricultura de precisão (redução de desperdícios, aplicar apenas onde precisa) e condicionadores de solo com pó de rocha. INVESTIMENTOS NO BRASIL: acelerar produção de fertilizantes potássicos em MG (São Gotardo) de 1,2 milhão de t/ano no 3° tri deste ano para 3 milhões de t/ano, entre outros. INVESTIMENTOS EM P&D: startups e nanotecnologia para mais adubação foliar entre outras tecnologias receberão grande impulso. PLANO ESTRATÉGICO: – baseado em alguns grandes pilares: aumento da capacidade interna (o plano do Governo é o de reduzir a dependência de quase 85% para cerca de 45% em 30 anos, divididos em quatro principais tipos: os nitrogenados, os de fósforo, os potássicos, e os chamados de “cadeias emergentes” onde entrariam os biológicos; analisar as capacidades em países vizinhos e diversificar os países fornecedores mundiais. Potássio tem grandes reservas na Amazônia. Projetos na área de logística, licenciamento ambiental, arquitetura de investimentos, estímulos tributários. PREÇOS INCENTIVARÃO O AUMENTO DA OFERTA NO MÉDIO PRAZO. Em isto acontecendo, a oferta deve passar a demanda e derrubar os preços. FORNECEDORES ALTERNATIVOS (OUTROS PARCEIROS COMERCIAIS): para a safra de verão serão necessários 10 milhões de t de KCl – cloreto de potássio. Destas 3 milhões viriam da Rússia. Alternativa é o Canadá. Canadá é o maior

Agrivalle 04: abril de 2022 (ref. março de 2022)

Agrivalle Markets 04: abril de 2022 (ref. março de 2022)

E vamos ao nosso resumo dos fatos e números do agro em março e o que acompanhar em abril no setor. Na economia mundial e brasileira, o Boletim Focus do Banco Central (Bacen) de 14 de março indica que a Selic deve atingir 12,75% no final de 2022 e 8,75% em 2023, enquanto que o IPCA chegará a 6,64% e 3,70%, respectivamente.              O país deve apresentar uma singela melhoria em seu PIB (Produto Interno Bruto), com crescimento de 0,49% neste ano e 1,43% no próximo. Por sua vez, o câmbio deve ficar em R$ 5,30 ao fim de 2022 e R$ 5,21 no término de 2023.            Outras instituições financeiras são menos otimistas com o cenário de inflação. A XP acredita que o IPCA deva fechar este ano em 6,2%, resultante do choque de custos advindo dos conflitos no Leste Europeu. Com reflexos também em 2023, a taxa básica de juros está projetada em 3,8%, superior àquela esperada pelo Bacen. No cenário global, a Comissão Europeia anunciou projeto que visa a independência energética do bloco nos próximos anos, consequência dos desdobramentos da guerra entre Rússia e Ucrânia e dos possíveis impactos que restrições no fornecimento de gás natural podem trazer à Europa. O plano prevê substituição do gás natural pelo biometano, com a meta de dobrar para 35 bilhões de metros cúbicos a produção da fonte bioenergética até 2030.           Em março, na economia global, a grande variável é o tempo de duração da invasão russa na Ucrânia, pois os preços altos da energia podem roubar até 1% da expectativa de crescimento do PIB, ficando agora em cerca de 4%. Índice de preços de alimentos em março de 2022 No agro mundial e brasileiro, em fevereiro, o índice de preços de alimentos da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) alcançou 140,7 pontos, crescimento de 3,9% em relação a janeiro e de 24,1% em relação ao mesmo mês de 2021. O valor é também o maior já registrado, superando a máxima de fevereiro de 2011. Óleos vegetais e produtos lácteos seguem sendo os que lideram a alta. Milho, soja e algodão – safra brasileira em março de 2022 No 6° levantamento da safra brasileira de grãos em 2021/22, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) revisou a oferta total de 268,2 (fevereiro) para 265,7 milhões de t (março), queda de 0,9% em um mês, e mais um reflexo dos impactos do clima no campo. Em mais um mês, a soja foi a principal impulsionadora desta queda, com produção agora estimada em 122,8 milhões de t; 2,2% menor que o apontado em fevereiro e 11,1% a menos do que a produção de 2020/21.  Na cultura do milho, a oferta foi mantida nos mesmos níveis, em 112,3 milhões de t; volume que é 29,0% superior ao do ciclo passado, a depender de como será nosso desempenho produtivo na safrinha. A primeira safra de milho deve entregar 24,3 milhões de t, e a segunda, algo em torno de 86,2 milhões de t.  Por fim, no algodão em pluma, a estimativa está agora em 2,824 milhões de t, salto de 4,2% em um mês e 19,7% maior que a produção do ciclo passado. Aparentemente, o clima está favorecendo as lavouras, que se encontram em pleno desenvolvimento. Plantio milho soja algodão em março de 2022 No campo, o plantio do milho 2ª safra alcançou 87,4% das áreas totais previstas para o ciclo 2021/22 até o último dia 12 de março; contra 71,5% na mesma data de 2021. No Mato Grosso, principal estado produtor, o plantio está em reta final, com 98,1% das áreas já semeadas. Já a colheita do milho 1ª safra segue um pouco mais lenta, com progresso de 33,7% até 12 de março; há um ano era de 32,8%.  Na soja, a colheita havia alcançado 63,1% de progresso, contra 48,6% na mesma data do ciclo passado.  Por fim, o plantio do algodão foi concluído em todas as regiões produtoras e a colheita deve ser iniciada nos próximos dias. Os dados são da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Estimativas do USDA para a produção de grãos No cenário global, o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos) aponta novas estimativas para a produção de grãos em relatório divulgado no início de março. No milho, o órgão reviu a oferta global para 1.206,1 milhão de t; alta de 0,6% em relação ao relatório de fevereiro e de 7,3% em relação a produção de 2020/21.  Entre os principais países produtores, a oferta foi mantida nos EUA, China e Brasil em 383,9, 272,5 e 114,0 milhões de t, respectivamente. Na comparação com a safra passada, estes três países devem entregar 7,1%, 4,5% e 31,0% a mais do cereal. Na Argentina, a produção foi reduzida de 54,0 para 53,0 milhões de t, 1,8% menor.  Apesar do maior volume de produção global, o USDA estima estoques menores este mês – em 1,3 milhão de t – apontados agora em 300,9 milhões de t. Ainda assim, o volume armazenado do grão deve ser 3,2% superior ao registrado em 2020/21. Estimativas do USDA para a produção de soja Na soja, o USDA segue jogando para baixo as estimativas. Neste mês Em março, o departamento apontou a oferta em 353,8 milhões de t; em fevereiro estava em 363,9 milhões de t, ou seja, 2,8% menor este mês. Com isso, a produção da leguminosa será 3,4% menor que 2020/21. A redução é reflexo da baixa na oferta do Brasil, principal produtor, que tem produção estimada, agora (março), em 127,0 milhões de t, contra 134,0 de fevereiro e 138,0 de 2020/21. Dessa forma, nosso país deve entregar 8,0% a menos nesta safra.  Nos demais países, segue o cenário: EUA teve valores mantidos em 120,7 milhões de t; Argentina teve a produção reduzida de 45,0 para 43,5 milhões de t; e China segue com 16,4 milhões de t. Como consequência das baixas, os estoques da leguminosa devem ficar em torno de 89,9 milhões de t, 11,9 milhões de t a menos em relação a 2020/21,

Agrivalle 03: Março de 2022 (ref. fevereiro 2022)

Agrivalle Markets 03: Março de 2022 (ref. fevereiro 2022)

Vamos às reflexões dos fatos e números do agro em fevereiro e o que acompanhar em março. Na economia mundial e brasileira, o Boletim Focus (Bacen) de 4 de fevereiro, do Banco Central, trouxe as expectativas econômicas para este ano e o próximo, sendo: para o PIB (Produto Interno Bruto), espera-se um crescimento de 0,3% em 2022 e de 1,53% em 2023; já para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), a estimativa é de 5,44% este ano e em 3,50% no próximo ano; o câmbio deve ficar em R$ 5,60 no final de 2022 e em R$ 5,50 no final de 2023; e a taxa Selic deve fechar o ano em 11,75% e em 8,0% em 2023.O Fundo Monetário Internacional (FMI) reviu suas estimativas para o crescimento econômico mundial. Segundo a organização, o desempenho do PIB global em 2021 foi de 5,9%, e espera-se uma alta de 4,9% em 2022.Já o preço do petróleo segue firme devido à demanda forte, problemas logísticos e tensões geopolíticas. Goldman Sachs prevê alta até 2023, chegando a US$ 100 neste terceiro trimestre.De volta ao Brasil, estima-se que pouco mais de 50% dos R$ 300 bilhões distribuídos no programa de Auxílio Emergencial foram gastos em alimentos. O Auxílio Brasil em 2022 deve ter efeito semelhante, beneficiando o consumo no mercado interno. Fevereiro de 2022 para o agro No agro mundial e brasileiro, o índice de preços de alimentos da Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) voltou a crescer no primeiro mês de 2022 em 1,1%, atingindo 135,7 pontos, valor recorde para o indicador. O índice está 22 pontos acima do que foi constatado em janeiro de 2021. Óleos vegetais e laticínios puxaram a alta de fevereiro, com respectivos aumentos de 4,2% e 3,2%. Seguimos com o fantasma da inflação nos alimentos nos assombrando.Nas atualizações de fevereiro da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra brasileira de grãos 2021/22 foi revista de 284,4 (janeiro) para 268,2 milhões de t; redução de 5,7% em um mês, mas ainda 5,0% maior que a produção total no ciclo passado. A redução é resultado das fortes secas que afetaram importantes regiões produtoras, especialmente no sul do Brasil, além do excesso de chuvas em estados do Centro-Oeste. A principal alteração se deu para a cultura da soja, que caiu de 140,5 para 125,5 milhões de t, baixa de 10,7%. Com isso, a produção da oleaginosa deve ser 9,2% menor neste ciclo em comparação ao passado. Já o milho não sofreu variações significativas na nova estimativa, permanecendo com a produção total estimada em torno de 112,3 milhões de t, alta de 29,0% na comparação com 2020/21. Deste total, 23,4 milhões de t serão produzidos em 1ª safra e o restante – 87,9 milhões de t em 2ª ou 3ª safras. A área de milho 2ª safra também foi levemente reajustada para baixo em fevereiro (em 0,2%), agora estimada em 20,89 milhões de ha (+4,8%). Por fim, o algodão deve entregar 2,71 milhões de t de pluma (+15,0%) em uma área de 1,53 milhões de há (+12,1%).Cenário de queda na produção da oleaginosa é bastante crítico no Paraná, onde o Departamento de Economia Rural (Deral) já estima uma colheita de 12,83 milhões de t, uma queda de 35% frente à safra passada (19,8 milhões t) e de 38,9% em comparação à previsão do início da temporada (21 milhões de t). A estiagem castigou as lavouras do estado, sendo que apenas 36% delas estão em condições boas. Vamos torcer para uma reversão desse cenário.Em relação ao progresso das operações da safra atual, a Conab estima que até o dia 05 de fevereiro, 16,8% das áreas de soja já haviam sido colhidas no Brasil, contra 3,6% na mesma data do ciclo passado. Já a colheita do milho verão (1ª safra) está em 14,6%; era de 12,0% há um ano. Do lado do plantio, a semeadura da safrinha (2ª safra) do cereal registrou progresso de 22,4% até o momento, valor bem superior aos 4,1% no mesmo período de 2021. Vale lembrar que estamos dentro da janela ideal de plantio, a qual se estende entre janeiro e fevereiro, mas que a cada dia que se passa, o potencial produtivo pode ser reduzido em uma saca por hectare, segundo pesquisadores da Embrapa. Por sua vez, o plantio realizado fora do período ideal pode gerar riscos de perdas de até 100%.  Mesmo assim, estamos confiantes de que, se o clima ajudar, teremos bons resultados com o milho este ano. Por fim, no algodão, o plantio alcançou 79,6% da área total no país, contra 66,6% em 04 de fevereiro de 2021. Ritmo acelerado nas principais cadeias do agro brasileiro; no campo, os produtores estão dando um show, como sempre! O crédito rural  As contrações de crédito rural durante os sete primeiros meses do ciclo 2021/22 alcançaram o volume financeiro de R$ 174 bilhões, o que equivale a um crescimento de 31% frente ao mesmo período da safra passada, segundo dados do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento). Dentre as modalidades, o crédito de comercialização é aquele com maior crescimento (+69%), atingindo quase R$ 19,5 bilhões; custeio chegou a R$ 94,7 bilhões (+31%); investimentos a R$ 50,3 bilhões (+21%); e industrialização a R$ 9,5 bilhões (+25%). O segundo levantamento do Mapa  para o VBP (Valor Bruto da Produção Agropecuária) de 2022 traz uma estimativa de faturamento da atividade agropecuária de R$ 1,204 trilhão, valor 4,3% superior àquele obtido em 2021 (R$ 1,154 trilhão). As lavouras devem ser responsáveis pela geração de R$ 867,8 bilhões (+10,3%) em renda para o campo, enquanto a pecuária deve totalizar R$ 336,4 bilhões (-8,6%). Exportações do agronegócio brasileiro Com relação às exportações, começamos acelerando forte na largada do ano. O agronegócio brasileiro exportou cifra recorde de US$ 8,82 bilhões para o mês de janeiro, crescimento de 57,5% em comparação ao mesmo mês de 2021, segundo dados do Mapa. Esse resultado é sustentado tanto pelo aumento de preços (+19,0%) como pelo incremento do volume comercializado (+32,3%). A liderança na pauta exportadora segue sendo do complexo soja,

Os 4 Pilares da Agrivalle

Os 4 pilares da Agrivalle

O ciclo da vida é algo muito presente no cotidiano de quem mora no campo. Para nós, da Agrivalle, esta percepção é mais que fundamental. Nós acreditamos em Vida como fonte geradora de Vida e, sempre que repetimos tal frase, reafirmamos valores essenciais de nossa empresa. E nada representa mais esse mantra que a Agricultura do futuro, a Regenerativa. Nós acreditamos de tal forma nesse futuro, que ele inspira os 4 pilares fundamentais que seguimos em nossa operação. É assim, junto com nosso programa +Biota, que vamos criar a base para essa agricultura. Os quatro pilares da Agrivalle Tudo o que fazemos na Agrivalle – do desenvolvimento e pesquisa de produtos ao atendimento de clientes – é guiado por nossos pilares: Revitalização, Proteção, Potencialização e Ativação. Em nosso site, eles foram traduzidos através de nossos produtos. Cada um dos quatro reúne um grupo de bioinsumos relacionados a seu conceito. Revitalização Quem trabalha no campo sabe quão valioso é o solo. De fato, trata-se do maior patrimônio do produtor. Nesse sentido, a Revitalização é um pilar chave. Revitalizar a vida microbiana no solo é importante por muitos fatores. Além de disponibilizar mais nutrientes, auxilia na fixação de nitrogênio no solo e no combate a patógenos e nematóides. Criando, dessa forma, um ambiente mais propício tanto para o crescimento saudável da planta como para o seu enraizamento. Proteção Por todo o ciclo de vida das plantas, da semente à colheita, a Proteção é extremamente importante. A cada dia, esta demanda se apresenta numa grande diversidade de patógenos e nematóides. No entanto, só vamos, de fato, proteger nossa plantação se também estivermos atentos aos cuidados com o meio-ambiente. Sem dúvida, assegurar um solo saudável é sempre a melhor opção, desde que tenhamos consciência de que a sustentabilidade da lavoura anda de mãos dadas com a da Terra. Por isso, é tão importante contar com bioinsumos que tenham eficiência e ajudem a manter a sustentabilidade e promover o desenvolvimento e a rentabilidade do seu negócio. Potencialização Quando a necessidade no ciclo de desenvolvimento é trazer estímulos metabólicos que ajudem na atuação de outros micronutrientes, seguimos para outro pilar, o da Potencialização. Com isso, você vai atingir um aumento na produtividade. Em paralelo, verá uma melhora nos mecanismos de defesa durante todo ciclo de vida de sua plantação, seja na redução de pragas ou no suporte de adversidades climáticas. Ativação Já com o pilar de Ativação, o objetivo é buscar um complemento nutricional que seja capaz de ajudar no desenvolvimento vegetativo. Aqui, o foco é aumentar a resistência e, ao mesmo tempo, diminuir o estresse abiótico. Isso é possível porque, com a aplicação dos bioinsumos desse pilar, a planta não precisa gastar muita energia para buscar todos os nutrientes necessários para impulsionar o seu crescimento inicial. Assim, ela passa a dedicar toda a energia reservada nesse contexto, exclusivamente, para se desenvolver. Pilares em uma vida em ciclos Os 4 pilares da Agrivalle compõem um ciclo de vida, eles se complementam, e sempre retornamos de um para o outro. Então, vamos voltar ao pilar da Revitalização, tão essencial tanto na colheita como no plantio. Técnicas de Agricultura Regenerativa vêm sendo cada vez mais promovidas, principalmente para mitigar as mudanças climáticas com o armazenamento de carbono no solo. (Lembre-se que Créditos de Carbono já é uma realidade e uma oportunidade de fazer uma renda extra.) Para auxiliar nesse futuro, a Agrivalle vem trazendo inovações para o campo. Hoje, contamos com: mais de 800 cepas no nosso banco; um novo laboratório, que passa a ser um centro de inovação; a ampliação da fábrica, a fim de atender às demandas cada vez maiores; um time de especialistas, dentro e fora de campo, espalhando e colhendo conhecimento com empatia e transparência. Buscamos, com base em nossos pilares e no programa +Biota, ser a maior plataforma de bioinsumos no mundo e, assim, auxiliar a Agricultura do futuro. A regenerativa e sustentável. Nós da Agrivalle acreditamos nisso, vida gerando vida.

Qual a diferença entre cada sistema de cultivo?

Qual a diferença entre cada sistema de cultivo?

O sistema de cultivo que você escolhe para sua plantação gera uma série de repercussões, que vão do preço de seus produtos à emissão de gases de efeito estufa. Dessa forma, é imprescindível ter um conhecimento básico antes de tomar uma decisão definitiva. Sistema Agroflorestal (SAF) – a floresta integrada ao sistema de cultivo O sistema agroflorestal (SAF) é uma prática que combina cultivos agrícolas com espécies florestais. Tal combinação maximiza o uso efetivo de nutrientes, água e energia, produzindo alimentos de forma mais sustentável. O uso de árvores e a diversificação de espécies nos espaços de cultivo são técnicas que amenizam o microclima dos agroecossistemas, atraem a fauna local, promovem a reciclagem de nutrientes, a retenção de umidade no solo e a fixação de carbono. O cultivo de café é um bom exemplo de agrofloresta como sistema de cultivo. Contribui para uma redução de capinas e um amadurecimento mais lento do fruto, produzindo grãos maiores e aumentando seu valor de mercado. Agricultura orgânica – foco na sustentabilidade A agricultura orgânica é um sistema produtivo baseado no estabelecimento do equilíbrio da natureza, utilizando métodos naturais de adubação e controle de pragas e doenças, bem como de espécies e variedades de plantas não modificados geneticamente. Este sistema de cultivo utiliza, portanto, técnicas como adubação natural, compostagem, minhocultura e policultura. As condições para enquadramento como agricultura orgânica torna este processo de produção mais desafiador, já que está mais sujeito aos riscos naturais de uma plantação, como pragas de animais, mudanças no tempo, entre outros. Embora os benefícios trazidos pelo ecossistema sejam inegáveis, uma das desvantagens desse método é uma produção um pouco mais demorada, com maior variação no padrão dos produtos e em quantidades menores, o que faz seu preço final ser mais elevado. Agricultura regenerativa – sistema de cultivo que renova o solo Já a agricultura regenerativa, abrange sistemas de produção agrícola com o menor impacto possível no ambiente, na sociedade e na economia. Sua prioridade é a saúde do solo, base do sistema alimentar e pilar fundamental do futuro do planeta. Atua fortemente na regeneração do solo (aumentando a captura de carbono), no aumento da biodiversidade (especialmente entre os polinizadores – abelhas e borboletas), na melhoria do ciclo da água e no fortalecimento da vitalidade das terras agrícolas. Auxiliando, ainda, na mitigação das mudanças climáticas. Um exemplo deste sistema de produção desenvolvido no Brasil é a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Na mesma área, se produz alimento, fibra, madeira e até mesmo energia, aumentando, assim, a produtividade e o lucro do agricultor, além de diminuir o impacto ambiental e os custos de produção. Bioinsumos no apoio a um sistema de cultivo mais sustentável Nesses três contextos, o mercado de bioinsumos cresce de forma acelerada no Brasil, pois atua com eficácia na regeneração do solo, contribuindo para um aumento da produtividade, sem necessidade de aumentar a área de plantio. São produtos ainda mais eficientes, pois têm um efeito protetivo e preventivo, e são mais seguros, tanto para quem aplica, como para quem consome o que é produzido. Outro exemplo de sistema agrícola que vem se beneficiando da mudança no cultivo é o da cana-de-açúcar, que hoje caminha para um manejo de solo cada vez mais biológico, com o controle principalmente de nematóides, além de outras doenças e pragas do setor. Estima-se que este sistema, além de economizar bilhões de dólares ao Brasil, reduz entre 20% e 30% as emissões de gases de efeito estufa e, ainda, sequestra cerca de 8 toneladas de CO2 por hectare por ano. A adoção de modelos mais sustentáveis de produção, combinados com a utilização de bioinsumos, irão cada vez mais consolidar o Brasil como referência global em agricultura e produção sustentável de alimentos. Nós temos a chance de mostrar para o mundo que podemos não só produzir os melhores alimentos, como também desempenhar um papel relevante no combate às mudanças climáticas. E nós da Agrivalle estaremos juntos para ajudar nessa missão.