O plantio de soja é um dos pilares do agronegócio brasileiro, sendo uma atividade que, de maneira geral, se adapta bem a diferentes condições climáticas. Ainda assim, como acontece com outros grãos e plantas, podemos identificar alguns pontos críticos da sojicultura.
Já falamos que conhecer as pragas e doenças da cultura da soja é uma questão imprescindível, mas a lição não estaria completa sem o entendimento de fatores que acabam por contribuir com a incidência de patologias que ameaçam a plantação.
Ao identificar os pontos críticos da sojicultura, o agricultor passa a contar com um trunfo considerável, uma contribuição poderosa para que os esforços empenhados no plantio – da semeadura à colheita – resultem em grãos com alto padrão de qualidade e, consequentemente, bons lucros.
Identificando pontos críticos da sojicultura
São muitos os fatores que podem afetar a produtividade de uma plantação de soja. Já falamos, das pragas e doenças mais recorrentes neste tipo de lavoura. Dessa vez, vamos tratar de pontos críticos da sojicultura, aspectos cruciais para, antes mesmo do plantio, prevenir problemas e proteger a área de cultivo da ação de patógenos prejudiciais.
Tendo isso em mente, relacionamos três pontos de atenção: manejo, ciclo de crescimento e nutrição.
Manejo
A criação de condições favoráveis ao cultivo da soja – assim como em tantas outras culturas – começa no planejamento do manejo, seguindo nas ações ao longo de cada etapa de crescimento da planta.
Aqui, antes de tudo, as particularidades do terreno e da espécie a ser plantada ditam os procedimentos. A ideia é promover uma relação equilibrada, onde o solo e toda a dinâmica em torno dele contribuam com solução de pontos críticos da sojicultura.
Naturalmente, a qualidade da terra é condição básica. Já do ponto de vista estrutural, é preciso considerar os riscos que a erosão e a compactação podem trazer à lavoura de soja.
Paralelamente, para amenizar os efeitos dos pontos críticos da sojicultura, é indispensável realizar uma verificação atenta a fim de assegurar que a área de plantio está livre de pragas. Lembrando que a soja não responde bem ao excesso de agrotóxicos, por isso, o ideal é optar por bioinsumos sempre que possível.
Mais uma ação de manejo que a soja compartilha com outros cultivos é a rotação de culturas, sempre com cuidado para, nos intervalos, ocupar um solo com plantações que mantenham as condições favoráveis para o próximo ciclo do grão. Também é preciso considerar que estamos falando de uma cultura de ciclo duplo, ou seja, que pode ser cultivada em duas safras durante o ano, o que exige precauções extras.
Por fim, a alta densidade de plantio pode favorecer a proliferação de patógenos, além de dificultar o acesso dos agentes de controle biológico às plantas afetadas, agravando pontos críticos da sojicultura.
Ciclo de crescimento
Podendo sofrer alterações de acordo com a região e as condições climáticas, o ciclo de crescimento da soja chega a variar de 100 a 160 dias, o que é considerado longo na agricultura. De fato, existem variedades de ciclos mais curtos, conhecidas como “soja de ciclo precoce”, mas, hoje, vamos nos concentrar nas espécies tradicionais.
O que torna o ciclo de crescimento um dos pontos críticos da sojicultura é a suscetibilidade provocada pelo tempo, especialmente considerando que o período de exposição da planta pode superar o de uma estação climática.
Da semeadura à colheita, à medida que os dias passam, a soja é submetida a uma considerável variedade de situações. Quanto mais tempo passa no campo, maior é a probabilidade da planta ser afetada por fatores desgastantes e estressantes, como variações climáticas, pragas, doenças, competição entre plantas daninhas e outros problemas que podem afetar a produtividade.
Nutrientes e água
O cultivo da soja requer alta disponibilidade de nutrientes e água. A mínima deficiência de tais elementos, sobretudo em alguns períodos, pode levar a desequilíbrios, abrindo as portas para diferentes ameaças à lavoura e, até mesmo, potencializando a carga dos pontos críticos da sojicultura.
Para o desenvolvimento de grãos de qualidade, o cardápio é vasto e exigente, com destaque para macronutrientes como nitrogênio (N), fósforo (P) e potássio (K). A soja precisa, ainda, de cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S), bem como micronutrientes, incluindo zinco (Zn), ferro (Fe), manganês (Mn), cobre (Cu) e molibdênio (Mo). Tudo isso precisa chegar à planta de forma balanceada, o que exige, entre outras medidas, monitoramento dos níveis de nutrientes no solo, com suplementação sempre que necessário.
Assim como outros grãos, a soja é sensível à deficiência de água. O estresse hídrico é ainda mais preocupante quando ocorre em estágios críticos do desenvolvimento, como no crescimento vegetativo e de formação de vagens. Nestes contextos, há riscos reais de redução na produtividade, com queda no número e no tamanho dos grãos – em casos extremos, podem ocorrer perdas significativas na colheita.
Aliados do sojicultor
A soja é um grão único e multifacetado, cheio de particularidades. Quando olhamos para elas com mais atenção, conseguimos ampliar a assertividade no tratamento dos pontos críticos da sojicultura. Nesse sentido, a multifuncionalidade dos insumos biológicos é uma grande aliada do produtor.
Um bom exemplo disso é o Algon, que traz, em sua formulação, nutrientes essenciais para a soja – N e Mg – e oferece segurança para seu desenvolvimento vegetativo. O Profix, por sua vez, é um nematicida microbiológico capaz de atuar no controle da praga em diferentes estágios de vida, mas sua ação na biota do solo vai além, contribuindo com a distribuição de água para a planta.
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