O Que Acompanhar no Agro em Dezembro?
Vamos às reflexões dos fatos e números do agro em novembro e a lista do que acompanhar em dezembro. Na economia brasileira seguimos com deterioração do cenário econômico, considerando os principais indicadores. O relatório Focus do Banco Central do Brasil (Bacen) de 16 de novembro trouxe expectativas para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de 2021 em 9,77%, e de 2022 em 4,79%. Já para o PIB (Produto Interno Bruto), espera-se um crescimento de 4,88% neste ano e de 0,93% em 2022. Para taxa Selic, o mercado espera 9,25% e 11,0%, respectivamente, e no câmbio, R$ 5,50 no final de 2021 e no final do próximo ano. Inflação de volta, juros altos, câmbio excessivamente desvalorizado e crescimento econômico bem mais fraco. Segundo a OMC (Organização Mundial do Comércio), o comércio global de mercadorias está desacelerando neste final de ano. Os cálculos do barômetro (mecanismo que mostra em tempo real a trajetória do comércio mundial) apontam valores de 99,5, contra 110,4 em agosto; lembrando que quando o valor está acima de 100, temos um crescimento acima da tendência esperada. Na conjuntura atual, o índice de componentes eletrônicos está em 99,6; o de transporte em contêineres em 100,3; o de matérias-primas em 100,00; e o de frete aéreo em 106,1 (único que permaneceu de forma relevante acima da tendência). Mas as perspectivas para a economia mundial no ano que vem se mantêm ao redor de 4,7%, o que é um bom número. Foi um mês de piora nos indicadores. No agro mundial e brasileiro, nas estimativas de novembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para safra global 2021/22, a produção de milho nos EUA foi revista de 381,5 (relatório anterior) para 382,6 milhões de t (+0,3%). A produção na União Europeia também foi acrescida, saindo de 66,3 milhões de t para 67,9 milhões de t (+2,4%). A Argentina de 53,0 para 54,5 milhões de t (+2,8%). Brasil e China tiverem seus números mantidos em 118 e 273 milhões de t, respectivamente. Com isso, a produção global do cereal deve ficar em 1.204,62 milhões de t; 7,6% maior que 2020/21. As estimativas para os estoques globais do milho estão em 304,4 milhões de t, um crescimento de 4,3% em relação ao ciclo passado. Na soja, o relatório de novembro indicou uma produção pouco menor nos EUA: de 121,05 milhões de t do relatório passado, para 120,4 milhões de t na nova previsão (-0,5%). A produção na Argentina também foi reduzida para 49,5 milhões de t (-2,9%); era de 51,0 milhões de t em outubro. No Brasil, a produção foi mantida em 144 milhões de t, alta de 4,3% em relação à 2020/21. Como resultado, a oferta global da oleaginosa deve ser de 384,01 milhões de t em 2021/22, crescimento de 4,8% em relação ao ciclo passado. Já os estoques finais devem ficar em 103,8 milhões de t, também acima da safra passada, em 3,7%. Ou seja, milho e soja vem vindo com bons crescimentos em relação à safra anterior. No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) estima que a produção de grãos da safra 2021/22 irá atingir 289,8 milhões de t, um incrível crescimento de 14,8% frente à temporada passada. Se tudo correr bem, teremos 37 milhões de t de grãos a mais. O salto na área produtiva também é impressionante, de 69 milhões de hectares na safra 2020/21 para quase 71,85 milhões nesta (+4,1%). Na cultura da soja, a produção deve totalizar recorde de 142 milhões de t (+3,4%), em uma área cultivada de 40,3 milhões de hectares (+3,5%). Já no milho, a primeira safra está estimada em 28,6 milhões de t (+15,7%), alcançando área cultivada de 4,35 milhões de hectares (+2,5%). No acumulado das três safras do cereal, projeta-se um crescimento de 15,7% no volume colhido, chegando a 116,7 milhões de t. Finalmente no algodão, espera-se uma produção de pluma 12,6% superior, somando 2,65 milhões de t, em consequência do aumento da área de plantio em 9,3%, que ficou em 1,5 milhão de hectares. Expectativas são altas para a consolidação de uma supersafra! Também segundo a Conab, até o final da primeira semana de novembro, 67,3% das áreas de soja no Brasil já haviam sido semeadas; contra 55,1% no mesmo período do ciclo 2020/21. O Mato Grosso, principal produtor da oleaginosa, é o estado com maiores avanços até aqui, com 96,0% do plantio já concluído. No milho verão, o progresso era de 54,4%, pouco acima dos 53,1% registrados na mesma data de 2020/21. O Paraná lidera os avanços, com 98,0% das áreas já plantadas com o cereal. Em outubro, as exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 8,84 bilhões, valor recorde para o mês (mais uma vez!), crescimento 10,0% em relação ao mesmo mês de 2020. Segundo o Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), a elevação nas receitas foi resultado de alta de 25,8% nos preços dos produtos, já que que os volumes caíram 12,5% no comparativo mensal. No top 5 dos produtos que mais arrecadaram, temos: na liderança, o complexo soja com US$ 2,47 bilhões (+75,7%), dos quais a soja em grão representou 70% (US$ 1,51 bilhão); na segunda posição estão as carnes, que exportaram US$ 1,51 bilhão (+3,6%), sendo que a carne de frango foi a fonte com maior participação, de 46,2% (a bovina, por sua vez, registrou queda de 31,6%, impacto das restrições nas importações da China); em terceiro, ficaram os produtos florestais, com US$ 1,20 bilhão (+17,3%); na quarta colocação aparece o complexo sucroalcooleiro, com vendas em US$ 910,9 milhões (-30,0%), setor que apresentou redução significativa nos embarques, especialmente pela queda de 28,6% nas vendas do açúcar; e fechando o top 5, em quinto, temos o café, que exportou US$ 606,7 milhões (+18,9%). As importações, por sua vez, somaram US$ 1,4 bilhão em outubro, crescimento de 16,7% em comparação com o mesmo mês de 2020. Como resultado, o agro brasileiro entregou um saldo positivo de US$ 7,44 bilhões (+8,8%). No acumulado de 2021 (janeiro – outubro), as exportações do agro brasileiro
Crise no fornecimento de insumos: momento do produtor se planejar.
A combinação entre químicos e biológicos pode ser a melhor aposta do produtor para a crise de suprimentos que se anuncia. A Agrivalle, empresa pioneira no segmento de bioinsumos no Brasil, tem acompanhado o avanço da crise de fornecimento de diversos insumos agrícolas, dentre eles os defensivos agrícolas químicos, e por isso traz um importante alerta ao produtor para que o mesmo garanta a produtividade na safra atual e na safrinha que em breve se inicia. A crise energética que afeta a Ásia vem impactando o fornecimento de matérias primas para alguns importantes defensivos químicos hoje utilizados na agricultura brasileira. Tradicionais empresas do setor já posicionaram seus clientes que não entregarão alguns produtos adquiridos no começo do ano para a corrente safra, e outras já sinalizam que podem ter problemas no fornecimento de produtos para a safrinha. Nesse sentido é necessário que o produtor busque alternativas para um melhor manejo da sua plantação para a safra atual e a próxima para não ter impactos em sua produtividade. Por essa razão, para o agricultor que possui todo produto necessário para a safra corrente na sua fazenda, mas não tem para a safrinha, uma alternativa é associar o uso de produtos químicos ao dos produtos biológicos nas duas safras. Dessa forma ele pode garantir um efetivo controle tanto para a safra atual quanto para a safrinha. O uso de produtos biológicos além de serem eficientes no controle de pragas e doenças, também podem contribuir aportando outros elementos à planta que proporcionam maior produtividade. Quando associados a produtos químicos, também reduz a pressão por resistência que esses alvos podem desenvolver com o passar das safras. Outros benefícios resultantes do uso de produtos biológicos é a recuperação de solos degradados, contribuindo com o aumento da disponibilidade de nutrientes essenciais para o crescimento das plantas. Sem dependência de matéria prima importada da China ou de outros países, a Agrivalle tem suas soluções totalmente fabricadas em sua planta industrial localizada no interior de São Paulo. Dessa forma a empresa é uma importante aliada do produtor nesse momento em que ele mais precisa. “Este é um momento que o agricultor precisa adotar uma estratégia inteligente de manejo de sua lavoura. Recomendamos nesse momento de crise a associação do uso de defensivos químicos ao de biológicos. Além de liberar parte dos produtos que seriam usados nesta safra para a safrinha que se aproxima, ele ainda poderá aproveitar todos os benefícios proporcionados por um produto biológico em sua lavoura” orienta Everton Molina Campos – Diretor de Marketing da Agrivalle. Atualmente no portfólio da Agrivalle, existem diversas soluções que podem atender às necessidades de manejo do agricultor rural associado a um produto químico, dentre eles: Shocker (biofungicida único e pioneiro na mistura de fungos e bactérias); Gr-inn e Auin (inseticidas à base de Metarhizium e Beauveria Bassiana). “Um dos destaques da empresa para o manejo químico e biológico é o Twixx-A, produto recentemente lançado pela Agrivalle, é o primeiro biofungicida multissítio com duas bactérias de fácil aplicação e com amplo espectro de controle para doenças foliares”, conta Everton. Como ação, Twixx-A proporciona controle e proteção, para que a planta esteja melhor preparada para o combate de patógenos, possuindo em sua composição, as bactérias (Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus amyloliquefaciens), que auxiliam no manejo de resistência de doenças como antracnose, mancha-branca e mancha-alvo. O manejo associando produtos químicos e biológicos não deve ficar apenas para essa safra como enfatiza Everton: “nos últimos anos, a falta ou a grande oscilação de preço de produtos químicos no mercado vem se tornando constante. Alguns anos atrás, a nova legislação ambiental da China culminou no fechamento de muitas fábricas poluidoras pelo governo, impactando no fornecimento de produtos para a agricultura brasileira. Esse ano o problema é a questão de energia! Qual será o próximo? Por essa razão é preciso que o produtor esteja aberto a utilizar novas formas de manejo, de forma a garantir a sanidade de sua lavoura, bem como agregar outros benefícios a todo ecossistema como é o caso dos produtos biológicos” finaliza. ATENÇÃO: Este produto é perigoso à saúde humana, animal e ao meio ambiente; uso agrícola; consulte sempre um agrônomo; informe-se e realize o manejo integrado de pragas; siga as orientações da bula para o descarte correto das embalagens e restos ou sobras de produtos; leia atentamente e siga as instruções contidas no rótulo e na bula ou faça-o a quem não souber ler; e utilize equipamentos de proteção individual. Venda sob receituário agronômico.
Conheça quatro curiosidades que você não sabia sobre os biológicos
Aliados do meio ambiente, quando utilizados contribuem para melhorar qualidade dos solos, da planta, do sistema como um todo e de sua regeneração. A demanda por redução do uso de químicos é crescente e a busca pela sustentabilidade e qualidade dos alimentos é cada vez mais solicitada pelo mercado consumidor. Nesta direção, o crescimento do uso de produtos biológicos como alternativa de controle e manejo sistema solo /planta passa a ter cada vez mais espaço. Diante deste cenário, a Agrivalle, empresa de bioinsumos, traz 5 curiosidades que você talvez ainda não saiba sobre biológicos. Solo: você já parou para pensar que o solo que plantou algo há décadas sofreu inúmeras interações até o presente momento? Que essas interações eram cada vez mais intensas e a reposição do que extraímos era cada vez mais escassa? Com o passar dos anos, a terra acaba entrando em desgaste e desequilíbrio microbiológico e por isso, é muito importante se atentar a regeneração do sistema solo, para que seja devolvida a terra microrganismos benéficos, que ajudem a reequilibrar o meu sistema, contribuindo para uma vertente regenerativa do solo e dessa forma, consiga-se um incremento produtivo; Controle: cada doença ou praga tem suas particularidades e para cada mecanismo de atuação nas plantas e no solo e a Agrivalle, estuda genomas de microrganismos que atuam no controle destes problemas na cultura, entregando soluções que possuam múltiplos mecanismos de atuação, se tornando uma forma mais eficaz de manejo. Combinação: a utilização de biológicos não impede que seja realizado um manejo entre químicos e biológicos. Dessa forma, a combinação e utilização concomitante é totalmente possível. Para que haja o manejo de resistência, os biológicos também são muito interessantes de serem utilizados, de forma que por atuarem em diversos pontos das pragas e doenças, eles podem ajudar se tornando mais um método de controle eficiente, preservando as moléculas químicas, das pragas e doenças adquirirem resistência Água: a utilização de produtos biológicos, podem ajudar que o solo esteja melhor estruturado criando uma biota saudável e oferecendo melhor nutrição para as plantas, dessa forma, os sistemas radiculares conseguem se fixar e desenvolver de forma que possam aproveitar melhor a água e nutrientes disponíveis no solo, em necessidade hídrica excessiva. Além disso, os biológicos também têm em sua composição ferramentas que ajudam a reduzir o estresse.
Banco de genomas de microrganismos é promessa de novas tecnologias de controle
Agrivalle em parceria com o Instituto Senai de Inovação em Biossintéticos – SENAI CETIQT realizou o estudo de duas linhagens de bactérias e, este ano, pretende estudar cerca de mais 15 dentro de um projeto que promete ampliar ainda mais as informações do banco de microrganismos. Agrivalle realizou um estudo em parceria com SENAI CETIQT para o sequenciamento, montagem e anotação de duas linhagens de bactérias. Este é um fragmento de um projeto ainda maior que tem como principal objetivo ampliar o conhecimento genético do banco de culturas da empresa. “Podemos imaginar os microrganismos como um dispositivo que possui código-fonte com uma infinidade de informações e, quando estudadas, faz com que a gente compreenda melhor como ele funciona e quais são características que não conhecíamos, e que podem nos levar à novas rotas de atuação de microrganismos. Através destas informações também conseguimos compreender mecanismos de ação e desenvolver novas tecnologias, bem como outras possibilidades de aplicação biotecnológica de um determinado microrganismo”, explica Iron Amoreli, pesquisador da Agrivalle. O projeto tem grande importância, por seu potencial de geração, visualização e aplicação da informação genética. Uma vez que é possível ter as informações do genoma completo de certa bactéria, constitui-se um banco genômico mais bem consolidado de tal maneira que, quando necessário, o pesquisador pode acessar estas informações para criar e delinear soluções para o campo de forma mais eficiente. Velocidade é a principal palavra que este estudo permitirá. Ao observar uma característica de uma praga ou doença e, já se tendo informação potencial sobre o que poderia controlá-la, basta buscar no banco de culturas o que há de microrganismos estudados que podem apresentar a combinação ideal para a solução e realizar testes mais ágeis na fase de prospecção de ativos. “Ganhamos velocidade e ganhamos vazão. Este tipo de triagem de características do potencial biotecnológico facilita muito quando vamos desenvolver uma nova prova de conceito, produto ou solução, além dos novos insights. Afinal, olhar mais de perto a cadeia completa de DNA de uma bactéria e microrganismo pode ser a chave para a descoberta de características que, sem este estudo, talvez nunca poderíamos saber. Além disso, a informação genômica abre um campo de exploração nas áreas de edição gênica e Biologia Sintética, que são territórios de inovação que a empresa está desenvolvendo”, explica Isabella Kitano, pesquisadora da Agrivalle. A grande importância e relevância da triagem completa de DNA é a informação. Ao todo a Agrivalle já possui o genoma de 6 microrganismos, mas tem planos de expansão, através de parcerias como a realizada com o SENAI CETIQT, para criar uma plataforma e expandir de forma rápida e mais otimizada a informação genômica do banco. E, por isso, a meta é de que nos próximos 1 a 2 anos sejam quadruplicados os números de genomas. Como explicado por Iron, o sequenciamento hoje em dia é muito mais simples de ser feito, seguido de sua montagem, anotação em banco de dados e publicação científica. O que leva mais tempo são as etapas de bioinformática, compreendendo a montagem e anotação. Um perfil completo de uma bactéria pode levar por volta de 6 meses para ser concluído. “E por isso, em nossa nova etapa do projeto, que está em andamento, teremos acima de 15 linhagens em rotas de sequenciamento para serem estudadas nos próximos meses”, finaliza.
Agrivalle, controlada pela Tarpon, amplia fronteiras
Empresa de biológicos já vende para países como Paraguai e Angola. Pouco mais de um ano após ter seu controle adquirido pela gestora Tarpon, a Agrivalle, que atua no segmento de insumos biológicos, deu os primeiros passos no mercado internacional. Em meio à ampliação de sua estrutura fabril, ao desenvolvimento de novos produtos e ao reforço de suas equipes, a empresa, com sede em Salto (SP), começou a exportar. Foram vendidas para países como o Paraguai soluções com foco em cereais, além de produtos para milho, soja e feijão em Angola, na África. A conquista de espaço no exterior faz parte dos planos de expansão dos negócios traçados até 2025, com a objetivo de ampliar o faturamento para o patamar de R$ 1 bilhão. A agricultura tropical é mais “desafiadora” do que a temperada e a subtropical, afirmam executivos da companhia, e estar nesse ambiente é um fator que pode contribuir para estudos e fornecimento de tecnologias e soluções a outros países. “Temos estudado muito como nos posicionar em outros mercados. Podemos atuar diretamente, com as equipes, ou até mesmo considerar aquisições”, afirma Edsmar Resende, diretor de novos negócios da Agrivalle. Crescimento acelerado O segmento de biológicos vem crescendo a um ritmo acelerado no Brasil – cerca de 30%, em média, nos últimos cinco anos -, embora ainda represente uma fatia de apenas 2,5% do mercado total de defensivos, incluindo os químicos. Além disso, é extremamente fragmentado. Na safra 2019/20 os defensivos biológicos movimentaram mais de R$ 1 bilhão no país, segundo a consultoria Spark. A introdução de espécies exógenas em ambientes é um cuidado importante neste segmento, comenta uma fonte. Por isso, há uma série de regulamentações específicas a seguir nos negócios com outros países. Muitas pragas, no entanto, existem em vários pontos do globo, com diferenças de severidade. Para essas e outras missões, a Agrivalle conta com 15 pesquisadores liderados pelo fitopatologista e nematologista Eduardo Bernardo, diretor de P&D e cofundador da empresa. Até o fim do ano, a ideia é trazer ao menos mais cinco especialistas. O laboratório também vai aumentar, de 300 para quase 1,5 mil metros quadrados A mudança de local deverá ocorrer em novembro. “O foco do trabalho é o universo de microrganismos – ou seja, soluções de proteção às culturas utilizando fungos, leveduras e bactérias, entre outros”, explica Bernardo. Os organismos são coletados na natureza, isolados e transformados em produtos, de modo que não deixem resíduos prejudiciais a animais pessoas. Em um país rico em ecossistemas como o Brasil, a companhia reúne atualmente um banco genético com cerca de 770 microorganismos catalogados, que são a base do desenvolvimento de novas soluções para as lavouras. A atuação é ampla e abraça cereais, café, cana-de-açúcar e hortaliças. Com os estudos ganhando ritmo, o plano na Agrivalle é encaminhar 31 novas soluções (ou defensivos biológicos) para registro no Ministério da Agricultura até o fim do ano, o primeiro passo para a aprovação de um lançamento. O volume de registros em 2021 corrobora o ritmo agressivo da empresa nessa nova fase pós-Tarpon. Apenas o número de novas soluções a encaminhar é quase igual ao total do portfólio da companhia até 2020 – quando somava 52 itens entre defensivos biológicos, biofertilizantes e bioestimulantes. Em outras frentes de negócios, a empresa, criada há 18 anos, está investindo aproximadamente R$ 30 milhões para ampliar em seis vezes sua fábrica de Indaiatuba, no interior paulista, que passará a ter 80 mil metros quadrados. O time comercial dobrou, para 100 pessoas. Embora o foco geográfico no Brasil seja todo o país, desde o ano passado houve um crescimento expressivo sobretudo no Sul e no Nordeste. Por Érica Polo — De São Paulo, 23/08/2021 05h01.
Agrivalle realiza parceria com laboratório Nemavasf para apoiar o controle de nematoides
O recém inaugurado laboratório Nemavasf no sertão pernambucano, pretende, com esta parceria, apoiar o produtor no controle de nematoides e incrementar a produtividade das culturas
Lançamento do novo biofungicida no próximo dia 15 de julho de 2021
Biofungicida multissítio é a nova aposta da empresa que apoiará no controle de doenças foliares e possui amplo espectro de ação. A Agrivalle, empresa pioneira no segmento de bioinsumos no Brasil, lança no dia 15 de julho o Twixx-A®, o primeiro biofungicida multissítio com associação de duas bactérias, que proporcionam amplo espectro de controle para doenças foliares nas culturas da soja, milho, feijão e algodão. Na ocasião, a liderança da companhia estará presente, além do convidado especial, Roberto Rodrigues, que atualmente atua como coordenador do Centro de Agronegócio da FGV e embaixador Especial da FAO para as Cooperativas. Com uma composição inédita, Twixx-A® proporciona amplo espectro de controle para doenças foliares combatendo e preparando a planta contra o ataque de patógenos. Em sua composição, são encontradas duas bactérias (Bacillus amyloliquefaciens e Bacillus amyloliquefaciens), que auxiliam o manejo de resistência de doenças para o combate da Antracnose, Mancha Branca e Mancha-alvo. Agrivalle traz em seu DNA a inovação em produtos biológicos, pensando sempre na necessidade do produtor, que hoje é carente de alternativas no manejo de fungicidas multissítios protetores. Twixx-A® vem de maneira sustentável atuar nesse controle para a proteção dos cultivos, ajudando as plantas a expressarem o máximo potencial genético de produção. O evento de lançamento do novo fungicida acontecerá no dia 15 de julho, às 17h00 (horário de Brasília) e será transmitido pelo canal do Youtube da Agrivalle Brasil e também pelas redes sociais (Facebook e Youtube) do Canal Rural. ATENÇÃO: ESTE PRODUTO É PERIGOSO À SAUDE HUMANA, ANIMAL E AO MEIO AMBIENTE; USO AGRÍCOLA; VENDA SOB RECEITUÁRIO AGRONÔMICO; CONSULTE SEMPRE UM AGRÔNOMO; INFORME-SE E REALIZE O MANEJO INTEGRADO DE PRAGAS; SIGA AS ORIENTAÇÕES DA BULA PARA O DESCARTE CORRETO DAS EMBALAGENS E RESTOS OU SOBRAS DE PRODUTOS; LEIA ATENTAMENTE E SIGA AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NO RÓTULO E NA BULA OU FAÇA-O A QUEM NÃO SOUBER LER; E UTILIZE OS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL
Agrivalle apresenta o impacto da sustentabilidade para o sojicultor em novo webinar
A terceira edição do Agro em Debate acontecerá no dia 18/05 e contará com a participação somente de mulheres que atuam no desenvolvimento do café no agronegócio.
Thales Facanali, realiza entrevista para o Programa Bem da Terra
Gerente de Desenvolvimento de Mercado, Thales Facanali, em entrevista para o Programa Bem da Terra no dia 11 de maio de 2021.
Agrivalle realiza webinar sobre a sustentabilidade na produção de café
A terceira edição do Agro em Debate acontecerá no dia 18/05 e contará com a participação somente de mulheres que atuam no desenvolvimento do café no agronegócio.